“A dor da perda é muito grande”, diz irmã de influencer morta após cirurgia
Liliane Amorim tinha 26 anos e deixa um filho de 6 anos. Família diz que mulher teve intestino perfurado em dois locais durante operação
atualizado
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A irmã da influencer Liliane Amorim, que morreu nesse domingo (24/1) após realizar uma lipoaspiração mal sucedida, lamentou a partida precoce da jovem.
Liliane tinha 26 anos e deixa um filho de 6 anos. O velório foi realizado também no domingo, em Juazeiro do Norte, no Ceará. As informações são do G1.
“A dor muito grande da perda, por ela ser uma pessoa muito jovem, o filho que ela deixa, que vai crescer sem a mãe agora. É muito difícil”, disse a irmã, Fabíola Amorim.
O corpo de Liliane foi levado, na manhã desta segunda-feira (25/1), para a sua cidade natal, Afogados da Ingazeira, no sertão pernambucano, onde será sepultado.
Segundo familiares da influencer, ela teve o intestino perfurado em dois locais diferentes durante a cirurgia estética.
A advogada da família, Isabel Solto, informou que todas as medidas estão sendo tomadas. “A família e a sociedade clamam por justiça. Nós temos que levar em consideração que é uma mãe que está indo embora, é uma filha, uma irmã, e para que outras vidas não sejam ceifadas como a dessa jovem, pra isso, a gente já está tomando todas as medidas cabíveis”, destaca a advogada.
Suposta negligência
O médico Benjamim Alencar, responsável por realizar o procedimento cirúrgico, foi denunciado à Polícia Civil pelo ex-companheiro da influencer, Bernadino Neto, por suposta negligência e imperícia na condução da lipoaspiração e do tratamento pós-cirúrgico da paciente.
Liliane realizou uma lipoaspiração no dia 9 de janeiro e recebeu alta no dia seguinte, mesmo com dores no abdômen, dificuldade para se alimentar e mal-estar. Como as dores ficaram mais fortes, ela foi internada em um hospital particular no dia 15.
Segundo Bernadino, a mulher “era tratada com desdém, como se estivesse sendo fraca, corpo mole”. Ele contou ainda que conversou com o médico depois da cirurgia e o cirurgião afirmou que “a condição da paciente seria fruto de sua postura, não de erro médico”.