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Blog com notícias, comentários, charges e enquetes sobre o que acontece na política brasileira. Por <strong>Ricardo Noblat</strong> e equipe

Blog do Noblat

20 10 2024 (1)

Charge do Aroeira

<p>O ataque de 8 de janeiro ao Palácio do Planalto, Congresso e sede do Supremo Tribunal Federal, em Brasília, foi o quê? Respostas de 1.478 leitores:<br />
Uma tentativa de golpe &#8211; <strong>79,6%</strong><br />
Baderna de bolsonaristas &#8211; 12,2%<br />
Protesto legítimo &#8211; 8,1%</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-enquetes-quadrado-1"></div></div>
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Captura de tela colorida de câmera de monitoramento dos Tres Poderes - Metrópoles

cameras 8 janeiro 2

O 8 de janeiro foi o quê?

<p><em>&#8220;No Brasil, parece que não tinha governo. Tinha uma praga de gafanhoto que destruiu tudo o que a gente tinha feito. E todo mundo sabe que ele não governava, o Congresso Nacional controlava o orçamento&#8221;</em>. (<strong>Lula,</strong> você sabe sobre quem&#8230;)</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-frases-do-dia-quadrado-1"></div></div>
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Imagem colorida do presidente Lula falando no microfone - Metrópoles

lula

Frase do dia

Guga Noblat

<p><em>&#8220;Eu estive, outro dia, na Praça da Sé. Era por volta de 22 horas, as crianças brincando&#8221;.</em> (<strong>Ricardo Nunes</strong>, prefeito de São Paulo, ao responder no debate da TV Record a uma pergunta de um jornalista sobre a falta de segurança no centro da cidade)</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-frases-do-dia-quadrado-1"></div></div>
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Imagem mostra homem de cavanhaque - Metrópoles

<p>Bruno Ribeiro/Metrópoles</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div>
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ricardonunesband

Marqueteiro de Nunes ironiza Boulos: “Está andando muito com Marçal”

Nunes e Boulos escalam ataques e disputam biografias em debate tenso

Nunes critica “santo apagão” do PSol de Boulos e ataca Enel em debate

Debate: como Nunes e Boulos usam Tarcísio e Lula contra apagão

Frase do dia | Metrópoles

<p>Fato é fato. Nada tem a ver com opinião. É fato, por exemplo, confirmado por inúmeras pesquisas de intenção de voto, que Ricardo Nunes (MDB), o prefeito de São Paulo candidato à reeleição, abriu uma larga vantagem sobre seu oponente no segundo turno, Guilherme Boulos (PSOL).</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p>Um fato só pode ser revogado por um fato novo. No caso, qual poderia ser? Um erro de grandes proporções que Nunes cometesse durante um debate? Improvável. O apagão de energia em São Paulo tirou de Nunes alguns pontinhos. Mas nem por isso, Boulos, o campeão de rejeição, cresceu.</p>
<p>Um fato novo depende mais do acaso, sobre o qual não se tem controle. Portanto, não adianta especular. Apenas um fato consumado superaria o fato novo que, por sua vez, revogou o fato inicial. Não é um jogo de palavras, é a realidade.  À falta de um fato novo que catapulte Boulos, Nunes se elegerá no próximo domingo.</p><div class="m-wrapper-banner-video"><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div></div>
<p>Debates entre candidatos sempre marcaram as eleições em países democráticos. Mas não lembro de ter assistido a tantos debates como nas eleições deste ano, principalmente em São Paulo. Com o, ontem, da TV Record/Estado de São Paulo, foram 12. O último, está marcado para a próxima quinta-feira na TV Globo.</p>
<p>Os debates do primeiro turno deram mais o que falar graças à participação de Pablo Marçal. Houve de tudo: provocações, insultos, notícias falsas, cadeirada e simulação de enfermidade. Marçal exagerou na dose ao falsificar documentos contra Boulos para impedi-lo de disputar o segundo turno.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1">
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<p>Marçal tinha um sonho: no segundo turno, enfrentar Nunes. Metade do bolsonarismo já estava com ele. Contava com o voto envergonhado da esquerda para se eleger. Houve um momento no primeiro turno que a campanha de Boulos impulsionou o crescimento de Marçal. Seria mais fácil derrotá-lo do que a Nunes.</p>
<p>A única coisa surpreendente no segundo turno foi o apagão; surpreendente, mas não o bastante para alimentar a esperança de Boulos na vitória. Quem assistiu a um ou dois debates, ficou dispensado de assistir aos demais. As acusações e os ataques foram os mesmos, e tudo indica que os efeitos também.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p>Nunes cogitou de não ir a nenhum debate, salvo o primeiro, na TV Bandeirantes, e o último na Globo, porque comprovadamente debater não é sua praia. Faltou a dois. Ganhou fama de fujão. Para não perder votos, retomou os debates. E no da Record, apanhou novamente e passou vergonha ao responder a um jornalista.</p>
<p>Marcelo Godoy, do jornal Estado de São Paulo, quis saber se Nunes se sentiria seguro ao portar um celular no centro de São Paulo. Orientado a não responder diretamente a perguntas embaraçosas, o prefeito respondeu assim, vejam só:</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-3"></div></div>
<p>&#8211; Eu estive, outro dia, na Praça da Sé. Era por volta de 22 horas, as crianças brincando.</p>
<p>Ou Nunes mentiu, ou se for verdade o que disse, são enormes as chances de terem sido crianças em situação de rua, o que reforçaria outra crítica que lhe fazem: o do aumento durante sua gestão da população vulnerável que vive ao relento na cidade. A inteligência não é o ponto mais forte de Nunes.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-mediadobrasil-ad-23178790038" class="div-gpt-mediadobrasil-ad-23178790038"></div></div>
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Montagem mostra Ricardo Nunes e Guilherme Boulos em debate - Metrópoles

nunes_boulos_debate_record

Ricardo Nunes ora foge de debates, ora comparece e passa vergonha

Da Redação

<p>A eleição nos Estados Unidos já começou nos quarenta e sete estados que permitem o voto pelo correio. Jimmy Carter, ex-presidente dos Estados Unidos, que recentemente comemorou 100 anos de idade, já fez sua escolha e não pediu segredo: votou em Kamala Harris, democrata, como ele. A questão dos que se preocupam com a democracia norte-americana, uma experiência de governo com mais de duzentos anos, é afastar o perigo fascista de Donald Trump, que, além de propagandear ideias autoritárias, está começando a viver dificuldades típicas de quem está próximo dos oitenta anos.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p>A eleição presidencial nos Estados Unidos é sempre importante. Esta é, particularmente importante, pela qualidade dos candidatos e pelas ideias absolutamente opostas de um e outro. Kamala Harris é um produto que só pode surgir numa sociedade aberta como é a norte-americana. Ela é filha de um jamaicano com uma indiana, nascida na Califórnia, que estudou em seu estado natal, em Washington DC e morou no Canadá. Tem uma bela carreira jurídica que chegou a colocá-la na situação de procuradora geral do Estado. É uma democrata em todo o sentido do termo. É a expressão de uma sociedade livre, soberana, capaz de administrar seu destino, sem depender de terceiros. Ela chegou onde chegou por esforço e mérito próprios.</p>
<p>Donald Trump é filho de pai milionário. Ele deu continuidade à fortuna herdada. Entrou no ramo de compra e venda de imóveis e ganhou muito dinheiro. Trabalhou na televisão em programa de perguntas e respostas que o fez conhecido em todo país. Ele representa o que há de mais conservador na cultura norte-americana branca. Ele é abertamente contra estrangeiros, em especial árabes, negros e latinos, admite que dentro do país há forças poderosas que devem ser enfrentados pela repressão policial ou militar, se for o caso, e faz crítica aberta à imprensa. Não acredita no sistema eleitoral e costuma ironizar a justiça de seu país.</p><div class="m-wrapper-banner-video"><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div></div>
<p>Na política externa, Trump é absolutamente claro na sua defesa do mercado interno, maneira que ele encontrou para fazer a América grande outra vez. Pretende trazer para casa a indústria norte-americana que se espalhou pelo mundo em busca de novos mercados e mão de obra barata. O aparelho celular mais vendido no mundo é desenhado na Califórnia, mas produzido na China. Boa parte dos veículos que rodam no mercado americano são produzidos no México. Estes são pequenos exemplos.</p>
<p>Um eventual governo Trump significará elevação de barreiras aos produtos importados. Vai encarecer a vida do norte-americano médio, e possivelmente aumentar em alguma medida o nível de emprego e fortalecer o dólar. Ele não esconde a profunda antipatia pelos chineses e seus produtos bons e baratos. Não gosta dos árabes na luta contra Israel e trata Putin como um bom amigo, a quem enviou inclusive testes para prevenir a Covid. Em termos de Brasil, apenas vai projetar sua importância política. Não tem menor interesse em negociar com o Brasil, muito menos com o presidente Lula.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1">
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<p>Kamala Harris é o reverso de quase tudo isso. Ela terá problemas para lidar com o governo direita de Israel e com os radicais palestinos. Esta é uma crise localizada. Ela tende a apoiar a Ucrânia e trabalhar pelo final da guerra com a Rússia. E poderá ter relações normais com os países da América Latina, inclusive o Brasil. Em termos econômicos não será muito diferente do que hoje o governo democrata norte-americano faz. A maior preocupação deles é a fronteira sul, que é muito assediada por milhares de migrantes em busca de trabalho no mercado norte-americano.</p>
<p>Os formuladores da política externa brasileira têm pouco a fazer neste particular, a não ser se informar, esperar e rezar. Vitória de Trump poderá ser um desastre nacional. O presidente Lula deve ter percebido que suas boas relações com dirigentes europeus não foram suficientes para garantira a assinatura do acordo entre União Europeia e Mercosul. Também não evitaram pesadas críticas dos europeus por suas posições favoráveis à Rússia na questão da Ucrânia. No continente, o presidente brasileiro tentou liderar uma conversa com Maduro, na Venezuela, mas nada resultou de produtivo.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p>Quando for conhecido o resultado da eleição norte-americana um novo ciclo político e econômico vai se iniciar no mundo. Os muros custam a cair. Mas terminam por desabar. A questão é para que lado este cenário vai se desmontar. Os pequenos, mais pobres e menos desenvolvidos costumam ser convidados, sob pressão máxima, a pagar a conta. Diplomatas brasileiros precisam estar alerta para eventual mudança radical do vento na política externa. O perigo fascista chegou a América.</p>
<p>&nbsp;</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
<p><em>André Gustavo Stumpf, jornalista (andregustavo10@terra.com.br)</em></p>
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Imagem colorida de Kamala Harris e Donald Trump - Metrópoles

trump-kamala-02

Esperar e rezar (por André Gustavo Stumpf)

rezende1

estórias mínimas (José Rezende Jr.)

<p>Nem o PT está sendo rejeitado na capital paulista, nem a administração da prefeita Marta Suplicy (PT) &#8211; que, por sinal, &#8220;foi excelente&#8221;, segundo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p>É Marta, pessoalmente, candidata à reeleição, quem está sendo rejeitada. Foi o que Lula disse hoje, em Curitiba, na mesa do almoço que lhe ofereceu o governador Roberto Requião.</p>
<p>Por sinal, em Curitiba, Lula passou por um grande vexame. Ele foi até lá para inaugurar o novo laboratório de análise clínica do Paraná, uma obra do governo federal no valor de R$ 10,8 milhões.</p><div class="m-wrapper-banner-video"><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div></div>
<p>Sabem o que aconteceu? A obra não estava pronta. Lula preferiu não discursar. Foi uma saia justa geral.</p>
<p>Constrangido, o secretário de Saúde do Paraná, Cláudio Xavier, admitiu que o laboratório só estará em pleno funcionamento daqui a seis meses. Um prato cheio para o programa de propaganda eleitoral do candidato Beto Richa, do PSDB, que abriu uma larga vantagem sobre o candidato do PT Angelo Vanhoni.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1">
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<p>Onde está a assessoria presidencial integrada por uma dezena de pessoas que monta a agenda de Lula e examina com lupa os convites que ele recebe?</p>
<p>&nbsp;</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p>(Publicado aqui em 19 de outubro de 2004)</p>
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Lula, por Orlando Brito

HÁ VINTE ANOS – Paulistanos rejeitam Marta, não o PT, diz Lula

Camila Xavier

<p>Foi devolvido para julgamento o recurso contra a decisão que condenou o ex-presidente e ex-senador <a href="https://www.metropoles.com/tag/fernando-collor" target="_blank" rel="noopener">Fernando Collor de Mello</a> por um esquema de corrupção. O julgamento deve acontecer entre 1º e 11 de novembro, segundo o <a href="https://portal.stf.jus.br/pauta/pesquisarCalendario.asp" target="_blank" rel="noopener">Supremo Tribunal Federal</a> (STF).</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p>A <a href="https://www.metropoles.com/brasil/stf-condena-collor-a-8-anos-e-10-meses-de-prisao-veja-como-votou-cada-ministro" target="_blank" rel="noopener">primeira decisão</a> foi dada em maio de 2023. Collor foi condenado a oito anos e dez meses de prisão e os empresários Pedro Paulo Leoni Ramos e Luis Pereira Duarte de Amorim, respectivamente, a quatro anos e um mês e a três anos. Todos <a href="https://www.metropoles.com/brasil/collor-recorre-de-condenacao-do-stf-por-corrupcao-passiva-e-lavagem" target="_blank" rel="noopener">recorreram da sentença</a> após a sua publicação.</p>
<p>A votação do recurso foi interrompida em junho deste ano por um pedido de vista do ministro Gilmar Mendes. O julgamento já havia sido paralisado pelo <a href="https://www.metropoles.com/brasil/toffoli-pede-vista-em-recurso-de-collor-por-pena-de-8-anos-de-prisao" target="_blank" rel="noopener">pedido de vista do ministro Dias Toffoli</a> em fevereiro. Na retomada, em junho, Toffoli decidiu acolher parcialmente o pedido do ex-senador e reduzir a sua condenação para 4 anos de prisão. Além dele, já votaram o relator, Alexandre de Moraes, e o ministro Edson Fachin; ambos decidiram rejeitar o recurso.</p><div class="m-wrapper-banner-video"><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div></div>
<p>Collor ainda tem direito a um segundo e último recurso. Como no voto de Moraes não foi determinada a prisão imediata, se o ex-senador entrar com o segundo recurso, é provável que aguarde o julgamento em liberdade. Considerando que ele tem mais de 70 anos, o prazo de prescrição cai pela metade. Isso significa que, para Collor cumprir a pena, a sentença final deve ser dada até 2031, oito anos desde a primeira condenação.</p>
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<p>O processo teve origem na <a href="https://www.metropoles.com/tag/lava-jato" target="_blank" rel="noopener">Operação Lava Jato</a>. A primeira decisão do STF considerou Collor culpado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele recebeu R$ 20 milhões de forma ilícita para viabilizar contratos da BR Distribuidora – antigamente vinculada à Petrobras – com uma empresa de engenharia para construir bases de distribuição de combustíveis.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1">
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</p>

Ex-presidente Fernando Collor de Melo no Senado federal - Metrópoles

Ex-presidente Fernando Collor de Melo no Senado federal – Metrópoles

Em novembro, STF voltará a julgar prisão de Fernando Collor

<p>Que nome da direita, hoje, teria mais chances de derrotar Lula para presidente da República? Respostas de 3.095 leitores:<br />
Bolsonaro &#8211; 27,3%<br />
Pablo Marçal &#8211; 24,3%<br />
Tarcísio de Freitas &#8211; <strong>48,5%</strong></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-enquetes-quadrado-1"></div></div>
</p>

Presidente Lula durante anúncio do programa Pé de Meia na quinta-feira (17/10)

Lula-discurso

Lula contra quem?

<p>Saudoso da polarização política? Pois é: quebrou a cara quem imaginou que as eleições municipais de 2024 ocorreriam à sombra de Lula e Bolsonaro. Por razões diversas, ambos se pouparam.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p>Lula, por uma boa razão: seu governo reúne ministros de 12 partidos. Se ele apostasse suas fichas em candidatos do PT a prefeito, arranjaria briga com os demais.</p>
<p>De resto, Lula sabia que o desempenho do PT seria fraco, como ficou provado no primeiro turno. Por que desgastar sua imagem tomando partido? Eleição passa, o governo continua.</p><div class="m-wrapper-banner-video"><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div></div>
<p>Bolsonaro poupou-se por outras razões. Está inelegível até 2030 e poderá ser condenado em outros processos. Se não recuperar logo os direitos políticos, jogará a toalha e irá cuidar da vida.</p>
<p>Não bastasse, Bolsonaro sequer tem um partido para chamar de seu. O PL, onde se abriga, é de Valdemar Costa Neto. E o candidato de Costa Neto a presidente é Tarcísio de Freitas (Republicanos).</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1">
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<p>No principal palco político do país, a capital de São Paulo, Lula se expôs em defesa de Guilherme Boulos (PSOL). Bolsonaro nem isso, uma vez que seus eleitores se dividiram.</p>
<p>No segundo maior palco político do país, a cidade do Rio, Lula ganhou ao apoiar Eduardo Paes (PSD), e Bolsonaro, no seu berço eleitoral, perdeu com o delegado Alexandre Ramagem (PL).</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p>Bolsonaro ainda alimenta a esperança de vencer no terceiro maior palco político do país, Belo Horizonte, onde o PT ficou de fora do segundo turno. Mas a esperança já foi muito maior.</p>
<p>Bruno Engler (PL), bolsonarista de raiz, acabou ultrapassado por Fuad Noman (PSD), prefeito de Belo Horizonte e candidato à reeleição. Os votos do PT migraram para Noman.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-3"></div></div>
<p>Aconteceu a mesma coisa em Goiânia, onde Bolsonaro fez questão de apoiar Fred Rodrigues (PL) só pelo prazer de derrotar Sandro Mabel (União), candidato do governador Ronaldo Caiado (União).</p>
<p>Faltaram poucos votos para que a candidata do PT disputasse o segundo turno. Os votos da candidata migraram para Mabel. Caiado planeja candidatar-se a presidente contra Lula em 2026.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-mediadobrasil-ad-23178790038" class="div-gpt-mediadobrasil-ad-23178790038"></div></div>
<p>Recomendo aos órfãos de uma peleja Bolsonaro x Lula que acompanhem a eleição em Fortaleza. Ali, André Fernandes (PL) e Evandro Leitão (PT) estão empatados – 43% a 43%.</p>
<p>Nesta semana, Lula foi a Fortaleza para dar uma força a Evandro. Bolsonaro não apareceu porque André acha que ele pode subtrair-lhe votos, ao invés de acrescentar. Há 21% de indecisos.</p>
<p>Entre as mulheres, por exemplo, Evandro lidera com 48% a 37%. André lidera entre os homens: 50% a 37%. Entre os pobres, Evandro tem 45% e André 38%. Entre os ricos, André 49% a 41%.</p>
<p>Quando o eleitorado é dividido por religião, André ganha entre os evangélicos (63% a 24%). Mas perde entre os católicos (37% a 49%). Cuiabá é outro lugar onde o PT e o PL se confrontam.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-4"></div></div>
<p>Segundo pesquisa Quaest, Abílio Brunini (PL) tem 44% das intenções de voto e Lúdio Cabral (PT), 41%. Os candidatos estão empatados tecnicamente considerando a margem de erro.</p>


Arte mostra desenhos dos candidatos à presidência Lula e Bolsonaro sob as cores, respectivamente, vermelho e azul - Metrópoles

Frase do dia

Ricardo Nunes

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