Atividade física pode ser aliada no combate a diabetes
Segundo o Atlas do Diabetes, no Brasil há cerca de 13 milhões de diabéticos. Manter-se ativo pode te ajudar a fugir dessa
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atualizado
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Quem vê o estudante Juan Caballero Rodrigues, de 21 anos, treinando todos os dias na Bodytech Sudoeste não imagina o sufoco que ele passou há alguns anos. Aos 16 sua mãe percebeu algo estranho, no banheiro que Juan usava, surgiram formigas. “Ela me levou para fazer um exame de sangue e no mesmo dia o laboratório ligou pedindo que eu fosse a um endocrinologista, que diagnosticou a diabetes”, conta. Ele acrescenta que passou cinco dias na UTI porque estava com baixa oxigenação sanguínea.
A volta para casa também não foi fácil. “Não tinha coragem de aplicar a insulina e tinha que pedir a outras pessoas que me ajudassem”, afirma. “Com o tempo, a diabetes começou a fazer parte da minha rotina diária e graças a minha paixão pelo esporte eu consigo controlar a minha glicose. Mantenho uma alimentação saudável também”, acrescenta.
Hoje, Juan vai a academia todos os dias. Ele faz questão de fazer atividades aeróbicas duas vezes por semana.
Mas qual a importância da atividade física?
Nesta quarta-feira, 14 de novembro, é lembrado o Dia do Diabetes. A data visa conscientizar a população sobre a doença, que atinge 387 milhões de pessoas em todo o mundo (13 milhões só no Brasil), de acordo com o Atlas do Diabetes. Conforme a entidade, esse número deve aumentar mais de 150% até 2035.
Já uma pesquisa do Ministério da Saúde, revelou que entre 2006 e 2016 os casos da comorbidade cresceram 61,8%, junto ao número de obesos, que subiu 60%.
Bruno Guilhen Ribeiro, instrutor de musculação da Bodytech Sudoeste, explica que o alto índice está associado aos hábitos de vida diários, principalmente a falta de exercício e má alimentação. “O exercício físico é o principal tratamento não farmacológico, que por meio de efeitos crônicos, previne ou retarda o diabetes e suas complicações diante da melhora da
capacidade física”, pontua. Ele complementa, “a prática gera uma melhora nos perfis lipídico, controle glicêmico e na redução da resistência à insulina, aumentando os efeitos cardioprotetores e diminuindo os índices de mortalidade”.
Para Ribeiro, o treinamento adequado proporciona importantes adaptações metabólicas, neuroendócrinas e cardiovasculares, trazendo, dessa forma uma melhora na qualidade de vida.
“Diabéticos que realizam treinamento resistido (exercícios realizados contra resistência gerada por meio de estímulos e/ou sobrecargas através de halteres, barras, anilhas e que tem como consequência o ganho de força, potência e resistência) associado à atividades aeróbicas apresentam um aumento na sensibilidade à insulina, redução na dose diária, melhora do VO2máx e diminuição das complicações crônicas, além da redução dos valores da pressão arterial”, ressalta. De acordo com ele, um planejamento de treino adequado para essa população depende de uma boa manipulação do volume e da intensidade da atividade, situações que diferem para cada tipo de diabetes.
“Por fim, a prática de atividade física ainda é o melhor tratamento para o controle e regulação das taxas hormonais e controle glicêmico”, finaliza.
Movimente-se
Já foi o tempo em que ir à academia era chato e duradouro. Hoje, a Bodytech oferece modalidades curtas e eficientes para a queima de gordura, ganho de massa e entre diversos outros benefícios, sem atrapalhar a rotina cansativa do brasiliense.
A academia têm modalidades rápidas como o Peak 12, um treino intervalado que possibilita alto gasto calórico em apenas 12 minutos. Além do Cardio Burn, Knouckout (modalidade Boxe Studio) e HIIT Run, que podem ser feitas em 30 minutos.