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Abril Vermelho: Caiado mobiliza a polícia para impedir invasões do MST

O governador de Goiás afirma que as forças de Segurança Pública do estado estão mobilizadas para monitorar a movimentação de membros do MST

atualizado

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O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), afirmou que o estado não vai permitir ocupações pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). “Não vai ter invasão”, disse Caiado.

A fala de Caiado é feita no contexto do “Abril Vermelho”, uma mobilização nacional que visa a ocupar propriedades que são, no entendimento do MST, improdutivas.

Caiado disse que a segurança pública do estado está fortemente mobilizada para impedir o trânsito de pessoas que integram o MST. “Estamos com força de segurança e inteligência, vamos bloquear ônibus que estão indo para invasão.” A afirmação foi feita ao jornal O Globo.

O trabalho de inteligência, afirma o governo, fez com que uma mobilização com 250 pessoas para ocupar parte da Usina CBB fosse frustrada. A estrutura fica em Vila Boa de Goiás, no Entorno do Distrito Federal.

O governador goiano afirmou que o monitoramento das movimentações do MST no estado é feito por meio do Comando de Operações do Cerrado da Polícia Militar do Estado de Goiás (PM-GO).

O “Abril Vermelho” é uma referência ao assassinato de 21 trabalhadores rurais, em 17 de abril de 1996, no município de Eldorado de Carajás, Sul do Pará. A celebração integra a “Jornada Nacional de Lutas em Defesa da Reforma Agrária”, que neste ano apresenta o tema: “Ocupar para o Brasil Alimentar”.

Balanço

A última atualização apresentada pelo MST, divulgada na segunda-feira (15/4) afirma que houve 24 ocupações em 11 estados e foram mobilizadas mais de 20 mil famílias.

Na segunda-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lançou na segunda-feira (15/4) o programa Terra da Gente. A iniciativa visa a ampliar e dar celeridade à reforma agrária no país. No evento, Lula afirmou acreditar ser possível distribuir terra “sem muita briga”.

“Isso não invalida a continuidade da luta pela reforma agrária. Mas o que nós queremos fazer é mostrar aos olhos do Brasil o que a gente pode utilizar sem muita briga. Isso sem pedir para ninguém deixar de brigar”, disse o chefe do Executivo.

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