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Ação na Justiça questiona estágio de filho de Covas no governo de SP

Tomás Covas foi contratado como estagiário a convite do governador João Doria; juiz ainda não decidiu sobre o processo

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Tomás Covas se filia ao PSDB
1 de 1 Tomás Covas se filia ao PSDB - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo – Um homem ajuizou uma ação popular na Justiça contra a contratação de Tomás Covas, filho do ex-prefeito Bruno Covas, como estagiário no governo de São Paulo. A vaga foi oferecida pelo governador João Doria (PSDB).

Na ação, o advogado William David Singer Faintych, de Ponta Grossa (PR), lembra que, em 12 de janeiro, foi editado o Decreto 654.633, que prevê medidas de redução de gastos com pessoal, e uma delas é a suspensão da admissão de estagiários até o fim de 2021.

Doria contratou Tomás Covas por meio da ONG Comunitas, através de parceria firmada entre o governo e a organização. De acordo com a assessoria de imprensa do governo, o jovem de 16 anos vai passar por diversas secretarias durante o estágio.

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Tomás e Doria
O vice-governador Rodrigo Garcia em evento de filiação de Tomás Covas ao PSDB.
PSDB realizou encontro com a militância para marcar filiação de Tomás Covas, filho de Bruno Covas.
O governador João Doria, em evento de filiação de Tomás Covas ao PSDB.
Evento do PSDB teve discursos pedindo João Doria como presidente e Rodrigo Garcia como governador de São Paulo em 2022.
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Tomás Covas, João Doria, governador de São Paulo, e Bruno Araújo, presidente nacional do PSDB.

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O vice-governador Rodrigo Garcia em evento de filiação de Tomás Covas ao PSDB.

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PSDB realizou encontro com a militância para marcar filiação de Tomás Covas, filho de Bruno Covas.

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O governador João Doria, em evento de filiação de Tomás Covas ao PSDB.

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Evento do PSDB teve discursos pedindo João Doria como presidente e Rodrigo Garcia como governador de São Paulo em 2022.

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Para o autor da ação, essa contratação “fere o princípio da legalidade, pois contraria expressamente um decreto estadual que veda a contratação de estagiários até 31 de dezembro de 2021”.

Além disso, argumenta o advogado, fere o princípio da impessoalidade, “pois o Governo de São Paulo em parceria com a Requerida ONG Comunitas poderia realizar a contratação de qualquer jovem, que seja filho quem sabe de um porteiro, gari, motorista de ônibus, agricultor”, mas “deu preferência a contratação como estagiário de um rapaz que é filho do falecido prefeito da capital de São Paulo, amigo pessoal e parceiro político de João Doria”.

Ao fim, pede que seja concedida liminar para proibir Doria de contratar Tomás como estagiário.

Em 25 de agosto, o juiz Randolfo Ferraz de Campos, da 14ª Vara de Fazenda Pública, determinou que o Ministério Público de São Paulo (MPSP) se manifeste. Ainda não houve manifestação. Depois disso, o juiz deve decidir sobre o pedido.

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