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“A vingança de Lula”: em vídeo, Dallagnol culpa petista pela cassação

Deputado federal cassado, Deltan Dallagnol também responsabiliza ministro Gilmar Mendes, do STF, pela perda do mandato no TSE

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
Deltan Dallagnol durante palestra - Metrópoles
1 de 1 Deltan Dallagnol durante palestra - Metrópoles - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Após ter o mandato cassado por unanimidade pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) divulgou nas redes sociais um vídeo acusando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de ter se “vingado” após sua perda de título na Câmara dos Deputados. Além de Lula, Dallagnol também culpa o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Veja:

 

Mais cedo, o governo federal de Lula divulgou uma peça de propaganda em formado de um Power Point para celebrar feitos do governo, em uma clara referência à apresentação do então procurador da Lava Jato, que acusava Lula de liderar uma quadrilha.

Governo ironiza power point
Governo divulga ações em formato de Power Point, ironizando Deltan Dallagnol

“O Governo segue trabalhando para melhorar a vida da população, com programas como o Brasil Sorridente, Mais Médicos, Bolsa Família, entre outras conquistas. Temos convicção de que ainda temos muito trabalho pela frente, é só o começo da união e reconstrução de um Brasil melhor”, acompanhava a imagem.

Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou, na noite de terça-feira (16/5), a validade do registro de candidatura do deputado federal e ex-procurador da Lava Jato.

Os ministros da Corte consideraram que Dallagnol pediu exoneração do cargo de procurador do Ministério Público para escapar de julgamento, no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), que poderia impedi-lo de concorrer às eleições de 2022. Assim, os magistrados consideraram que o ex-procurador da Lava Jato frustrou a aplicação da lei.

O julgamento ocorreu em um recurso apresentado pela Federação Brasil Esperança, formada pelos partidos PT, PCdoB e PV, contra decisão da Justiça Eleitoral do Paraná. A alegação principal foi de que o então candidato não poderia concorrer à eleição de 2022 devido a pendências de sindicâncias e reclamações administrativas no CNMP. Para o grupo de partidos, que também representou, Deltan não poderia concorrer por causa da insegurança jurídica provocada.

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