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A premiê canadense, Lula explica cautela sobre eleições na Venezuela

“O mais importante é mantermos a América do Sul livre de conflitos, com prosperidade e harmonia”, afirmou Lula para Justin Trudeau

atualizado

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Presidente da Repúplica Luiz Inácio Lula da Silva durante agenda de governo - Metrópoles
1 de 1 Presidente da Repúplica Luiz Inácio Lula da Silva durante agenda de governo - Metrópoles - Foto: <p>Hugo Barreto/Metrópoles<br /> @hugobarretophoto</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div> </p>

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou, nesta terça-feira (13/8), com o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau. A reunião ocorreu por telefone e, nela, ambos destacaram a necessidade por transparência do processo eleitoral na Venezuela.

“O mais importante é mantermos a América do Sul livre de conflitos, com prosperidade e harmonia”, afirmou o brasileiro. Lula também frisou os esforços do Brasil em cooperação com a Colômbia e o México para a “normalização da situação política” na Venezuela.

A necessidade de cautela em reconhecer qualquer resultado das eleições no país latino-americano seria por, segundo Lula, um “histórico de erros da comunidade internacional” com a Venezuela.

Essas inadequações seriam as sanções sofridas pela nação e o reconhecimento de Juan Guaidó como presidente do país.

Na ligação, o presidente brasileiro aproveitou ainda para convidar Trudeau para a reunião de governos democráticos contra o extremismo, que deverá ser realizada às vésperas da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em setembro nos Estados Unidos.

Eleição

Desde a eleição na Venezuela, o governo brasileiro evita fazer declarações sobre algum vencedor no pleito. A posição inicial era de aguardar as atas eleitorais para averiguar se é legítima a reeleição de Nicolás Maduro.

Celso Amorim, assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, acompanhou o dia da eleição na Venezuela e falou à GloboNews ser “necessário algum tipo de conversa de mediação”, já que o opositor Emundo González contesta o resultado.

Lula e Maduro eram aliados de longa data, mas o presidente brasileiro iniciou um afastamento quando o mandatário venezuelano subiu o tom ao ameaçar um “banho de sangue” caso perdesse nas urnas.

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