Abin foi utilizada para monitorar promotora do caso Marielle, diz PF
PF deflagrou, nesta quinta (25/1), operação para apurar o uso ilegal de software de espionagem na Abin
atualizado
Compartilhar notícia
A Polícia Federal (PF) identificou que a promotora responsável pela investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes foi monitorada ilegalmente por agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
A PF deflagrou, nesta quinta-feira (25/1), a Operação Vigilância Aproximada, que apura a utilização ilegal de softwares de espionagem para monitorar autoridades.
“Em outra oportunidade, novamente, ficou patente a instrumentalização da Abin para monitoramento da promotora de Justiça do Rio de Janeiro e coordenadora da força-tarefa sobre os homicídios qualificados perpetrados em desfavor da vereadora Marielle Franco e do motorista que lhe acompanhava, Anderson Gomes”, explica o documento.
A corporação identificou o funcionamento de uma organização criminosa “com intuito de monitorar ilegalmente pessoas e autoridades públicas invadindo aparelhos e computadores, além da infraestrutura de telefonia”.