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8/1: veja os alvos de mandado de prisão na 19ª fase da Lesa Pátria

Cinco pessoas são alvo de mandado de prisão pela Lesa Pátria. Há um mandado de busca e apreensão para Léo Índio

atualizado

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Matheus Veloso/Metrópoles
Manifestantes bolsonaristas invadem a Esplanada dos Ministérios e promovem atos de vandalismo e terrorismo em prédios públicos. Na imagem, eles invadem Congresso Nacional e destroem parte inferior do gramado, entrando em confronto com a polícia lesa pátria - Metrópoles
1 de 1 Manifestantes bolsonaristas invadem a Esplanada dos Ministérios e promovem atos de vandalismo e terrorismo em prédios públicos. Na imagem, eles invadem Congresso Nacional e destroem parte inferior do gramado, entrando em confronto com a polícia lesa pátria - Metrópoles - Foto: Matheus Veloso/Metrópoles

A 19ª fase da Operação Lesa Pátria foi deflagrada pela Polícia Federal (PF) na manhã desta quarta-feira (25/10). Doze pessoas são investigadas, e 13 mandados de busca e apreensão e cinco mandados de prisão preventiva foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e cumpridos pela PF.

Léo Índio, primo dos filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro por parte de mãe, é alvo de um dos 13 mandados de busca e apreensão.

Os mandados de prisão são para:

  • José Carlos da Silva
  • Walter Parreira
  • César Guimarães
  • Fabrízio Colombo
  • Luiz Antônio Vilarde

A operação acontece no Distrito Federal e nos estados de Mato Grosso, São Paulo e Rio de Janeiro.

Quem é quem

  • José Carlos da Silva
2 imagens
Nas eleições municipais de Cuiabá, ele conseguiu ficar como suplente de vereador
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Zé do Renascer durante os atos golpistas do 8/1

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Nas eleições municipais de Cuiabá, ele conseguiu ficar como suplente de vereador

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Conhecido como Zé do Renascer, José Carlos é alvo de mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva, expedidos pelo STF e cumpridos pela PF. Ele residia em Cuiabá, Mato Grosso. O homem aparece nas imagens veiculadas pela internet do 8 de Janeiro, durante a invasão do Congresso Nacional.

José Carlos também foi candidato a vereador nas eleições municipais de 2016 e 2020. Na última, o Zé do Renascer conseguiu ficar como suplente de vereador na Câmara Municipal de Cuiabá.

  • Walter Parreira

Imagem colorida de Walter Parreira, investigado pelo 8/1 - Metrópoles

Walter, que tem 62 anos, aparece em vídeo de antes dos ataques golpistas e também durante os atos antidemocráticos do 8 de Janeiro – no caso de 8/1, ele é filmado próximo ao local em que um policial da cavalaria sofreu agressões. O investigado morava em Santos (SP) e foi um dos organizadores das caravanas rumo a Brasília.

Ele teria sido um dos 35 organizadores de manifestações a favor do ex-presidente Jair Bolsonaro na Baixada Santista.

  • César Guimarães – morador de Cuiabá (MT)
  • Fabrízio Colombo

Mora em Cáceres (MT). É policial rodoviário federal (PRF) e, inclusive, alvo de um processo do ex-diretor-geral da PRF Silvinei Vasques, em novembro do ano passado.

  • Luiz Antônio Vilarde – morador de Cuiabá (MT).

Os crimes investigados pela Lesa Pátria

Os investigados estão espalhados pelo país, nas cidades de Cuiabá (MT), Cáceres (MT), Santos (SP), São Gonçalo (RJ) e em Brasília (DF). Os possíveis crimes são de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido e crimes da lei de terrorismo.

O objetivo da operação é apurar os envolvidos de incitar, participar e fomentar os fatos ocorridos em 8 de janeiro deste ano, quando o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal foram invadidos por indivíduos que promoveram violência e dano generalizado contra imóveis, móveis e objetos das instituições. A estimativa é que os danos causados ao patrimônio público no dia em questão cheguem a R$ 40 milhões.

Em nota enviada ao Metrópoles, a defesa de Leo Índio informou que, “no início do inquérito, já houve um mandado de busca e apreensão emitido em desfavor dele, e nada foi encontrado. Não é novidade alguma. O nome dele foi incluído no inquérito que apura os atos infracionais do dia 08/01, e até o presente momento, inobstante o pedido da defesa de acesso ao STF aos termos do inquérito, ainda não foi autorizado”.

Lesa Pátria permanente

De acordo com a instituição, as investigações seguem com a Operação Lesa Pátria, que se torna permanente. De tempos em tempos, há atualizações em relação ao número de mandados judiciais expedidos, pessoas capturadas e foragidas.

A última fase da Lesa Pátria deflagrada pela PF havia sido no fim de setembro, quando foram cumpridas as fases 17ª e 18ª. Entre os alvos da 18ª fase, estava um general da reserva. Na 17ª, foram expedidos três mandados de prisão preventiva e 10 mandados de busca e apreensão.

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