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A horas da greve prometida, caminhoneiros preveem fracasso

Grupo de motoristas promete parar as atividades no país a partir das 5h desta 2ª feira, mas lideranças da greve de 2018 rejeitam movimento

atualizado

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1 de 1 caminhoneiros - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Sem adesão dos líderes que encabeçaram a greve da categoria em 2018 que parou o país, um grupo de caminhoneiros promete suspender as atividades em todo o Brasil a partir das 5h desta segunda-feira (16/12/2019). A greve havia sido anunciada anteriormente por um dos representantes da classe, Marconi França.

No último dia 8, Marconi divulgou vídeo nas redes sociais em que anunciava a paralisação e indicava o apoio da Central Única dos Trabalhadores do Rio de Janeiro (CUT-RJ) e de representantes nos estados. A aproximação com entidades de esquerda, no entanto, esvaziou ainda mais o movimento.

Segundo França, a principal pauta é o aumento do preço do combustível.

A greve, entretanto, ao que tudo indica, está mais no desejo de Marconi França e aliados do que nas boleias país afora. A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) informou, por meio de nota, que consultou entidades de representação legal dos caminhoneiros e disse não apoiar a paralisação.

“Esclarecemos que todos os movimentos que reflitam os interesses coletivos legítimos da categoria sempre receberão o apoio da CNTA, com respeito à ordem pública, às instituições, às leis e à sociedade como um todo”, informou.

Nome forte da categoria no Paraná, Wallace Landim, o Chorão, negou que haja uma grande movimentação de caminhoneiros. Para ele, “há um movimento político atrás disso”.

A greve, contudo, tem respaldo de algumas entidades. O movimento recebeu apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL).

“Entendemos que a pauta dos companheiros caminhoneiros é legítima e daremos todo o apoio a essa paralisação nacional”, afirmou o presidente da CNTTL, Paulo João Estausia.

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