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Blog com notícias, comentários, charges e enquetes sobre o que acontece na política brasileira. Por <strong>Ricardo Noblat</strong> e equipe

Blog do Noblat

24 – 10 2024 (1)

Charge do Aroeira

<p>Se reeleito em 2026, Lula só deixará a Presidência com 84 anos de idade. Algum problema nisso? Respostas de 1.842 leitores:<br />
Com boa saúde, nenhum &#8211;<strong> 77,6%</strong><br />
A idade será um problema &#8211; 22,4%</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-enquetes-quadrado-1"></div></div>
</p>

Lula fala à cúpula do Brics

Lula e a saúde

<p><em>&#8220;O Rio não é lugar de baderna.” </em>(<strong>Cláudio Castro</strong>, governador do Rio de Janeiro, depois da baderna promovida na Zona Oeste da cidade por torcedores do Peñarol. Brasileiros tocaram fogo em um ônibus alugado pelos uruguaios)</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-frases-do-dia-quadrado-1"></div></div>
</p>

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro PF - Metrópoles

Cláudio Castro

Frase do dia

Guga Noblat

<p>Philippe Lima/Governo do Rio de Janeiro</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div>
</p>

Cláudio Castro gastou sola de sapato para ter inquéritos anulados

André Mendonça encerra dois inquéritos contra Cláudio Castro no STJ

Em vídeo, Cláudio Castro pede voto para vereador e ignora Ramagem

Cláudio Castro terá que entrar em acordo pelo Senado, afirma Flávio

Frase do dia | Metrópoles

<p>Desespero ou jogada inteligente de Guilherme Boulos (PSOL), nove ou dez pontos percentuais atrás de Ricardo Nunes (MDB) nas pesquisas de intenção de voto para prefeito de São Paulo? Só saberemos quando se abrirem as urnas no próximo domingo.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p>Boulos aceitou o convite de Pablo Marçal (PRTB) para debater com ele os principais problemas de São Paulo. O convite era extensivo a Nunes, que o recusou. Nunes foge de debates porque essa é uma arte que não domina. Quando comparece, ele passa vergonha.</p>
<p>A intenção de Boulos só pode ser uma: aproveitar o debate para dirigir-se exclusivamente ao público de Marçal, um contingente de eleitores que no primeiro turno chegou próximo dos 30% do total. Boulos torcia para enfrentar Marçal no segundo turno.</p><div class="m-wrapper-banner-video"><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div></div>
<p>Sempre achou que seria mais fácil derrotá-lo do que a Nunes. Nas suas contas, parte da direita que se diz civilizada o apoiaria para não ter Marçal como prefeito. Boulos não admite, mas na periferia de São Paulo, onde julgou possível, deu uma força a Marçal.</p>
<p>Foi Marçal que errou. Para aumentar a rejeição a Boulos, Marçal forjou documentos sobre uma suposta internação de Boulos em uma clínica de drogados. A mentira desmoronou em poucas horas, e o que aumentou foi a rejeição a Marçal, não a Boulos.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1">
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<p>A pergunta que não cala: Boulos imagina que Marçal, por tudo que já fez de sujo contra ele, Nunes e Luiz Datena no primeiro turno, desta vez irá se comportar com um mínimo de decência? No limite, o ajudaria a conquistar votos entre seus eleitores?</p>
<p>Boulos parte do princípio de que representa a mudança no embate com Nunes, e que os eleitores de Marçal queriam a mudança quando votaram nele. Caso se saia bem no encontro com Marçal, poderia diminuir a vantagem que Nunes abriu sobre ele.</p><div class=""><div id="teads-ad-1"></div><script type="text/javascript" class="teads" async="true" src="//a.teads.tv/page/68267/tag"></script> </div>
<p>Um comercial da campanha de Boulos para a televisão mostra eventuais eleitores de Marçal trocando de chapéu: eles tiram o que usaram com a letra “M” e põem o chapéu onde está escrito “Boulos”. Como peça de marketing, faz sentido. Mas, e daí?</p>
<p>E se o convite de Marçal para o debate não passar de uma armadilha montada por ele não só para sair do ostracismo momentâneo, como também para causar danos à imagem de Boulos a quatro dias da eleição? Marçal não é confiável.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p>É uma jogada arriscada de Boulos. A conferir.</p>
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Guilherme Boulos e Pablo Marçal

Boulos vai para o tudo ou nada ao topar um debate com Pablo Marçal

Da Redação

<p>Existe uma percepção generalizada de que assistimos a um declínio da empatia nas nossas sociedades. A capacidade para individualmente nos ligarmos com alguém que não partilha a nossa idade, religião, cultura, etnia ou condições socioeconómicas está a diminuir, enquanto crescem a desconfiança face ao outro e o individualismo, potenciando uma cultura de ressentimento e fomentando a polarização social. Não faltam manifestações concretas disto mesmo: do modo como a imigração se está a transformar no tema social central nas nossas sociedades, passando pelos fenômenos de bullying e as formas persistentes de humilhação institucional, até à cultura de ódio que grassa nas redes sociais.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p>O declínio da empatia não é uma tendência passageira, bem pelo contrário: trata-se de uma causa profunda para a desagregação social que afeta as democracias. Num discurso marcante, feito num encontro com estudantes em Istambul, em 2009, Barack Obama alertava que “o déficit de empatia é mais grave do que o déficit orçamental. Tornámo-nos tão cínicos que parece ingênuo acreditar que podemos compreender-nos uns aos outros ultrapassando o abismo da raça, classe ou religião”. Há muitas explicações para este declínio da empatia, mas nenhuma tão poderosa como a forma como o isolamento social é potenciado pelos desenvolvimentos tecnológicos.</p>
<p>Em todo o mundo ocidental a percentagem de agregados familiares unipessoais tem crescido e Portugal é mesmo um dos países onde a tendência é mais intensa: nos últimos censos, aumentou em 28% o número de pessoas que vivem sozinhas, perfazendo mais de um milhão – sendo que metade são idosos, o que faz de nós o 4º país da UE com maior percentagem de idosos isolados (onde já vai a nossa tradição familialística). A epidemia do isolamento social materializa-se também no decréscimo do número de amigos: por exemplo, num estudo recente, 12% dos norte-americanos reportavam não ter nenhum amigo próximo (há 20 anos o valor era residual, apenas 3%) e a percentagem que dizia ter mais de dez amigos próximos caiu de 33% para 13%. Esta propensão para o individualismo coexiste com a retração da participação em instituições que garantiam a pertença social: das igrejas aos sindicatos, passando pelos partidos.</p><div class="m-wrapper-banner-video"><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div></div>
<p>Enquanto escasseiam os espaços de pertença coletiva, o tempo despendido nas redes sociais cresce brutalmente: em 2013, em média no mundo, cada indivíduo passava uma hora e meia por dia nas redes, em 2023, esse valor aumentou para quase duas horas e meia diárias. Enquanto os países da América do Sul e de África têm valores muito elevados, em Portugal a média é de hora e meia diária. Ao mesmo tempo, a pandemia promoveu o distanciamento social e acelerou transformações no mundo laboral, com o teletrabalho a prejudicar profundamente a forma como historicamente o trabalho foi um fator de integração social e, também, a esbater as fronteiras entre vida privada e trabalho.</p>
<p>Nascemos, é verdade, com uma propensão genética para a empatia, que radica nos neurónios-espelho, mas que está longe de ser suficiente para contrariar o solipsismo crescente. A recuperação de uma ideia de virtude partilhada dependerá da capacidade de nos colocarmos no lugar do outro, o que acontece cada vez menos. Se coletivamente não o procurarmos, ficamos condenados a viver num crescendo de ressentimento social e com as fissuras sociais a acentuarem-se, no que é um risco para as democracias.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1">
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<p>&nbsp;</p>
<p>(Transcrito do PÚBLICO)</p><div class=""><div id="teads-ad-1"></div><script type="text/javascript" class="teads" async="true" src="//a.teads.tv/page/68267/tag"></script> </div>
</p>

Imagem colorida de duas pessoas de costas, uma encostando a cabeça no outro - metrópoles

Empatia

O declínio da empatia é um risco democrático (Por Pedro Adão e Silva)

<p>Com Pablo Marçal fora da disputa, imaginava-se um segundo turno mais civilizado em São Paulo, com os dois contendores – Ricardo Nunes e Guilherme Boulos &#8211;  travando um debate em torno das questões reais de interesse dos paulistanos.  As esperanças se justificavam porque no primeiro turno, sobraram cadeiradas, socos e muita baixaria em um jogo de vale-tudo.  Sem Marçal, tudo seria diferente.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p>A propaganda de Nunes e Boulos na TV já indicavam que não seria bem assim, no segundo turno, com os dois interessados apenas em aumentar a rejeição do seu adversário. Se havia dúvidas, o debate da TV Record do último sábado deixou claro que o estilo Marçal de fazer política se instalou em São Paulo, independentemente dele estar ou não na disputa. Não houve ataques físicos, mas a agressividade, o xingatório pessoal, a mentira, o descompromisso com os eleitores e com a cidade continuam como dantes.</p>
<p>Essas questões em nada ajudam a pessoas a definir o seu voto. Ao contrário, contribuem para ampliar o descrédito na política, aprofundando a sua degradação. Conviria a Nunes e Boulos prestarem atenção à pesquisa  qualitativa do Instituto Travessia, realizada com um grupo de eleitores quando o debate estava acontecendo. O sentimento comum entre eleitores de Nunes, de Boulos e indecisos foi de repulsa a ataques pessoais e a  ausência de propostas dos dois candidatos capazes de melhorar a vida dos paulistanos.</p><div class="m-wrapper-banner-video"><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div></div>
<p>O debate não acrescentou nada, não provocou mudança no posicionamento dos eleitores, como evidenciou a pesquisa do Travessia. Quem ia votar em Nunes manteve sua opção, o mesmo acontecendo com  eleitores de Boulos. E quem estava indeciso, continuou do mesmo jeito.</p>
<p>A “marcialização”  do segundo turno teve início logo após a abertura das urnas da primeira rodada. Intensificou-se com a divulgação das primeiras pesquisas, nas quais Boulos apareceu em grande desvantagem e com alta taxa de rejeição. O candidato do campo da esquerda trocou de estratégia. Deixou de lado o discurso na linha paz e amor para adotar uma postura agressiva. Em vez de focar nas propostas, priorizou o discurso belicoso, numa guinada da imagem que vinha construindo no primeiro turno. Há dúvidas sobre o acerto dessa sua nova estratégia, pois ela  pode aumentar  a sua rejeição, que já é mastodôntica. Mas ele aposta em uma disputa de rejeições, acreditando ser a sua única chance de vitória o aumento exponencial da rejeição de Ricardo Nunes, a ponto dos eleitores, sobretudo os que votaram em Marçal, passarem para o seu lado.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1">
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<p>Um indicativo de que o cavalo de pau dado por Boulos não surtiu o efeito desejado, foi sua carta aos paulistanos divulgada nesta segunda-feira, numa tentativa de retomar o fio perdido  do “Boulinho, paz e amor”. É uma tentativa alcançar o mesmo sucesso da “Carta aos brasileiros” do Lula de 2002, mas talvez seja tarde demais.</p>
<p>Parece ter sido apenas um desvio de rota na linha de emular a estratégia de Marçal do primeiro turno, pautada na economia da atenção. Boulos anuncia que vai fazer uma denúncia bombástica contra Ricardo Nunes. É “marcialismo” na veia de sua candidatura.</p><div class=""><div id="teads-ad-1"></div><script type="text/javascript" class="teads" async="true" src="//a.teads.tv/page/68267/tag"></script> </div>
<p>A reação de Nunes à estratégia agressiva de Boulos tem sido a de responder na mesma moeda. Pauta-se pelo dogma do marketing político, segundo o qual não responder na mesma intensidade passa, para o eleitor, a imagem de covardia. Ainda mais que o  ataque de seu opositor se deu no momento em que  o prefeito de São Paulo estava no epicentro da crise do apagão.</p>
<p>Ricardo Nunes, como pesquisas indicam, leva vantagens quando foca nas realizações de sua gestão. Aliás, a grande lição do primeiro turno foi a demonstração do cansaço do eleitorado com a polarização. Ele quer respostas concretas para os seus problemas e para a melhoria de sua cidade.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p>Marçal tem sido o sujeito oculto no segundo turno paulistano. Fez escola a ponto de Boulos, que foi vítimas de seus métodos, hoje mimetizar sua estratégia. De olho gordo em seu espólio eleitoral, o vale-tudo dá o tom da disputa em São Paulo. A “marcialização” da política parece ter vindo para ficar.</p>
<p>&nbsp;</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
<p><em>Hubert Alquéres é presidente da Academia Paulista de Educação </em></p>
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Montagem mostra Ricardo Nunes e Guilherme Boulos em debate - Metrópoles

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Marçal fez escola (por Hubert Alquéres)

<p>Tem o CV, Comando Vermelho, mais antigo. Tem o PCC, Primeiro Comando da Capital, de origem em São Paulo – estado que abriga também o Terceiro Comando Puro. Há ainda o Povo de Israel, especializado em falsos sequestros.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p>Na Paraíba, tem o Okaida.  No Piauí, as subfacções Marotos e Brancos, em luta pra ver quem será o primeiro a ganhar a Bahia, que também já tem lá seus donos, com seus territórios preservados a ferro e fogo.</p>
<p>Mais forte, mais fraco, cada estado brasileiro tem um “comando” pra chamar de seu. Para somar ou para ganhar, as forças do Sudeste namoram o amplo território Norte/Nordeste. E segue o baile, que movimenta bilhões, muito de longe dos laços oficiais de controle do dinheiro circulante no país.</p><div class="m-wrapper-banner-video"><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div></div>
<p>Todos os citados são grupos e facções de bandidos que tocam seus businesses, principalmente, das Cadeias &#8211; de segurança máxima ou não.</p>
<p>Seus negócios envolvem tráfico de drogas e de armas, construção civil, serviços, lotéricas e outros jogos de azar (agora, também Bets), além dos tradicionais golpes do falso sequestro, de retirada do cartão, das bitcoins e etc. Há quem jure que já avançam pelos ricos negócios do mundo encantado dos influencers.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1">
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<p>Eles estão entre nós e não são de brincadeira. Têm força e violência das máfias. Estão bem organizados e cobram fidelidade canina dos seus. Não perdoam deslizes. Nem dão segunda chance.</p>
<p>Deu medo? Pois é pra ter mesmo. Estão e são cada vez mais próximos e atuantes no mundo nada encantado dos muitos males do capitalismo – exaurido, mas resistente, ainda gastando todas as formas de continuar se exercendo.</p><div class=""><div id="teads-ad-1"></div><script type="text/javascript" class="teads" async="true" src="//a.teads.tv/page/68267/tag"></script> </div>
<p>Não é muito diferente na parte da terra dita socialista raiz, tipo China, Rússia, que também somam suas máfias bem alimentadas pelas economias pujantes.</p>
<p>Fazer o quê? O punitivismo já mostrou seus horrores, fazendo das cadeias, violentamente indignas, escolas e centrais de crimes.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p>Assim, atrás, cercando e correndo na nossa direção, o crime. Ao lado, Igrejas, com falsos profetas e/ou influencers, a lá Pablo Marçal, oferecendo proteção, riqueza e o céu na terra. Também o fim de todas as desditas com um caminho muito curto para alcançá-lo:  o generoso pagamento dos dízimos, de palestras e cursos.</p>
<p>Ó o cerco aí, gente.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
<p>Fazer o quê?</p>
<p>Diz um amigo, melhor parar de ler notícias e tocar a vida como se o mal não existisse.  Bem na solução avestruz. Cabeça na areia. Bumbum ao léu. E seja o que Deus quiser!</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-mediadobrasil-ad-23178790038" class="div-gpt-mediadobrasil-ad-23178790038"></div></div>
<p>O Brasil que tem dono.</p>
<p>No Pará, o jornalista Ronaldo Brasiliense, que soma vários Prêmios Esso, foi condenado criminalmente por escrever que o governador Helder Barbalho (MDB) é “sem noção” e “sem escrúpulos”. O Gov não gostou e foi ao juiz.  Deu ruim para o repórter.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-4"></div></div>
<p>O que se há de fazer? A condenação foi repudiada pela Coalizão em Defesa do Jornalismo, integrada por 11 entidades nacionais e internacionais, como ONG Repórteres Sem Fronteiras, Federação Nacional dos Jornalistas, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, Torna Voz, Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Sindicato de Jornalistas do Pará.</p>
<p>&nbsp;</p>
<p><em>Tânia Fusco é jornalista </em></p>


Gradis de segurança que cercam Congresso Nacional começam a ser retirados. A ação foi anunciada ontem (8:1), pelo presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco 2

O cerco (por Tânia Fusco)

<p>Da Folha de S. Paulo, edição de hoje: Num discurso para agentes de viagens, o presidente Luiz Inácio da Silva afirmou que os brasileiros têm de exaltar as coisas boas do país e saber &#8220;tratar&#8221; e &#8220;mostrar&#8221; os fatos negativos, com o objetivo de não macular a imagem do país nem afastar turistas.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p>&#8220;Nós temos problemas no Brasil? Nós temos de mostrar. Mas é preciso que a gente discuta como mostrar sem que isso afete a essência do nosso país, que é muito maior do que esses problemas&#8221;, disse o presidente, que insistiu no tema em boa parte de sua fala.</p>
<p>Apesar de reconhecer que há violência no país, ele afirmou que &#8220;ninguém vai num lugar se disserem que ali morrem 70 por dia&#8221; e que a sociedade precisa discutir como mostrar a criminalidade.</p><div class="m-wrapper-banner-video"><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div></div>
<p>&#8220;Esses fatos existem? Existem. Têm de ser tratados com seriedade? Têm. Mas eles não podem e não servem para ajudar o turismo. Não quero que ninguém diga que estou pedindo para não dizer as coisas que acontecem, mas é preciso saber como tratá-las&#8221;, declarou Lula na abertura da 32ª feira da Abav (Associação Brasileira de Agentes de Viagem), no Rio.</p>
<p>Ao explicar a forma de tratar os assuntos, usou mais uma metáfora. Dessa vez, familiar: &#8220;Se o cidadão toma um cascudo da mulher à noite porque chegou tarde, ele não vai dizer: a minha mulher me deu um cascudo. Ele vai dizer: a minha mulher ficou brava, nervosa, mas a cabeça está doendo&#8221;.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1">
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<p>Lula comparou a situação à de uma família que não revela suas brigas. &#8220;Vocês não ficam contando as brigas de vocês dentro de casa? É porque a gente quer preservar nossa família e nossa imagem&#8221;, afirmou, conclamando as pessoas a fazerem o mesmo com o país, os Estados e as cidades.</p>
<p>Ao falar especificamente sobre o Rio e dirigindo-se à governadora Rosinha Matheus (PMDB), o presidente disse: &#8220;Precisamos vender o Rio com o que ele tem de bom. E tem muita coisa&#8221;. Na visão dele, há violência no Rio, mas é necessário &#8220;relativizar&#8221; o tema.&#8221;</p><div class=""><div id="teads-ad-1"></div><script type="text/javascript" class="teads" async="true" src="//a.teads.tv/page/68267/tag"></script> </div>
<p>&nbsp;</p>
<p>(Publicado aqui em 23 de outubro de 2004)</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-2"></div></div>
</p>

Lula, por Orlando Brito

HÁ VINTE ANOS – Lula e suas confusas teorias sobre informação

Camila Xavier

<p>Do total de 102 candidatos que seguem na <a href="https://eleicoes.metropoles.com/" target="_blank" rel="noopener">corrida eleitoral</a>, apenas 13 são mulheres, o que representa pouco menos de 15%.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p>Campo Grande é a única cidade com duas mulheres na disputa; Adriane Lopes (PP) buscando a reeleição e Rose Modesto (União).</p>
<p>Nas demais capitais, há candidatas concorrendo em Aracaju, Curitiba, Natal, Palmas, Porto Alegre e Porto Velho.</p><div class="m-wrapper-banner-video"><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div></div>
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            <a href="https://www.metropoles.com/brasil/tse-aprova-envio-de-forca-federal-para-tres-cidades-no-2o-turno">TSE aprova envio de Força Federal para três cidades no 2º turno</a>
          </h6></div>
      </article>
    </li><li class="column is-full">
      <article class="m-feed m-feed-small ">        
        <div class="m-box-text">
          <div class="m-category-label  sao-paulo">
            <a href="https://www.metropoles.com/sao-paulo">São Paulo</a>
          </div>
          <h6 class="m-title">
            <a href="https://www.metropoles.com/sao-paulo/justica-eleitoral-nega-pedido-de-boulos-para-barrar-pesquisa-datafolha">Justiça Eleitoral nega pedido de Boulos para barrar pesquisa Datafolha</a>
          </h6></div>
      </article>
    </li>
    </ul>
  </div>
<p>A menor parte dos candidatos estão em busca de reeleição. Há apenas 17 deles, ou seja, 14%.</p>
<p>Nas capitais, são seis os prefeitos que tentam ser reeleitos: em Belo Horizonte, Campo Grande, João Pessoa, Manaus, Porto Alegre e São Paulo.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1">
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<p>Essa pequena quantidade de prefeitos em busca da reeleição é explicada pelo fato de que a maioria já venceu no primeiro turno, explica <a href="https://metropoles.com/blog-do-noblat/artigos/um-abismo-de-confianca-por-leonardo-barreto" target="_blank" rel="noopener">Leonardo Barreto</a>, doutor em Ciência Política pela Universidade de Brasília (UnB) e consultor independente.</p>
<p>Assim como no primeiro turno, o Centrão se destaca no <a href="https://www.tse.jus.br/comunicacao/noticias/2024/Outubro/faltam-10-dias-2o-turno-do-pleito-abrange-33-9-milhoes-de-eleitores-de-51-municipios" target="_blank" rel="noopener">segundo</a> em número de prefeitos candidatos na disputa.</p><div class=""><div id="teads-ad-1"></div><script type="text/javascript" class="teads" async="true" src="//a.teads.tv/page/68267/tag"></script> </div>
<p>Em primeiro lugar está o PL, concorrendo em 12 municípios; seguido pelo MDB, oito; e PSD, seis. O PT aparece na quarta posição, com cinco candidatos. PP, Republicanos e União disputam em quatro municípios, cada; PSB, três; Podemos e PDT, dois; e o Avante é o único com apenas um candidato na disputa.</p>
<p>Esse cenário chama a atenção para as disputas dentro da própria direita, o que traz desafios estratégicos importantes para os candidatos, lembra Barreto. Esse é o caso de Curitiba, Manaus e Goiânia, onde candidatos do Avante, PL, União, PSB e PMB se enfrentam.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p>O estado com maior número de segundos turnos é São Paulo. Haverá disputa em 18 municípios paulistas.</p>
<p>Atrás, está o Rio Grande do Sul, com eleições em cinco cidades. No Paraná e em Goiás, haverá eleição em três municípios de cada um dos estados.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-3"></div></div>
<h3>Eleições nas capitais:</h3>
<ul>
<li><strong>Manaus (AM):</strong> David Almeida (Avante) x Capitão Alberto Neto (PL)</li>
<li><strong>Fortaleza (CE):</strong> André Fernandes (PL) x Evandro Leitão (PT)</li>
<li><strong>Goiânia (GO):</strong> Fred Rodrigues (PL) x Mabel (União)</li>
<li><strong>Belo Horizonte (MG):</strong> Bruno Engler (PL) x Fuad Noman (PSD)</li>
<li><strong>Campo Grande (MS):</strong> Adriane Lopes (PP) x Rose Modesto (União)</li>
<li><strong>Cuiabá (MT):</strong> Abilio (PL) x Lúdio (PT)</li>
<li><strong>Belém (PA):</strong> Igor (MDB) x Delegado Eder Mauro (PL)</li>
<li><strong>João Pessoa (PB):</strong> Cicero Lucena (PP) x Marcelo Queiroga (PL)</li>
<li><strong>Curitiba (PR):</strong> Eduardo Pimentel (PSD) x Cristina Graeml (PMB)</li>
<li><strong>Natal (RN):</strong> Paulinho Freire (União) x Natália Bonavides (PT)</li>
<li><strong>Porto Velho (RO):</strong> Mariana Carvalho (União) x Léo (Podemos)</li>
<li><strong>Porto Alegre (RS):</strong> Sebastião Melo (MDB) x Maria do Rosário (PT)</li>
<li><strong>Aracaju (SE):</strong> Emilia Correa (PL) x Luiz Roberto (PDT)</li>
<li><strong>São</strong> <strong>Paulo (SP):</strong> Ricardo Nunes (MDB) x Guilherme Boulos (PSOL)</li>
<li><strong>Palmas (TO):</strong> Janad Valcari (PL) x Eduardo Siqueira (Podemos)</li>
</ul>
<h3>Onde mais haverá eleições:</h3>
<ul>
<li><strong>Camaçari (BA):</strong> Caetano (PT) x Flávio (União Brasil)</li>
<li><strong>Caucaia (CE):</strong> Naumi Amorim (PSD) x Caetano (PT)</li>
<li><strong>Serra (ES):</strong> Weverson Meireles (PDT) x Pablo Muribeca (Republicanos)</li>
<li><strong>Anápolis (GO):</strong> Marcio Correa (PL) x Antonio Gomide (PT)</li>
<li><strong>Aparecida de Goiânia (GO):</strong> Leandro Vilela (MDB) x Professor Alcides (PL)</li>
<li><strong>Imperatriz (MA):</strong> Rildo Amaral (PP) x Mariana Carvalho (Republicanos)</li>
<li><strong>Uberaba (MG):</strong> Elisa Araujo (PSD) x Tony Carlos (MDB)</li>
<li><strong>Santarém (PA):</strong> Zé Maria Tapajós (MDB) x JK do Povão (PL)</li>
<li><strong>Campina Grande (PB):</strong> Bruno Cunha Lima (União) x Dr Johny (PSB)</li>
<li><strong>Olinda (PE):</strong> Vinicius Castello (PT) x Mirella (PSD)</li>
<li><strong>Paulista (PE):</strong> Ramos (PSDB) x Junior Matuto (PSB)</li>
<li><strong>Londrina (PR):</strong> Tiago Amaral (PSD) x Professora Maria Tereza (PP)</li>
<li><strong>Ponta Grossa (PR):</strong> Mabel Canto (PSDB) x Elizabeth Schmidt (União)</li>
<li><strong>Niterói (RJ):</strong> Rodrigo Neves (PDT) x Carlos Jordy (PL)</li>
<li><strong>Petrópolis (RJ):</strong> Hingo Hammes (PP) x Yuri (PSOL)</li>
<li><strong>Canoas (RS):</strong> Airton Souza (PL) x Jairo Jorge (PSD)</li>
<li><strong>Caxias do Sul (RS):</strong> Scalco (PL) x Adiló (PSDB)</li>
<li><strong>Pelotas (RS):</strong> Marroni (PT) x Marciano Perondi (PL)</li>
<li><strong>Santa Maria (RS):</strong> Valdeci Oliveira (PT) x Rodrigo Decimo (PSDB)</li>
<li><strong>Barueri (SP):</strong> Beto Piteri (Republicanos) x Gil Arantes (União)</li>
<li><strong>Diadema (SP):</strong> Taka Yamauchi (MDB) x Fillipi (PT)</li>
<li><strong>Franca (SP):</strong> Alexandre Ferreira (MDB) x João Rocha (PL)</li>
<li><strong>Guarujá (SP):</strong> Farid Madi (Podemos) x Raphael Vitello (PP)</li>
<li><strong>Guarulhos (SP):</strong> Lucas Sanches (PL) x Elói Pietá (Solidariedade)</li>
<li><strong>Jundiaí (SP):</strong> Parimoschi (PL) x Gustavo Martinelli (União)</li>
<li><strong>Limeira (SP):</strong> Betinho Neves (MDB) x Murilo Félix (Podemos)</li>
<li><strong>Mauá (SP):</strong> Marcelo Oliveira (PT) x Atila (União)</li>
<li><strong>Piracicaba (SP):</strong> Barjas Negri (PSDB) x Helinho Zanatta (PSD)</li>
<li><strong>Ribeirão Preto (SP):</strong> Ricardo Silva (PSD) x Marco Aurélio (Novo)</li>
<li><strong>Santos (SP):</strong> Rogério Santos (Republicanos) x Rosana Valle (PL)</li>
<li><strong>São Bernardo do Campo (SP):</strong> Marcelo Lima (Podemos) x Alex Manente (Cidadania)</li>
<li><strong>São José do Rio Preto (SP):</strong> Coronel Fabio Candido (PL) x Itamar (MDB)</li>
<li><strong>São José dos Campos (SP):</strong> Anderson (PSD) x Eduardo Cury (PL)</li>
<li><strong>Sumaré (SP):</strong> Henrique do Paraíso (Republicanos) x William Souza (PT)</li>
<li><strong>Taboão da Serra (SP):</strong> Engenheiro Daniel (União) x Aprigio (Podemos)</li>
<li><strong>Taubaté (SP):</strong> Ortiz Junior (Republicanos) x Sergio Victor (Novo)</li>
</ul>
</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-mediadobrasil-ad-23178790038" class="div-gpt-mediadobrasil-ad-23178790038"></div></div></p>

imagem colorida votação conselho - metrópoles

Foto-votação-conselho-tutelar (7)

Mulheres representam menos de 15% das candidatas neste segundo turno

<p><em>“Às vezes, eu me pergunto quem eu sou, onde estou e para onde vou, e a vida deixa marcas na alma e no corpo da gente. Todo dia me levanto, faço um Pai Nosso e peço que nosso povo não experimente as dores do comunismo.”</em> (<strong>Bolsonaro</strong>)</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-frases-do-dia-quadrado-1"></div></div>
</p>

O ex-presidente Jair Bolsonaro

<p>Vale sexo casual ou sexo só com amor? Respostas de 844 leitores:<br />
Vale casual &#8211; <strong>75,1%</strong><br />
Só vale com amor &#8211; 24,9%</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-enquetes-quadrado-1"></div></div>
</p>

Foto colorida de duas mãos formando um coração contra a luz - Metrópoles

Sexo cristão

O amor que vale

<p>Uma coisa é ser um mentiroso compulsivo. Outra, é ser um mentiroso convincente. O PL deveria montar uma nova versão do gabinete do ódio, desta vez destinado unicamente à fabricação de mentiras plausíveis para serem repetidas por Bolsonaro.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p>Mentir de maneira compulsiva não exige uma inteligência superior, qualquer pessoa astuta o faz. Mentir convincentemente, sim, requer inteligência afiada, vasta cultura, noções avançadas de linguagem corporal e domínio da arte de representar.</p>
<p>Percebeu a diferença? Mussolini, o inventor do fascismo na Itália na primeira metade do século XX, foi um mentiroso convincente. Assim como Hitler, que se espelhou em Mussolini para refinar o nazismo e dominar a Alemanha por mais de uma década.</p><div class="m-wrapper-banner-video"><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div></div>
<p>Bolsonaro chegou ao poder por acidente, um duplo acidente: a inabilitação do seu principal adversário, condenado e preso para que não disputasse a eleição presidencial de 2018 depois de liderar até à véspera todas as pesquisas de intenção de votos, e a facada.</p>
<p>De resto, ele foi e continua sendo um mentiroso tosco, primário, rude, que se diz discípulo de Donald Trump, que nada tem de tosco, primário e rude, e cuja história de vida é diferente da dele. Trump sempre tratou-o  como uma cópia jocosa sua.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1">
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</div></div>
<p>É de fazer rir a mentira que Bolsonaro ofereceu, ontem, para justificar seu distanciamento da campanha de Ricardo Nunes (MDB), prefeito de São Paulo e candidato à reeleição: jogou a culpa em Pablo Marçal (PRTB), derrotado no primeiro turno.</p>
<p>&#8211; Há três meses eu tive uma reunião reservada, eu e Pablo Marçal. Ele saiu dali falando que eu ia apoiá-lo. Não era verdade aquilo. Então lamentavelmente isso aconteceu, e foi uma dor de cabeça enorme para mostrar que o nosso candidato era quem já vinha dando certo, que tinha tudo para continuar um bom trabalho aqui em São Paulo. E aconteceu, com o tempo, chegamos lá. O cara só pode fazer um gol se alguém passar a bola para ele. Eu joguei no meio de campo.</p><div class=""><div id="teads-ad-1"></div><script type="text/javascript" class="teads" async="true" src="//a.teads.tv/page/68267/tag"></script> </div>
<p>Mas, pensando melhor, quer saber? Bolsonaro pode não ter mentido, mas dito uma verdade, sem querer. Como a maioria dos eleitores bolsonaristas aderiu a Marçal, Bolsonaro ficou paralisado para não se incompatibilizar com eles. Isso é lá papel de um líder?</p>
<p>Bolsonaro quis bancar o esperto e foi engolido por excesso de esperteza. Marçal não precisou de sua ajuda para chegar aonde chegou, e o desafiará novamente nas eleições de 2026. Nunes nada deverá a Bolsonaro caso se reeleja no próximo domingo.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p>As eleições municipais deste ano mostraram que a extrema-direita ganhou vida própria, já não carece de Bolsonaro para seguir em frente. Inelegível até 2030, Bolsonaro é quem carece dela para sonhar com o seu retorno à condição de líder inconteste.</p>
<p>Perguntado se quem disputará a Presidência em 2026 será ele ou Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, Bolsonaro respondeu: &#8220;O nome é Messias&#8221;. E afirmou ter certeza que ganharia de Lula: &#8220;Eu tenho certeza de que ganho.&#8221;</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-3"></div></div>
</p>

Imagem colorida mostra palco de almoço com autoridades para a reeleição de Ricardo Nunes - Metrópoles

Frase do dia

Cláudio Castro

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