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Blog com notícias, comentários, charges e enquetes sobre o que acontece na política brasileira. Por <strong>Ricardo Noblat</strong> e equipe

Blog do Noblat

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Charge do Aroeira

<p style="font-weight: 400;">Eutanásia é o ato intencional de proporcionar a alguém uma morte indolor para aliviar o sofrimento causado por uma doença incurável ou dolorosa. O que você acha? Respostas de 1.834 leitores:<br />
Sou a favor &#8211; <strong>78,1%<br />
</strong>Sou contra &#8211; 8,7%<br />
Não sei &#8211; 13,2%</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-enquetes-quadrado-1"></div></div>
</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-enquetes-quadrado-2"></div></div></p>

interrogação dúvida

Sofrimento ou morte em paz

<p><i>&#8220;Bolsonaro já começa a assumir que lançará Flávio Bolsonaro à Presidência em 2026. Ele só abre espaço para a família dele. Só não vê quem não quer. Farei campanha contra. Foi para defender esse filho que ele desgraçou a nação.”</i> (<b>Janaina Paschoal</b>, ex-deputada bolsonarista)</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-frases-do-dia-quadrado-1"></div></div>
</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-frases-do-dia-quadrado-2"></div></div></p>

Janaína Paschoal

Frase do dia

Guga Noblat

<p>Rafaela Felicciano/Metrópoles</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div>
</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-2"></div></div></p>

De olho em vaga na Câmara de SP, Janaína Paschoal se filia ao PP

Greve na USP: Janaina Paschoal causa polêmica com atividade a alunos

Rafael Colombo, Janaína Paschoal e Marco Antonio Villa são demitidos da CNN Brasil

Janaína Paschoal diz que Bolsonaro “salvou a democracia” e gera debate

Frase do dia | Metrópoles

<p style="font-weight: 400;">Só há um nome certo para disputar em 2026 a vaga do presidente Lula: Lula. Salvo se a saúde não permitir – mas ele vai muito bem de saúde. Salvo se seu governo estiver mal na foto. Mas mesmo nesse caso, ele será candidato.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Bolsonaro está inelegível por oito anos e será condenado em outros processos que responde no Supremo Tribunal Federal: um por atentar contra a democracia; outro por roubo de joias do Estado brasileiro; e outro por falsificar atestado de vacina.</p>
<p style="font-weight: 400;">Tarcísio de Freitas (Republicanos) tentará se reeleger governador de São Paulo. Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais, se oferece para ser candidato a vice de quem  precisar de um à direita – mas ninguém o quer.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Ronaldo Caiado (União-Brasil), governador de Goiás, corre por dentro, por fora, por qualquer raia para ser candidato a presidente – de preferência, com o apoio de Bolsonaro, mas se esse lhe faltar, com o apoio de outros líderes.</p>
<p style="font-weight: 400;">Ratinho Júnior (PSD), governador do Paraná, corre na mesma direção, mas sem fazer alarde. É o mais discreto dos aspirantes a candidato. Depois de Lula, é o que penetra melhor no Nordeste graças à popularidade, ali, do seu pai.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Bolsonaro fala em lançar a candidatura do seu filho Flávio (PL). Só o fará se se sentir rejeitado ou maltratado pelos demais candidatos que sonham com o seu apoio. A candidatura de Flávio é a moeda de negociação de Bolsonaro.</p>
<p style="font-weight: 400;">Há um outro nome que anda por aí se insinuando como possível candidato &#8211; a ver, porém, contudo, entretanto, não porque queira, mas se por acaso precisarem dele para ajudar a derrotar Lula: Ciro Gomes (PDT). Sim, ele de novo.</p>
<p style="font-weight: 400;">Ciro foi quatro vezes candidato a presidente. Em 2022, colheu seu pior resultado: ficou em quarto lugar, com 3,04% dos votos válidos. No seu Estado, o Ceará, teve apenas 369.222 votos, atrás de Lula, com 3.578.355, e de Bolsonaro, com 1.377.827.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-3"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Foi quando admitiu traindo uma falsa modéstia:</p>
<p style="font-weight: 400;"><em>“A partir de um certo limite, você tem que ter humildade. Eu não represento uma corrente de opinião mais. Alguma coisa está errada comigo, não é com o povo”.</em></p>
<p style="font-weight: 400;">Na eleição passada, Lula escolheu Bolsonaro como adversário. Não foi uma escolha recíproca. Bolsonaro sabia que Lula seria a maior pedra no meio do seu caminho. A três meses da eleição, começou a articular um golpe que não conseguiu dar.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Se pudesse, Lula escolheria Bolsonaro outra vez para com ele pelejar. Não faz segredo disso. Por isso, não se oporia a uma eventual decisão do Congresso de anistiar Bolsonaro, a pretexto de anistiar também os golpistas do 8 de janeiro.</p>


Montagem colorida com imagens de Lula e Bolsonaro datafolha filiação - Metrópoles

Lula Bolsonaro

Anistia para Bolsonaro não será vetada por Lula

Da Redação

<p>Este artigo foi publicado no Correio Brasiliense em 03.03.1994, terceiro dia de vigência da Unidade Real de Valor (URV). Na época, exercia o mandato de Deputado Federal após ocupar, por setenta e cinco dias, o cargo de Ministro da Fazenda do Governo Itamar Franco. Paralelamente, fui Adjunto do relator da Revisão Constitucional, Deputado Nelson Jobim, em 1993.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p>Segue o artigo na íntegra.</p>
<p>“Não vai haver congelamento; não vai haver confisco, não vai haver mágica, repetia à exaustão, o então Ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p>Pois não é que houve mágica! Uma só, não. Muitas. A primeira foi transformar a loquacidade presidencial sobre temas econômicos em silêncio obsequioso.</p>
<p>A segunda foi exercer funções de primeiro-ministro em governo presidencialista.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p>A terceira foi manter o êxtase solidário da mídia com a lábia de sociólogo.</p>
<p>A quarta foi entrar pela porta dos fundos (as disposições transitórias) de uma Revisão Constitucional, mal-amada pelo governo, e sair pela porta da frente (quem sabe, partidária, que vá do centro-direita ao centro-esquerda) carregando um balaio de US$ 15 bilhões para detonar em nome do déficit zero.</p>
<p>A quinta foi jogar no caldeirão fervente ideias puquianas, uspianas com sabor apurado em Harvard, Yale, Chicago ou Massachusetts; colocar na mesma panela temperos ortodoxos e heterodoxos misturados a cacoetes liberais e sociais-democratas; depois, adicionar cacos de planos fracassados, apimentados por frustrações e ressentimentos, para, como mestre-cuca da feitiçaria, mexer a poção mágica e pronunciar a frase abreq as hâbra e &#8230; pronto, nasceu o plano! Pasmem, um plano coerente e inteligente. Vamos ao teste simples do certo e do errado:</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
<p>1) A formulação do plano não foi democrática. Meia dúzia de assessores, reunidos em aparelho secreto, decidiram, na porrinha, a sorte dos poupadores. Certo ou errado? Errado. Ponto para o Ministro.</p>
<p>2) O plano não quebrou contratos e, por consequência, não feriu a ordem jurídica. Certo ou errado? Certo. Ponto para o Ministro.</p>
<p>3) O plano agrediu as leis do mercado ao utilizar o mecanismo do congelamento de preços. Certo ou errado? Errado. Ponto para o Ministro.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
<p>4) O plano produziu um exército de perdedores e um punhado de ganhadores. Certo ou errado? Errado. Ponto para o Ministro.</p>
<p>5) O plano foi anunciado com fanfarras e bravatas do tipo “tem que dar certo” ou “é a última bala para matar a inflação”. E sua gestão depende exclusivamente do aparelho do Estado sob o comando clarividente de um super-homem. Certo ou errado? Errado. Ponto para o Ministro.</p>
<p>Como se vê, o plano pouco tem a ver com a lógica de outras experiências estabilizadoras. Mais interessante se mostra a diferença ao examinar a peça da transição entre as moedas, cujo artista principal é a tal URV.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-4"></div></div>
<p>URV mais parece nome de remédio milagroso para curar impotência. ‘Tome dois comprimidos de URV, antes da refeição e viva com satisfação’, diria a publicidade, em rima infeliz. Não é remédio para os fracassos da libido, mas tem algo de sensual. Lembra curvas. Formas redondas. Aliás, nada mais adequado do que esta associação de ideias no exacerbado clima afrodisíaco de Brasília nos últimos tempos. Mas não é só associação de ideias. A URV tem um quê de fêmea. No jogo da economia, não obriga, convida. Não impõe, seduz. Ninguém é obrigado a transar com a URV. Porém, esta rejeição vai custar caro no futuro. Por conta deste apelo, a URV entrou em cena e deixou o deputado Paulo Paim arriado dos quatro pneus. Democratizou a indexação e transformou o sonho do salário em dólar em realidade registrada no contra-cheque do trabalhador.</p>
<p>A URV chega faceira, encanta e vai embora, não sem antes exercer uma propriedade terapêutica para os desvios coletivos de conduta: apagar a memória inflacionária e criar as bases de uma consciência de estabilidade.</p>
<p>Pois é, senhores comerciantes, industriais, banqueiros, investidores, especuladores, proprietários, inquilinos: façam o jogo em URV!</p><div class=""><div id="taboola-mid-article-reco-reel"></div>
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<p>Depois, a vítima pode ser você.</p>
<p>E a eficácia do plano? Da parte do governo, depende de duas condições. A primeira é partir para aprofundar as reformas estruturais. A Revisão está aí. Nada parece consistente e duradouro em matéria de ajuste se continuam intacto o mesmo Estado, a mesma federação, o mesmo sistema tributário, a mesma ordem econômica, o mesmo sistema de previdência. Esta é a terceira perna do ajuste, sem o que legitima a suspeita política de que o plano não foi feito para o país, nem para o futuro.</p>
<p>A segunda condição: o ministro formulador e o ministro gestor são filhos unigênitos das circunstâncias. Ministro candidato não rima com candidato e estadista. A conclusão é cruel. Nenhuma restrição à legítima aspiração do Ministro, de carreira limpa e brilhante, a ser Presidente da República. Qualquer fórmula que concilie suas circunstâncias, transforma FHC de mágico em bruxo, personalidade que estará mais para as ‘Brumas de Avalon’ do que para os compêndios da História do Brasil”.</p>
<p>&nbsp;</p>
<p><em>Gustavo Krause foi ministro da Fazenda </em></p>


FHC real

Fernando, o mágico (por Gustavo Krause)

<p>Quinto Túlio, no ano 64 a.C, em carta ao irmão, o grande tribuno Cícero, que se candidatava ao Consulado de Roma, dizia: <em>T</em><em>rês são as coisas que levam os homens a se sentir cativados e dispostos a dar o apoio eleitoral: um favor, uma esperança ou a simpatia espontânea</em>.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p>Nessas cartas, que considero o primeiro manual de marketing político da história, Quinto transmitia ao irmão as boas regras para ganhar um campanha eleitoral, a partir da estratégia de se locomover junto ao povo.</p>
<p>Um seguidor atento a esses manejos foi o ex-governador do Rio Grande do Norte, Aluízio Alves, jornalista, ex-deputado federal, com trajetória iniciada aos 21 anos, cuja campanha de 1960 ao governo do Estado foi um marco para a consolidação dos eixos do marketing político no Brasil.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p>Fincou sua campanha na aura da esperança. Usou o verde como cor. Correu o Estado como um andarilho. Nas proximidades das cidades, montava em um jumento, aparentando viver o cotidiano de um cigano, lendo mãos de crianças curiosas que queriam saber seu futuro. As crianças, no dia da eleição, acordavam os pais, pedindo a eles para votar no cigano Aluízio. Fez uma campanha lastreada na ideia de “Um amigo em cada rua, com 60 comícios em 16 dias e as Vigílias da Esperança”. Foi o primeiro a usar pesquisas no país.</p>
<p>À medida que os comícios cresciam, em Natal, os adversários começaram a menosprezar o tamanho das multidões, alertando para não levarem em conta aqueles aglomerados, pois a maioria era de “gentinha” analfabeta e de “crianças”, que iam se divertir, mas não votavam. Aluízio passou a usar a expressão “<em>minha querida gentinha”. </em>Que, nos comícios, comparecia com lenços verdes ou galhos de árvores.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p>Ganhou a campanha para o deputado udenista Djalma Marinho, apoiado pelo então governador Dinarte Mariz.</p>
<p>Pulemos no tempo. Entra em cena Luiz Inácio Lula da Silva, um ex-metalúrgico. Pois bem, na contemporaneidade, Lula, sem sombra de dúvidas, foi quem melhor soube usar a simbologia da esperança, foi quem melhor plantou na seara cognitiva do eleitorado a semente da mudança, da inovação, da melhoria das condições de vida da população. Em outros termos, incutiu nas massas carentes a esperança de puxá-las da base da pirâmide para um canto mais central.</p>
<p>A semente germinou uma grande floresta verde. Que começa a perder viço e a se queimar sob o fogo da desesperança, que se mostra nas paredes rachadas de estabelecimentos hospitalares sem equipamentos, em escolas desaparelhadas, em insegurança expandida pela violência, enfim, na precariedade dos serviços públicos. Coisas comuns aos governos. Agora, são as classes médias que se afastam do ente governamental, por sentirem na pele (e no bolso) os efeitos da carestia e de promessas não cumpridas. Os planos de seguro privado, por exemplo, se tornam inacessíveis. As tensões entre os Poderes se avolumam.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
<p>O Executivo faz concessões ao Legislativo e vice-versa, enquanto o Judiciário passar a legislar, entrando em roça alheia. A litigiosidade se expande.</p>
<p>Em suma, o produto nacional bruto da infelicidade, que mede a temperatura das classes, produto de um conjunto complexo de valores econômicos e sociais, tem crescido. A carga redistributiva de renda, provocada pelo Real (que faz 30 anos), diminuiu, em seu início, o imenso fosso que separa os territórios dos ricos dos bolsões dos miseráveis, porém, hoje, os famintos na cadeia da cesta básica fazem imensas filas.</p>
<p>Nos meados da segunda década do terceiro milênio, a cara do brasileiro se parece com a do palhaço triste, capaz de produzir feições engraçadas no palco e, logo a seguir, chorar no camarim. O sentimento é o de que a vida é um eterno recomeço. Quando se espera que as coisas melhorem, os desastres aparecem. O cidadão se vê numa ilha ameaçada por pequenas e grandes catástrofes. Escândalos, corrupção continuada, favorecimentos, anistia a grandes devedores, ausência de critérios racionais, novas fontes de receitas, politicagem, feudos, deterioração dos serviços públicos, constituem, entre outros, os condimentos do caldeirão político.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
<p>O fator econômico determina o andar da carruagem. Os serviços sociais acabam sujeitando-se ao programa do ministro da Economia, Fernando Haddad.</p>
<p>A toda hora, há reclamos sobre os serviços públicos. A infelicidade grassa na casa de milhões de aposentados, que veem a compressão de suas retiradas. A reforma administrativa, tão prometida pelos governos petistas, não se realiza. Reforma focada na necessidade de otimizar a equação custo-benefício, tornando as estruturas menores, mais ágeis e funcionais.</p>
<p>Os brasileiros querem um Estado protetor e não um Estado usurpador. Mas o Estado foge da figura do pai, que acolhe seus filhos de braços abertos. Receios e medos caem sobre as vidas, fazendo buracos no fundo da alma. Buracos que emudecem as alegrias. E trazem desalento.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-4"></div></div>
<p>&nbsp;</p>
<p><em><strong>Gaudêncio Torquato é escritor, jornalista, professor titular da USP e consultor político</strong></em></p>
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Mulher senta no chão com as pernas encolhidas. Ela está perto de uma porta e olha para o teto-Metrópoles

***foto-mulher-isolada-e-triste

A desesperança (por Gaudêncio Torquato)

Vinícius Nunes

<p><span style="font-weight: 400;">Ao fechar junho, o presidente </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/lula"><span style="font-weight: 400;">Lula</span></a><span style="font-weight: 400;"> (PT) deu 12 entrevistas exclusivas no ano de 2024, sendo 7 delas, a maioria, apenas no sexto mês do ano. O petista priorizou rádios e repetiu a estratégia de “pautar” a mídia, fazendo críticas muito claras ao presidente do Banco Central, </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/roberto-campos-neto"><span style="font-weight: 400;">Roberto Campos Neto</span></a><span style="font-weight: 400;">, e dando cutucadas em </span><a href="https://www.metropoles.com/brasil/jair-bolsonaro"><span style="font-weight: 400;">Jair Bolsonaro</span></a><span style="font-weight: 400;"> (PL).</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">O levantamento só levou em conta entrevistas exclusivas a veículos nacionais e estrangeiros. A conta não considera coletivas, falas a jornalistas, café com jornalistas, pronunciamentos, quebra-queixos e o programa da EBC “Bom Dia, Presidente”.</span></p>
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<p><span style="font-weight: 400;">A aposta de aparecer mais vezes na imprensa tem surtido o efeito esperado na </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/secom"><span style="font-weight: 400;">Secom</span></a><span style="font-weight: 400;"> (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República). Segundo avaliação de integrantes da pasta, o noticiário tem sido positivo ao presidente, mesmo com as já clássicas escorregadas.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">O blog </span><a href="https://www.metropoles.com/blog-do-noblat/lula-reforca-presenca-na-midia-mas-falas-preocupam-aliados"><span style="font-weight: 400;">mostrou</span></a><span style="font-weight: 400;"> que falas de Lula tem preocupado aliados no PT. Em entrevista ao UOL, em 26 de junho, por exemplo, o presidente disse que “é difícil encontrar” mulheres e negros para compor o governo. A fala pegou muito mal.</span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">Lula também chamou jornalistas de “cretinos” ao criticar comentários sobre o dólar ter subido por conta da entrevista ao site. “Veja o que aconteceu ontem. Quando eu terminei a entrevista, a manchete de alguns comentaristas era de que o dólar subiu pela entrevista do Lula. Esses cretinos não perceberam que o dólar tinha subido 15 minutos antes de eu dar entrevista. 15 minutos antes”, disse o presidente em 27 de junho.</span></p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">Mas, ao contrário do que Lula afirmou, o dólar realmente subiu enquanto ele estava em entrevista, saindo de 5,47, às 9h20 de 26 de junho, para 5,51, às 10h30, no final da conversa.</span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">As falas de Lula têm preocupado aliados, que acham que o estilo “fala tudo” do presidente pode atrapalhar o andamento de algumas matérias no Congresso Nacional. A reação interna à fala sobre o STF julgar a lei antidrogas fez com que deputados petistas ficassem com o cabelo em pé.</span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">“Se um ministro da Suprema Corte pedisse um conselho para mim, eu diria: recuse essa proposta. A Suprema Corte não tem que se meter em tudo. Não pode pegar qualquer coisa e ficar discutindo porque começa a criar uma rivalidade que não é boa entre quem manda: o Congresso ou a Suprema Corte”, afirmou.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-3"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">Confira as entrevistas de Lula no ano:</span></p>
<ul>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">23/01 &#8211; Rádio Metrópole;</span></li>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">30/01 &#8211; CBN Pernambuco;</span></li>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">08/02 &#8211; Itatiaia;</span></li>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">27/02 &#8211; RedeTV!;</span></li>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">30/04 &#8211; Veículos de imprensa do Japão;</span></li>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">18/06 &#8211; CBN;</span></li>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">20/06 &#8211; Rádio Verdinha;</span></li>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">21/06 &#8211; Mirante News FM;</span></li>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">21/06 &#8211; Rádio Meio FM;</span></li>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">26/06 &#8211; UOL;</span></li>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">27/06 &#8211; Itatiaia;</span></li>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">28/06 &#8211; O Tempo.</span></li>
</ul>
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Pedido de impeachment Lula Imagem colorida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva - Metrópoles

Pedido de impeachment Lula foto-lula-entrevista-itatiaia

Lula deu mais entrevistas em junho do que todos outros meses de 2024

<p dir="ltr">“En Bolivia las melancias tienen cojones…”, escreveu o deputado bolsonarista Ricardo Salles (PL-SP) em apoio aos militares bolivianos durante a fracassada intentona contra o governo de Luís Arce, na última quarta-feira. A reação de repúdio nas redes sociais foi imediata, acrescida por um abaixo-assinado #ForaSalles, uma representação do PSOL contra o parlamentar na Procuradoria-Geral da República e na Comissão de Ética da Câmara. Mesmo tomada pela indignação, torço para que nada disso vingue. Afinal, ele tem, como qualquer um de nós, o direito assegurado à opinião. Mas com o dito, o ex-ministro renovou seu já conhecido escárnio à democracia.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p dir="ltr">A incontrolável excitação de Salles escancara a sua alma golpista, que havia sido revelada parcialmente quando pregou “passar a boiada” para aprovar regras ambientais sem o escrutínio da imprensa, focada à época na cobertura da Covid-19. Até aquela fatídica reunião ministerial de abril de 2020, o ex-secretário do Meio Ambiente do governo Geraldo Alckmin, alçado a ministro por Jair Bolsonaro, ainda não havia mostrado sua cara. De bom menino que gostava de ser visto como moderado e centrista, lançou-se em disparatada carreira rumo à direita radical, da qual se tornou um dos principais expoentes.</p>
<p dir="ltr">Na frase curta em espanhol tosco  &#8211; melancia é sandía entre os hispânicos -, Salles lança mão da mesma chacota utilizada pelo bolsonarismo para se referir a militares que teriam se acovardado para manter o ex no poder mesmo depois da derrota eleitoral. Eram os melancias de uniforme pátrio verde e interior vermelho, portanto, comunista.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p dir="ltr">O vexame do deputado se agravou quando, poucas horas depois do elogio aos “colhões” bolivianos, o golpe se mostrou pífio. O líder da patacoada, o ex-comandante do Exército Juan José Zúñiga, até tentou encenar uma farsa. Afirmou que tudo havia sido combinado previamente com o próprio Arce para alavancar a popularidade em baixa do presidente, versão que se mostrou inverossímil. Zúñiga e outros 20 militares estão presos. Salles, mudo.</p>
<p dir="ltr">O que mais perturba é que Salles não está sozinho. No X (ex-Twitter), ele foi execrado por muitos, mas incensado por outros tantos, em uma demonstração claríssima de que entre nós ainda sobrevivem centelhas golpistas. Pior: os esforços para penalizar o deputado agem no sentido oposto do que seria aconselhável. Permitem que ele use em seu favor os princípios consagrados da democracia, a mesma que ele detona. Reside aqui uma das dificuldades da esquerda e até mesmo dos mais ao centro em lidar com os arreganhos da direita extrema.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p dir="ltr">Impropriedades e besteiras são ditas de um lado e de outro, mas tanto uma quanto a outra banda acham que elas têm de ser judicialmente punidas. Defender a cassação de Salles pelo apoio aos golpistas bolivianos é tão inútil quanto querer suprimir o mandato do presidente Lula por ele dizer que a Venezuela do ditador Nicolás Maduro tem “democracia demais”.</p>
<p dir="ltr">Confiar à Justiça questões desse tipo, em que o cerne é o direito à opinião, é anti-didático. Dá armas aos que querem detonar a democracia, entregando à letargia dos tribunais temas que poderiam mobilizar a sociedade. Basta ver a redução da tração dos julgamentos dos golpistas do 8 de janeiro de 2023.</p>
<p dir="ltr">Na sexta-feira, o Supremo Tribunal Federal formou maioria de votos para condenar Antônio Cláudio Alves de Oliveira, que, na invasão ao Planalto, quebrou um relógio histórico doado ao Brasil por Dom João VI. A pena, ainda não fixada, deve bater nos 17 anos de prisão, dosimetria já aplicada a outros condenados e criticada por muitos.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
<p dir="ltr">A dispersão de energia em provocações à la Salles, que sabidamente vão dar em nada, só interessa aos golpistas. Eles lançam a isca e a esquerda morde. Enquanto isso, os peixes grandes, planejadores e financiadores dos atos golpistas, nem entram na mira das investigações. E na Câmara, a anistia tropical avança.</p>
<div class="yj6qo"></div>
<div class="adL"><em>Mary Zaidan é jornalista </em></div>
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O deputado federal Ricardo Salles, do PL de São Paulo

Ricardo Salles

Sandías e cojones (por Mary Zaidan)

<p style="font-weight: 400;"><strong>10:33</strong></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Continuo escrevendo no escuro. Sem saber se estou sendo lido e, o mais importante, sem conhecer os comentários, ideias e troca de opiniões que vocês estão impedidos de postar.</p>
<p style="font-weight: 400;">Nos meus 37 anos de jornalismo impresso, somente em oito deles, como Diretor de Redação do Correio Braziliense, foi que comecei a me preocupar de fato com a opinião dos que me liam. Ou que liam o jornal que eu ajudava a fazer.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Nós, jornalistas, nunca nos preocupamos com a opinião dos leitores. Somos dotados da arrogância que nos leva a acreditar que eles não sabem o que querem nem o que devem receber &#8211; nós sabemos por eles.</p>
<p style="font-weight: 400;">Nas redações, ainda hoje, jornalistas detestam atender telefones. Acham que do outro lado da linha haverá um leitor chato querendo reclamar de alguma coisa ou sugerir alguma coisa.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Essa é uma das razões que explicam o declínio dos jornais. Sempre foram feitos e continuam a ser feitos de costas para os leitores.<br />
Já no Correio comecei a mudar minha cabeça.</p>
<p style="font-weight: 400;">Mas confesso que só aqui, vivendo a experiência de explorar um novo meio de comunicação, foi que de fato descobri a importância de interagir com os leitores. De levar em conta o que eles querem e pensam. E de me enriquecer às custas da opinião deles.</p>
<p style="font-weight: 400;">É por isso que me incomoda o problema que atingiu este e os demais blogs hospedados no IG. Vocês não podem comentar as notas que posto. E eu não sei o que passa pela cabeça de vocês.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-3"></div></div>
</p>

Jornais dobrados, imagem ilustrativa -- Metrópoles

jornais dobrados

RECORDAR ENSINA – Às escuras e sem saber o que vocês pensam

<p><i>&#8220;Às vezes as pessoas dizem que sou o pai dos pobres. Eu não sou. Na verdade, o que eu sou: um pobre que chegou à presidência da República, eu sou vocês na presidência. Essa é a diferença.&#8221;</i> (<b>Lula</b>)</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-frases-do-dia-quadrado-1"></div></div>
</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-frases-do-dia-quadrado-2"></div></div></p>

Lula durante evento no Jardim Ângela, em SP - Metrópoles

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<p style="font-weight: 400;">Depois da goleada em cima do Paraguai, você voltou a acreditar que a Seleção Brasileira será a campeã da Copa América? Respostas de 1.518 leitores:<br />
Não &#8211; <strong>81,4%<br />
</strong>Voltei a acreditar &#8211; 18,6%</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-enquetes-quadrado-1"></div></div>
</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-enquetes-quadrado-2"></div></div></p>

Camisa da Seleção Brasileira - Metrópoles

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O futuro da Seleção

<p style="font-weight: 400;">Mudaria o Natal ou mudei eu? – perguntou Machado de Assis. Foi o presidente americano Joe Biden quem envelheceu ou foi o mundo, de volta ao passado de guerras onde prevalecem os instintos mais primitivos do homem que se diz sábio?</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">No ambiente das redes guiado pelos algoritmos em mãos de tão poucos, a moderação, o bom senso e o meio termo não conseguem competir de igual para igual com o radicalismo, a hostilidade e a manifestação dos desejos mais extremos.</p>
<p style="font-weight: 400;">A verdade pouco importa. Deu lugar à pós-verdade que despreza os fatos objetivos e apela às sensações e às crenças pessoais. Verdade é o que cada um de nós acredita ou quer acreditar que verdade é. E deixa de ser verdade caso contrarie o que pensamos.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Se vivos, Hitler, Mussolini e Stalin nadariam de braçada em um mundo assim. Aspirante a ditador, que tentou dar um golpe há quatro anos ao ser derrotado, Donald Trump seria campeão de golfe desde que o jogo fosse jogado segundo suas regras.</p>
<p style="font-weight: 400;">Mas Biden, não. Mas o Partido Democrata também não, por mais que no passado tenha governado indo a guerras. Quanto ao Partido Republicano, esse já não existe. Virou um puxadinho do Partido de Trump (PT), parte da coligação “A América primeiro”.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Três anos separam as idades de Biden e de Trump. Mas Biden envelheceu mais rápido do que seu oponente. O mundo passou a girar numa rotação que é conhecida por Trump e estranha a Biden. A direita avança por toda e a esquerda recua perplexa.</p>
<p style="font-weight: 400;">O centro foi engolido pela direita e a ela se subordina na esperança de ressurgir um dia. A França, antes que este domingo acabe, deverá ser exemplo disso. A confirmar-se os resultados sugeridos pelas pesquisas, a direita emplacará o primeiro-ministro.</p>
<p style="font-weight: 400;">O debate da última quinta-feira foi travado por um velho com dificuldades de cognição e um velhaco em plena forma; um homem que se dedicou a lutar pela melhoria da vida dos outros, e outro homem que se dedicou a lutar por seus próprios interesses.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-3"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Um político à moda antiga versus um caçador de fortunas e de estrelas pornô. Um presidente que passará à história como tendo governado seu país da melhor forma possível, em contraposição ao único ex-presidente processado e condenado criminalmente.</p>
<p style="font-weight: 400;">Torço para estar errado, mas, a essa altura, trocar o velho por outro candidato dificilmente impedirá a eleição do velhaco.</p>
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Colagem mostra Joe Biden e Donald Trump lado a lado - Metrópoles

Frase do dia

Janaina Paschoal

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