metropoles.com

“Abertura de cassação de Jairinho será por unanimidade”, diz vereador

A abertura do procedimento, para o presidente do Conselho de Ética da Câmara de Vereadores, Alexandre Isquierdo (DEM), está prevista para 2ª

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Divulgação – Câmara dos Vereadores
Alexandre Isquierdo, presidente do Conselho de Ética da Câmara de Vereadores do Rio
1 de 1 Alexandre Isquierdo, presidente do Conselho de Ética da Câmara de Vereadores do Rio - Foto: Divulgação – Câmara dos Vereadores

Rio de Janeiro – “A representação para a abertura do processo de cassação do vereador Jairinho será por unanimidade”, acredita o presidente do Conselho de Ética da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, Alexandre Isquierdo (DEM), em entrevista exclusiva ao Metrópoles. Padrasto de Henry Borel, de 4 anos, o médico e parlamentar Jairo Souza Santos Junior, o Dr. Jairinho (sem partido), e a mãe Monique Medeiros estão presos sob suspeita de envolvimento na morte do menino, no dia 8 de março.

A reunião dos sete membros do Conselho de Ética está prevista para a próxima segunda-feira (26/4). Os vereadores receberam a cópia completa do inquérito sobre o caso Henry da 16ª DP (Barra da Tijuca). Nunca na história do parlamento carioca um vereador foi submetido a um processo de cassação.

“O inquérito é robusto com 500 laudas de depoimentos e laudos. Estamos perplexos. Não há complacência e nem corporativismo. A nossa representação será conjunta. O Jairinho era pessoa de bom trato, mas é um crime bárbaro”, afirmou Isquierdo, pai de três filhos.

Ele ressaltou que a Casa agiu rápido ao suspender o salário de Jairinho, excluí-lo como membro do Conselho e da Comissão de Justiça e Redação, a mais importante do parlamento.

Rito

Para instaurar o processo, o Conselho vai encaminhar a representação à Mesa-Diretora. Em até três dias, tem que ser enviado à Comissão de Justiça e Redação para avaliação jurídica. De volta ao Conselho é escolhido um relator, Jairinho é comunicado para se defender e são ouvidas testemunhas. Para o vereador ser cassado são necessários 34 votos dos 51 parlamentares. A votação está prevista para ser aberta.

Henry morreu no dia 8 de março. Monique e Jairinho alegaram acidente doméstico, mas laudos comprovaram morte violenta.

Em entrevista ao Metrópoles, o pai do menino, Leniel Borel foi taxativo: “Jairinho não é maluco. É psicopata lúcido, assassino”.

6 imagens
Monique Medeiros, mãe de Henry Borel
Dr. Jairinho, padrasto do garoto
Dr. Jairinho é acusado pela morte do enteado, Henry
A mãe do menino, Monique Medeiros, foi presa, também sob suspeita de participar da morte
1 de 6

Henry Borel Medeiros com o pai, Leniel Borel de Almeida Júnior

Reprodução redes sociais
2 de 6

Aline Massuca/Metrópoles
3 de 6

Monique Medeiros, mãe de Henry Borel

Aline Massuca/Metrópoles
4 de 6

Dr. Jairinho, padrasto do garoto

Aline Massuca/Metrópoles
5 de 6

Dr. Jairinho é acusado pela morte do enteado, Henry

Aline Massuca/Metrópoles
6 de 6

A mãe do menino, Monique Medeiros, foi presa, também sob suspeita de participar da morte

Aline Massuca/Metrópoles

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?