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10 frases que definem Jorge Bastos Moreno e a falta que ele irá fazer

O jornalista morreu à 1h desta quarta-feira (14/6), de edema agudo de pulmão decorrente de complicações cardiovasculares

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1 de 1 moreno - Foto: Kácio Pacheco/Metrópoles

A morte precoce do jornalista Jorge Bastos Moreno, aos 63 anos, atingiu em cheio o coração de muitas personalidades que o conheciam. Moreno morreu à 1h desta quarta-feira (14/6), de edema agudo de pulmão decorrente de complicações cardiovasculares.

O colunista do jornal O Globo tinha mais de 40 anos de carreira e era um dos mais renomados repórteres políticos do Brasil.

A história brilhante no jornalismo facilmente é reconhecida por quem acompanhava o trabalho de Moreno. Mas, entre os amigos e colegas, ele é definido por palavras que vão além da função jornalística.

Veja as 10 frases que definem quem foi Jorge Bastos Moreno e entenda o quanto ele irá fazer falta ao jornalismo e ao país.

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Gilberto Gil, cantor e compositor: "Meu amigo Jorge Bastos Moreno, sempre rodeado de amigos, da laje ao cafofo, você vai fazer falta. Muita falta"
Carolina Dieckmann: "Eu vou morrer de saudade. Poxa, vem de vez em quando nos meus sonhos, pra me contar uma boa, dizer como você está? Te prometo ser uma boa moça, me cuidar direitinho e nunca mais comer farofa com feijão sem você no pensamento"
Carlos Andreazza, comentarista da Jovem Pan: "Fui leviano com Jorge Bastos Moreno uma vez. Eu me enfezara com algo que ele havia escrito. Reagi de modo excessivo - estúpido mesmo. Conversamos. Me desculpei. Ele aceitou. Aceitou de verdade. Porque, logo depois, me convidaria para ser entrevistado em seu programa na TV. Estivemos juntos apenas duas vezes, portanto. Ele foi generoso comigo em ambas. Poderia ter fechado portas para mim, mas, de alguma maneira, as abriu. Sou-lhe grato. Que Deus o tenha em bom lugar"
Michel Temer, presidente da República: "Arguto observador, irônico com maestria, crítico ferino, insistente apurador de fatos e bastidores, Moreno construiu uma das carreiras mais brilhantes e respeitadas nas redações do país"
Ancelmo Gois, colunista do O Globo: "Moreno foi um sedutor, talvez o maior que eu conheci. Imagino como era difícil para uma fonte negar uma notícia para ele. Era irresistível"
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Andréia Sadi, repórter da GloboNews e amiga de Jorge Bastos Moreno: "Falava mais com Moreno do que com qualquer outra pessoa. Todos os dias, mil vezes ao dia. Ele amava telefone (eu odeio, era prova de amor). Nossa relação era de falar a verdade na cara, de falar tudo que pensa sobre o outro e sobre os outros. Sem filtro, sem censura. De contar segredos de liquidificador que começavam sempre assim: "Você jura que não vai nunca falar pra ninguém?" "Fala logo que eu tenho que entrar no ar!!" E lá se somavam confidências que prometemos levar para outras vidas"

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Gilberto Gil, cantor e compositor: "Meu amigo Jorge Bastos Moreno, sempre rodeado de amigos, da laje ao cafofo, você vai fazer falta. Muita falta"

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Carolina Dieckmann: "Eu vou morrer de saudade. Poxa, vem de vez em quando nos meus sonhos, pra me contar uma boa, dizer como você está? Te prometo ser uma boa moça, me cuidar direitinho e nunca mais comer farofa com feijão sem você no pensamento"

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Carlos Andreazza, comentarista da Jovem Pan: "Fui leviano com Jorge Bastos Moreno uma vez. Eu me enfezara com algo que ele havia escrito. Reagi de modo excessivo - estúpido mesmo. Conversamos. Me desculpei. Ele aceitou. Aceitou de verdade. Porque, logo depois, me convidaria para ser entrevistado em seu programa na TV. Estivemos juntos apenas duas vezes, portanto. Ele foi generoso comigo em ambas. Poderia ter fechado portas para mim, mas, de alguma maneira, as abriu. Sou-lhe grato. Que Deus o tenha em bom lugar"

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Michel Temer, presidente da República: "Arguto observador, irônico com maestria, crítico ferino, insistente apurador de fatos e bastidores, Moreno construiu uma das carreiras mais brilhantes e respeitadas nas redações do país"

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Ancelmo Gois, colunista do O Globo: "Moreno foi um sedutor, talvez o maior que eu conheci. Imagino como era difícil para uma fonte negar uma notícia para ele. Era irresistível"

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Luis Erlanger, jornalista e escritor: "O compadre Moreno criou estilo diferenciado de fazer jornalismo político. E também era um craque na arte de fazer amigos. Não conseguimos concretizar o sonho de escrever juntos um livro e de montar a peça sobre dona Mora. E foi me devendo um pacu recheado de farofa. Estou viajando, não vou poder me despedir dele. Um dos grandes. É insubstituível."

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Valdo Cruz, jornalista da GloboNews: "Uma palavra que eu posso definir Moreno é generosidade"

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Mariana Godoy saiu da RedeTV! e agora está na Band

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Pense na relação sempre complexa entre políticos e jornalistas em razão das próprias características da atividade desses últimos. Cobram, criticam, atacam, muitas vezes nos expõe…. Só a compreensão democrática e o respeito ao contraditório permitem essa convivência que é a maior riqueza de uma sociedade livre. Pense agora em alguém que consegue ler sua alma, entender seu espírito, que você gosta com sinceridade e que vc sabe que gosta de você mas isso não impede em nada que venham as críticas. Pense em uma crítica e uma cobertura das coisas da política com irreverência, com um toque pessoal, com uma “maldade” respeitosa. Pense em alguém que, vez por outra, lhe passa uma descompostura pública e você não conseguir sentir um pingo de raiva. Pior! Acabava até concordando…. Era assim com o jornalista Jorge Bastos Moreno que nos deixou essa madrugada. Na última vez que estive com ele foi em uma passagem pelo Rio no carnaval, no dia do desfile das campeãs. Passei em sua casa para bater papo e comer um Cozido da Carlúcia. Como se com ele existisse conversa “inocente”…. Você achava que estava jogando conversa fora e o jornalista estava ali, atento e pronto para capturar uma novidade. Contei para ele uma conversa que tinha tido com o ex-presidente Lula prestando pêsames pelo falecimento de Dona Marisa e “inocentemente” contei uma passagem engraçada da conversa imaginando que nunca ia ser notícia. Que nada! Moreno estava atento a tudo e tive a honra (pq ñ?) de inaugurar seu “cantinho do Moreno”. A notícia não era para sair e não tinha que sair mas com o Moreno era assim: ele captava, interpretava e lá estava nas páginas de O Globo. E a gente não ficava nem com raiva. Nesses tempos tão estranhos do Brasil, de ódios e desrespeito ao contraditório ele vai fazer muita falta. E a conversa “jogada fora” na “cumplicidade” de um não vazamento vai deixar muitas saudades. Que seu espírito e força permaneçam entre nós.

Uma publicação compartilhada por Eduardo Paes (@eduardopaes) em

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