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PF: ex-comandante da Aeronáutica envolve Torres no plano golpista

O militar afirmou que Anderson Torres, ex-ministro da Justiça, dava embasamento jurídico para Jair Bolsonaro decretar estado de defesa

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Ex-secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres depõe na 11ª reunião da CPMI do 8 de Janeiro no congresso nacional - metrópoles
1 de 1 Ex-secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres depõe na 11ª reunião da CPMI do 8 de Janeiro no congresso nacional - metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Em depoimento de cerca de 10 horas à Polícia Federal (PF), o brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Junior, ex-comandante da Aeronáutica, afirmou que Anderson Torres, ex-ministro da Justiça, era a cabeça por trás do embasamento jurídico na trama golpista.

De acordo com o brigadeiro, o ex-ministro dava embasamento jurídico para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) decretar estado de defesa ou de sítio. A informação é da coluna de Bela Megale, do jornal O Globo.

A expressão “estado de defesa” chamou a atenção dos investigadores da PF por também estar presente na chamada “minuta do golpe” encontrada, no ano passado, em um armário na casa de Torres.

Prevista na Constituição Federal, a medida é um regime excepcional que pode ser acionado pelo presidente da República, com o objetivo de preservar ou restabelecer a ordem pública ou a paz social, em locais restritos e dirigidos.

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General Freire Gomes
Anderson Torres em CPMI
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O brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Junior, ex-comandante da Aeronáutica

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Anderson Torres em CPMI

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Militar estava na reunião da “minuta do golpe”

Assim como o general da reserva Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército, Baptista Junior confirmou ter participado da reunião para tratar da “minuta do golpe”.

No entanto, durante o debate com os chefes das Forças Armadas, o brigadeiro disse que se posicionou contra a medida.

Baptista Junior rejeita fraude nas eleições

O militar reforçou aos investigadores que não teria acontecido fraude nas eleições presidenciais, tendo em vista as conclusões do relatório militar sobre as urnas eletrônicas.

Baptista Junior ainda teria afirmado a Bolsonaro que não houve fraude no pleito de 2022.

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