O desejo do PSB para Cappelli
Com Lewandowski no Ministério da Justiça, secretário-executivo deve ser rebaixado, mas partido tem outros planos para ele
atualizado
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Com a perda de uma vaga na Esplanada dos Ministérios, o PSB também perderá a disputa pela sucessão no Ministério da Justiça e Segurança Pública. Tudo leva a crer que o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, deve aceitar o convite do presidente Lula (PT) e comandar a pasta.
Como ministro, Lewandowski escolherá o seu secretário-executivo —conforme o colunista Guilherme Amado mostrou —e Ricardo Cappelli, atualmente no cargo, será rebaixado ou demitido.
A demissão, hoje, é vista como impensada, já que o trabalho de Cappelli é muito bem-visto por Lewandowski, Lula e Flávio Dino —que faz campanha para seu apadrinhado até os 45 do segundo tempo. A tendência é que ele seja deslocado para outra secretaria da pasta.
No entanto, o PSB busca “voos mais altos” para Cappelli e quer que ele concorra as eleições de 2026. A crença do partido é que o trabalho do jornalista como interventor da segurança pública do Distrito Federal o coloque como candidato perfeito ao governo do Estado.
Há também a possibilidade que ele concorra ao Senado pela sigla. Em 2026, o DF elege dois senadores.