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A uma semana do Copom, Gleisi diz que taxa de juros é “indecente”

Presidente do PT voltou a criticar o presidente do Banco Central, Campos Neto. Gleisi pediu um choque na Selic, a taxa básica de juros

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Gleisi Hoffmann Felipe Neto
1 de 1 Gleisi Hoffmann Felipe Neto - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

A uma semana da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, voltou a disparar críticas ao presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, e chamou a atual taxa básica de juros, a Selic, de “indecente”. Gleisi é a principal voz dentro do PT a fazer críticas ao Banco Central e ao chefe da autoridade monetária, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Em publicação feita nesta terça-feira (29/10), Gleisi disse que o presidente do BC defende o corte recursos dos investimentos e dos programas que atendem a população e os aposentados, “para satisfazer o insaciável mercado financeiro”. “Que tal dar um choque na Selic, baixando essa taxa de juros indecente, responsável pelo crescimento da dívida pública, que é hoje o maior problema fiscal do Brasil?”, completou a deputada.

Em setembro, o Copom — colegiado composto pelo presidente e mais oito diretores (quatro deles indicados por Lula) — decidiu, por unanimidade, elevar a Selic para 10,75% ao ano, em um novo ciclo de alta de juros, que não ocorria há dois anos. Há expectativa de que a taxa seja elevada para 11,25% ao ano na próxima reunião.

Além disso, o mercado financeiro projeta novas elevações na taxa de juros até o fim deste ano. Segundo as estimativas, a Selic subirá dos atuais 10,75% ao ano para 11,75% ao ano até o fim de 2024.

Campos Neto está prestes a deixar a presidência do BC — seu mandato termina em dezembro de 2024. Além da próxima reunião do Copom, que ocorrerá nos dias 5 e 6 de novembro, haverá mais uma reunião neste ano, nos dias 10 e 11 dezembro.

No início de outubro, o nome indicado pelo presidente Lula para chefiar o BC pelos próximos quatro anos (2025-2028), Gabriel Galípolo, foi aprovado pelo Senado Federal. Ele assumirá em 1º de janeiro do ano que vem.

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