Até pênis de boi: 17 toneladas de carne imprópria são recolhidas no ES
Polícia Civil do Espírito Santo encontrou em empresa 17 toneladas de restos de carne que abastecia o mercado clandestino
atualizado
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A polícia e outras autoridades do Espírito Santo realizaram uma operação contra o comércio de carnes armazenadas de forma irregular e imprópria para o consumo humano. O caso aconteceu em uma empresa, que não teve o nome divulgado, de Guarapari.
Foram encontradas 17 toneladas de restos animais. As investigações apontam que o comércio atuava abastecendo o mercado clandestino.
Alguns alimentos, como tendão, pulmão e até pênis bovino, estavam guardados irregularmente.
A ação foi executada pela Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), com a Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon) e em conjunto com o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) e com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SFA/ES).
Eduardo Passamani, titular da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor, contou sobre o destino das carnes.
“O material deveria ser retirado do açougue, supermercado ou frigorífico e encaminhado diretamente para a uma empresa que faz farinha para ração animal, não pode ser vendido para consumo humano. Agora, vamos tentar identificar mais uma vez para onde estava indo. A suspeita é que frigoríficos estavam usando para fazer embutidos”, relata.
Caso antigo em empresa de carne
Conforme investigação, a mesma empresa já havia sido alvo de mandado de busca e apreensão em 2022. Autoridades encontraram 50 toneladas de restos de carne.
“Na época, nós identificamos uma empresa em que era recolhido restos de animais, misturavam com outros produtos e revendiam de forma clandestina”, explica.