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A mando de empresária, grupo invade fazenda e acaba preso na Chapada

Segundo a polícia, propriedade está em disputa judicial; além do valor da fazenda, interesse se dá pela exploração turística do local

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1 de 1 imagem colorida caminhonete invasao fazenda chapada - Foto: Divulgação/PCGO

Goiânia – Uma empresária é suspeita de contratar seguranças para invadir uma fazenda, avaliada em milhões de reais, e ameaçar o caseiro do local, em Alto Paraíso de Goiás, na região turística da Chapada dos Veadeiros. De acordo com a polícia, sete pessoas invadiram a propriedade a mando da mulher, mas acabaram presos.

A invasão ocorreu no domingo (20/8) na região do Vale da Lua. Um vídeo mostra o momento em que suspeitos chegam à propriedade em uma caminhonete. Veja as imagens:

 

Fazenda de milhões

De acordo com o delegado José Antônio Sena, que investiga o caso, a propriedade milionária é alvo de uma disputa para ver quem é o real proprietário. Segundo ele, o objetivo da tentativa de invasão era que a empresária já pudesse desfrutar do local e usufruir da exploração turística.

Conforme o delegado, entre os sete detidos estavam um policial militar da reserva do Distrito Federal, um guarda civil municipal e um instrutor de tiro da Guarda Civil Municipal de Planaltina de Goiás. Após serem levados para a delegacia, apenas um dos sete suspeitos ficou preso, por porte ilegal de arma.

Ainda de acordo com José Antônio, os suspeitos detidos pela invasão contaram em depoimento que foram contratados pela empresária para permanecer nessa posse. Segundo eles, esse contrato teria sido estipulado em um valor mensal. O delegado ainda contou que as pessoas envolvidas contaram que faziam parte de uma empresa de segurança do Distrito Federal e que estavam “somente prestando um serviço”.

Eles devem responder pelos respectivos crimes funcionais e demais delitos correlatos as atitudes deles. Já a pessoa que contratou deve ser investigada por ser a mandante desses delitos.

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Mais armas apreendidas
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Grupo que invadiu a propriedade foi preso

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Mais armas apreendidas

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Violência

Segundo boletim de ocorrência, os suspeitos foram até o local em veículos particulares, mas com uso de sirene e giroflex. Ao chegarem à propriedade, abordaram os caseiros e “disseram que eram policiais e estavam no local para cumprir um mandado de reintegração de posse”.

De acordo com o delegado, no momento da invasão, que teve o emprego de violência, os caseiros pediram a documentação e entraram em contato com a “possuidora do local”, que seria a patroa deles. De imediato, a mulher acionou a Polícia Militar de Goiás, e os suspeitos saíram da chácara com “rumo incerto”.

Quando os policiais chegaram, iniciaram patrulhamento intensivo e localizaram o grupo próximo a uma rodovia. A polícia explicou que investiga o caso para saber se, de fato, houve pagamento e a contratação desses servidores para a invasão e de que forma isso aconteceu.

Em nota, a Polícia Militar do Distrito Federal informou “que tomou conhecimento do fato e deu início às providências para abertura de procedimento de apuração das responsabilidades do policial. O fato foi registrado na Delegacia de Polícia de Alto Paraíso de Goiás”.

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