Mario Frias, secretário de Cultura, corre o risco de ser cancelado
Serviçal de Bolsonaro está se tornando um incômodo para ele
atualizado
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Da viagem a Moscou e a Budapeste, na Hungria, com uma esticada a Varsóvia, na Polônia, Mario Frias, secretário especial da Cultura do governo federal, foi cancelado pelo presidente Jair Bolsonaro. Frias explicou que o cancelamento deveu-se “às tensões na região”, onde a Rússia ameaça invadir a Ucrânia. Lorota.
Do governo propriamente dito, Frias e seus milicianos culturais poderão acabar cancelados depois da volta de Bolsonaro. O presidente “está ficando por aqui” com Frias, confidencia um dos auxiliares de Bolsonaro. Ele já foi muito útil, mas em ano eleitoral virou um incômodo. Assim não é possível.
Em dezembro último, na companhia de um assessor, Frias viajou a Nova Iorque, onde passou cinco dias. Segundo o Portal Transparência, a viagem custou um total de 78 mil reais. Só de passagens, 26 mil reais para cada um. Em live, Frias disse que foi para conversar com o mercado da Broadway atrás de ideias.
Não disse se aproveitou para assistir a algum show. Frias costuma fazer o que Bolsonaro manda ou o que intui que possa agradá-lo. Por exemplo: o ator Paulo Gustavo morreu de Covid, e o governo foi muito criticado. Então, Frias declarou que ele não havia morrido de Covid, mas de outras doenças.