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Blog com notícias, comentários, charges e enquetes sobre o que acontece na política brasileira. Por <strong>Ricardo Noblat</strong> e equipe

Blog do Noblat

27 9 2024

Charge do Aroeira

<p>Israel chama de &#8220;terrorista&#8221; o grupo palestino Hamas. O Hamas chama Israel de &#8220;estado terrorista&#8221;. Quem tem razão? Respostas dos leitores:<br />
Israel &#8211; 11%<br />
O Hamas &#8211; 26%<br />
Os dois têm razão &#8211; 64%</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-enquetes-quadrado-1"></div></div>
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Colagem mostra o aiatolá Ali Khamenei ao lado do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu - Metrópoles

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Quem é terrorista?

<p><em>“Na pandemia, fizemos o que tinha que ser feito. Fui contra governadores que falavam ‘fiquem em casa, a economia a gente vê depois’. Governador covarde, covarde! O vírus ia pegar todo mundo, não tinha como fugir dele”.</em> (<strong>Bolsonaro</strong>, em ataque a Ronaldo Caiado, governador de Goiás)</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-frases-do-dia-quadrado-1"></div></div>
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Jair Bolsonaro

Frase do dia

Guga Noblat

<p>Arte/Metrópoles</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div>
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Fumaça e chamas: incêndio atinge área do Park Way nesta segunda-feira

Hezbollah: com estado palestino, o Hamas continuaria a atacar Israel

Líbano em chamas: brasileira tenta se recuperar de ataque israelense

Mãe ficou ferida ao invadir casa em chamas para tentar salvar bebê

Quem é terrorista? | Metrópoles

<p>Tendo como referência as mais recentes pesquisas de intenção de voto, os ponteiros do relógio que marca a passagem do tempo na eleição para prefeito de São Paulo estão praticamente paralisados há duas semanas &#8211; e, no entanto, eles se movem, como a Terra.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p>Faltam 10 dias para o primeiro turno. Pode dar Ricardo Nunes (MDB) contra Guilherme Boulos (PSOL), resultado mais provável. Mas pode dar Boulos contra Pablo Marçal (PRTB). Ou Nunes contra Marçal. No país dos jogos, quem se arrisca a apostar?</p>
<p>Se não for um soluço e se revele uma tendência a ser confirmada pelas próximas pesquisas, Marçal recebeu de parte dos eleitores paulistanos licença para matar. Apesar do seu comportamento abjeto, ele foi o único que cresceu no último Datafolha.</p><div class="m-wrapper-banner-video"><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div></div>
<p>Oscilou positivamente dois pontos, de 19% das intenções de voto para 21%. Há uma semana, Nunes tinha 27%, e aí permaneceu; Boulos, 26%, agora 25%. Pesa contra Marçal, porém, sua elevada rejeição: 48% dos eleitores dizem que jamais votariam nele.</p>
<p>A rejeição a Boulos é de 38%, e a de Nunes, 21%. Pesa a favor de Marçal o avanço constante entre os eleitores de Bolsonaro: 48% deles dizem que votarão em Marçal, e 39% em Nunes, apoiado por Bolsonaro que a tudo assiste à relativa distância.</p><div class=""><div id="teads-ad-1"></div><script type="text/javascript" class="teads" async="true" src="//a.teads.tv/page/68267/tag"></script> </div>
<p>O eleitor mais convicto é o de Boulos: 79% afirmam que não mudarão seu voto, e 61% o consideram o candidato ideal. Mas Boulos enfrenta um problema: Nunes lidera entre os eleitores mais pobres com 32%. Boulos aparece com 25%, e Marçal, 15%.</p>
<p>As campanhas de Boulos e de Nunes são mornas, quase frias, e não empolgam seus eleitores. A de Marçal é quente, vibrante e empolga os que lhe garantem o voto. Marçal reserva surpresas para os próximos debates que poderão reforçar suas chances de se eleger.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p>A imprensa tradicional e os formadores de opinião mais influentes das redes sociais não disfarçam sua preferência por Nunes. Boulos e Nunes travam uma batalha pela condição de o mais moderado dos candidatos. Marçal está pouco se lixando para isso.</p>
<p>Marçal já conquistou o título de o candidato mais antissistema, superando de longe Fernando Collor que se elegeu presidente em 1989, e Bolsonaro em 2018. Para Marçal, a candidatura a prefeito é um trampolim para a eleição presidencial de 2026.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
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Montagem mostra Ricardo Nunes, Guilherme Boulos e Pablo Marçal

datafolha_nunesboulosmarcal

Eleição para prefeito de São Paulo segue aberta e pode surpreender

Da Redação

<p><em>Será um empreendimento muito mais complexo do que os ataques liderados por serviços de informações levados a cabo até ag</em>ora</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p>Não há duas guerras iguais, mesmo aquelas travadas entre os mesmos dois combatentes no mesmo terreno. Mas muitos dos desafios permanecem os mesmos.</p>
<p>O comandante militar mais antigo de Israel disse às tropas que os ataques aéreos continuarão dentro do Líbano enquanto o exército israelense se prepara para uma possível operação terrestre . Se suas forças cruzarem a fronteira norte, provavelmente enfrentarão obstáculos que já viram antes.</p><div class="m-wrapper-banner-video"><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div></div>
<p>Quando os tanques israelenses avançaram para o sul do Líbano em 2006 (não pela primeira vez), eles encontraram um oponente que havia mudado drasticamente desde a retirada de Israel do Líbano, seis anos antes .</p>
<p>Mesmo naquele curto período, o Hezbollah havia se organizado e desenvolvido suas capacidades. Na zona de fronteira com arbustos, com vista para cumes rochosos íngremes, túneis de combate haviam sido preparados. Novas táticas e armas haviam sido adaptadas para atormentar as forças israelenses quando elas entrassem.</p><div class=""><div id="teads-ad-1"></div><script type="text/javascript" class="teads" async="true" src="//a.teads.tv/page/68267/tag"></script> </div>
<p>Os tanques, em particular, eram vulneráveis a mísseis antitanque, enquanto combatentes do Hezbollah e seu grupo aliado, o Movimento Amal, disparavam morteiros contra as unidades de infantaria israelense que avançavam enquanto elas abriam caminho por entre pomares e plantações de tabaco.</p>
<p>Naquela guerra – como nesta – jatos e drones israelenses controlavam o ar, atacando infraestrutura e posições do Hezbollah sem oposição. Canhoneiras israelenses, muitas vezes posicionadas sobre o horizonte, bombardearam a costa, ameaçando a principal rodovia costeira diariamente. Mas, ao se aproximar da fronteira, era um quadro muito diferente.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p>Então, como agora, o Hezbollah tinha posições bem-preparadas. Foguetes irromperam de uma posição escondida em encostas próximas, atraindo contra-ataques israelenses, tanto de jatos quanto de artilharia na fronteira, aos quais parecia impossível sobreviver. Mas frequentemente, após uma pausa de algumas horas, os foguetes dispararam novamente do mesmo lugar, iniciando uma repetição do ciclo.</p>
<p>A realidade é que qualquer campanha terrestre agora será uma tarefa muito mais complexa do que os ataques liderados por inteligência que Israel vem realizando com sua estratégia de pagers explosivos e os ataques aéreos subsequentes.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
<p>Os fracassos da guerra de 2006 tiveram seus próprios pais. Como escreveu o correspondente militar do Haaretz, Amos Harel, uma década depois: “As divisões das IDF foram movimentadas sem rumo, com o governo e o exército incapazes de definir uma manobra que lhes permitisse obter vantagem”.</p>
<p>E enquanto as Forças de Defesa de Israel melhoraram sua blindagem para melhor se defender contra armas antitanque móveis e se preparar para lutar no Líbano, ainda não está claro se uma incursão terrestre de Israel pode evitar as mesmas armadilhas. Ou se, de fato, seus objetivos são mais realistas.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-mediadobrasil-ad-23178790038" class="div-gpt-mediadobrasil-ad-23178790038"></div></div>
<p>O Hezbollah está muito mais bem armado do que em 2006, seus militantes têm mais experiência de combate após anos lutando na Síria, mas Israel parece estar caindo na mesma armadilha conceitual de não entender a natureza do grupo islâmico.</p>
<p>&nbsp;</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
<p>(Trecho de uma análise publicada pelo jornal The Guardian)</p>
<div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-4"></div></div>

Cerimônia fúnebre realizada para 4 pessoas que foram mortas no Líbano quando pagers usados ​​por membros do Hezbollah foram detonados - Metrópoles

líbano (2)

As armadilhas de Israel no Líbano (por Pedro Beaumont)

<p>Se calhar, o mal é mesmo dos celulares – só que não da maneira como se pensa.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p>Tenho reparado, quando falo com jovens sobre séries, que não estão habituados a discutir.</p>
<p>Dizem se gostam, perguntam se gostei, e fica-se por aí. Não atacam nem se defendem. Não se esforçam por me convencer. E, sobretudo, não suspendem as opiniões, para ver se resistem às críticas, ou à apologia das opiniões contrárias. Dizem que não gostam de discussões, que são inúteis, que não mudam nada. Gostam das diferenças, mas só para aceitá-las ou rejeitá-las. Não gostam de falar delas. Não gostam da concorrência de ideias. Acham que é uma competição e que a competição só convém aos mais fortes, aos vencedores.</p><div class="m-wrapper-banner-video"><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div></div>
<p>Mas o problema não é ideológico: é material.</p>
<p>Quando eu era jovem, os aparelhos que nos davam música e cinema – o estéreo, o televisor – eram forçosamente partilhados. Era preciso aprender a partilhar: a discutir, a propor, a ouvir e a ser capaz de negociar.</p><div class=""><div id="teads-ad-1"></div><script type="text/javascript" class="teads" async="true" src="//a.teads.tv/page/68267/tag"></script> </div>
<p>E, por ser preciso negociar, era preciso ouvir e ver o que os outros queriam ver e ouvir. Esta experiência prestava-se a desenvolver um espírito crítico – nem que fosse para dizer mal das escolhas dos outros.</p>
<p>Hoje cada um tem tudo no celular. Já não é preciso partilhar. Já não é preciso chegar a compromissos. Já não é preciso gramar as escolhas dos outros. E assim nunca é necessário adquirir o hábito – e até o gosto – de discutir.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p>Perante este luxo individualista – em que as nossas playlists são confidenciais, protegidas do olhar crítico dos outros – os jovens compensam com experiências coletivas de zero escolhas e comunidade forçada, como concertos e outros espetáculos.</p>
<p>Ou um ou mil: falta-lhes a experiência de dois, ou três, ou quatro, à volta de um único aparelho, querendo decidir como se vai ocupá-lo. Pode haver um princípio de discussão por causa do televisor da sala – mas nunca é grave, porque quem perde retira-se e vê o que quer no telemóvel.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
<p>Valerá mais o que se ganhou ou o que se perdeu?</p>
<p>&nbsp;</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-mediadobrasil-ad-23178790038" class="div-gpt-mediadobrasil-ad-23178790038"></div></div>
<p>(Transcrito do PÚBLICO)</p>
<div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div></p>

Imagem colorida de uma pessoa mexendo no celular de noite - Metrópoles

Pessoa-mexendo-no-celular-de-noite

À volta da aparelhagem (Por Miguel Esteves Cardoso)

<p>A cada eleição cresce a cobrança em cima dos candidatos a prefeito sobre a insegurança urbana. A primeira demanda que vem à mente do eleitor é a criação de guardas municipais equipadas com armamento letal.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p>Por sua vez, as próprias guardas manifestam interesse crescente em portar armamento semelhante ao utilizado pelas polícias militares, pressionadas pelo agravamento da exposição dos agentes municipais a situações de risco no cotidiano das suas atividades.</p>
<p>Porém, a dimensão e a diversidade, socioeconômica e territorial, do Brasil exigem um reordenamento geral do sistema de segurança pública que antecede a iniciativa simplista de comprar armas para as guardas.</p><div class="m-wrapper-banner-video"><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div></div>
<p>Acontece que a Constituição Federal de 1988 preservou a centralidade dos governos estaduais na gestão das polícias &#8211; militar, civil, científica e corpo de bombeiros. Para os municípios, manteve-se a atribuição facultativa de criar guardas civis municipais com a finalidade de vigilância do patrimônio público municipal.</p>
<p>De lá para cá o Estatuto das Guardas, assim como a Lei do SUSP (13.675/2018) e outras decisões do Legislativo e Judiciário, permitiram uma extensão da interpretação do papel das guardas como órgão de segurança pública de natureza policial, aumentando a expectativa acerca da concessão do porte de arma aos agentes em serviço também para o patrulhamento e repressão.</p><div class=""><div id="teads-ad-1"></div><script type="text/javascript" class="teads" async="true" src="//a.teads.tv/page/68267/tag"></script> </div>
<p>Vale lembrar que muitas das quase 1.500 guardas municipais existentes já utilizam armamento não letal, coletes, viaturas e equipamento antidistúrbios (várias já usam armamento letal, até mesmo fuzis). Cabe mencionar também que essas guardas municipais atuam na proteção de praças, praias, meio ambiente, turistas, patrulhas Maria da Penha, rondas escolares, trânsito ou mesmo na repressão, dispondo inclusive de centros de comando e controle equipados com câmeras e sistemas de monitoramento por vídeo.</p>
<p>No entanto, é preciso alertar os futuros prefeitos de que a decisão de armar uma guarda municipal não se origina, tampouco se esgota, no simples fato de comprar e portar armas em si. Em primeiro lugar, ao armar a sua guarda municipal o prefeito enfrentará aspectos operacionais e estruturais como o armazenamento e a manutenção do arsenal, que se tornará um atrativo de roubos e desvios, como já se noticia nas polícias estaduais e até nas forças armadas.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p>Em segundo lugar, a capacitação dos agentes deverá ser profissional, para o manuseio e para a doutrina de uso do armamento, garantindo a conduta técnica e cidadã da guarda, principalmente nas ações de prevenção à violência e patrulhamento comunitário. Essa atuação não deve concorrer nem se sobrepor à ação das polícias estaduais, devendo respeitar um plano de segurança pública municipal que demonstre interoperabilidade com a polícia militar e a polícia civil.</p>
<p>Em terceiro lugar, o mais importante é que os novos prefeitos debatam, de maneira organizada, com os Poderes estaduais e federais a reformulação do modelo brasileiro de segurança pública, tratando com profundidade os papeis da União, dos estados e dos municípios na política se segurança, inclusive no que se refere às atribuições policiais.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
<p>Não se trata de ser contra ou a favor de armar as guardas. Trata-se de fazer as coisas com coerência. Afinal, em alguns países, como nos EUA, existem milhares de órgãos policiais desde o nível municipal até o federal, enquanto em outros lugares existe apenas uma polícia nacional, sem falar que na maior parte dos países as principais polícias são civis.</p>
<p>Ou seja, se os milhares de prefeitos eleitos resolverem simplesmente armar as guardas municipais, no atual desenho policial brasileiro, o resultado final não passará de um puxadinho, cujos custos e riscos podes sobrar para o municípios.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-mediadobrasil-ad-23178790038" class="div-gpt-mediadobrasil-ad-23178790038"></div></div>
<p>&nbsp;</p>
<p><em>Felipe Sampaio: chefiou a assessoria do ministro da Defesa; dirigiu o sistema de estatísticas no ministério da Justiça; foi secretário-executivo de segurança urbana do Recife; cofundador do Centro Soberania e Clima; membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública; ocupa a chefia de gabinete da secretaria-executiva no Ministério da Microempresa.</em></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
</p>

Guarda municipal observa movimentação em parque na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul

A polêmica eleitoral sobre armar as Guardas Municipais (Felipe Sampaio

<p>A grande mídia acordou para um assunto que este blog vem batendo há mais de um mês: a fragilidade das pesquisas de intenções de voto aplicadas este ano em universos mais restritos.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p>Transcrevo trecho de reportagem publicada na Veja que começou a circular hoje:</p>
<p>&#8220;Os 121 milhões de eleitores brasileiros irão às urnas em 3 de outubro com uma ideia muito vaga sobre quem poderá ser o próximo prefeito de sua cidade. Em pleitos anteriores, as pesquisas eleitorais serviram como uma bússola razoavelmente segura sobre a corrida dos candidatos.</p><div class="m-wrapper-banner-video"><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div></div>
<p>Nesta eleição, no entanto, a maioria dos institutos de pesquisa tem trabalhado com margens de erro mais elevadas do que em pleitos anteriores – e, com isso, os resultados apurados ficaram menos precisos. Há casos de levantamentos com margens de erro de quase 6 pontos percentuais sendo aplicados em capitais de Estado como Macapá, no Amapá, e Rio Branco, no Acre.</p>
<p>&#8220;É a campanha mais obscura, com resultados mais imprevisíveis que acompanho em 25 anos de carreira&#8221;, afirma o cientista político Gaudêncio Torquato, professor aposentado da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.</p><div class=""><div id="teads-ad-1"></div><script type="text/javascript" class="teads" async="true" src="//a.teads.tv/page/68267/tag"></script> </div>
<p>Ele acrescenta: &#8220;Em campanhas nas quais os candidatos estão bastante distanciados, não há muito risco de erro. Mas nas cidades com disputas mais acirradas podem ocorrer diversas surpresas de última hora&#8221;.</p>
<p>&nbsp;</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p>(Publicado aqui em 26 de setembro de 2004)</p>
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pesquisa eleitoral

Em jogo, a confiança nos institutos de pesquisa

<p>Ele não mencionou o nome de Ronaldo Caiado (União-Brasil), governador de Goiás. Mas não precisava. Bolsonaro estava em Goiânia na terça-feira à noite para um comício do seu candidato a prefeito da cidade Fred Rodrigues (Democracia Cristã).</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p>O candidato a prefeito apoiado por Caiado é o empresário e ex-deputado federal Sandro Mabel (União-Brasil), o das famosas bolachinhas e rosquinhas “Mabel”.  Então, Bolsonaro, primeiro, atacou Mabel e a ex-presidente Dilma Rousseff:</p>
<p>“O candidato da bolachinha e da rosquinha tem vídeo dele elogiando Dilma Rousseff, dizendo que ela foi uma boa gestora. 2014, 2015, sem crise nenhuma no Brasil. Essa presidente conseguiu a proeza de desempregar 13 milhões de pessoas no Brasil. Essa presidente que o da rosquinha disse que foi uma boa presidente, conseguiu entregar a Petrobras para o Temer com uma dívida de 180 milhões de dólares”.</p><div class="m-wrapper-banner-video"><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div></div>
<p>E, em seguida, atacou o padrinho da candidatura de Mabel:</p>
<p>“Nós na pandemia, fizemos o que tinha que ser feito. Fui contra governadores que falavam ‘fiquem em casa, a economia a gente vê depois’. Governador covarde! Governador covarde! O vírus ia pegar todo mundo, não tinha como fugir do vírus”.</p><div class=""><div id="teads-ad-1"></div><script type="text/javascript" class="teads" async="true" src="//a.teads.tv/page/68267/tag"></script> </div>
<p>A quizumba de Bolsonaro com Caiado vem da época da pandemia da Covid-19. Médico, Caiado defendeu as medidas de isolamento social e recomendou às pessoas que ficassem em casa. Ele não disse “a economia vem depois” – foi Bolsonaro quem disse.</p>
<p>O que mais incomoda Bolsonaro é que Caiado não esconde o desejo de candidatar-se a presidente da República em 2026 &#8211; já o confessou inúmeras vezes e trabalha para isso. E Bolsonaro não quer um candidato que não lhe diga amém.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p>É por isso que ele apoia só à meia-bomba a candidatura de Ricardo Nunes (MDB) a prefeito de São Paulo. Nunes quer o apoio aberto de Bolsonaro e não o tem. Caso se eleja, pouco ficará em débito com ele. A direita vai rachada para a sucessão de Lula</p>
<div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div></p>

bolsonaro e caiado

Da série “Não convidem para a mesma mesa” – Bolsonaro e Caiado

<p>O crescimento no Brasil do mercado de apostas on-line deve ser estimulado, combatido ou apenas regulado pelo governo? Respostas dos leitores:<br />
Combatido &#8211; <strong>56%</strong><br />
Estimulado &#8211; 3%<br />
Regulado &#8211; 40%</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-enquetes-quadrado-1"></div></div>
</p>

Blackjack como jogar-APOSTAS

O que fazer com as apostas on-line?

<p>“Eu não quero lacrar, mas é minha única saída”, desabafou o empresário Pablo Marçal, candidato do PRTB à prefeitura de São Paulo, em conversa com um grupo de amigos. Ninguém é obrigado a lacrar, mas ele acha que não tem outro jeito para se eleger.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p>Poderia ter propostas para governar a capital mais importante do país e, com elas, atrair eleitores – mas não as tem. Marçal carece de ideias. Poderia atrair eleitores por ter se destacado como um empresário bem-sucedido, mas não é esse o seu caso.</p>
<p>Destacou-se como um charlatão capaz de operar o milagre de fazer andar uma cadeirante; um vendedor de cursos online, que mistura valores religiosos com outros inventados por ele, para quem imagina ser possível ficar rico num curto espaço de tempo.</p><div class="m-wrapper-banner-video"><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div></div>
<p>A cadeirante não andou. Está para contado o número dos seus alunos que enriqueceu num piscar de olhos. Rico quem ficou foi ele, que viu na política mais uma oportunidade de fazer fortuna e – quem sabe? – ganhar imunidade para salvar-se de processos.</p>
<p>Dado o tamanho minúsculo do seu partido, Marçal não tem direito à propaganda eleitoral no rádio e na televisão. O que lhe resta? Participar de debates – não lhe faltam convites para tal. E criar factoides para recortá-los e postar nas plataformas digitais.</p><div class=""><div id="teads-ad-1"></div><script type="text/javascript" class="teads" async="true" src="//a.teads.tv/page/68267/tag"></script> </div>
<p>É o que tem feito – e, admita-se, dando-se bem. Ele os chama de “ondas de energia”. A primeira quebrou na praia no debate promovido em 8 de agosto pela Rede Bandeirante de Televisão. Marçal insultou seus adversários e batizou-se com apelidos.</p>
<p>Uma semana depois, esfregou uma Carteira de Trabalho na cara de Guilherme Boulos (PSOL), insinuando que ele nunca trabalhou. Insistiu em referir-se a ele como “cheirador de pó”. Em 10 de setembro, quase apanhou de tanto xingar Luiz Datena (PSDB).</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p>O factoide seguinte gorou. No 7 de setembro da Avenida Paulista, em um ato comandado por Bolsonaro para pedir o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, Marçal tentou ser a estrela do espetáculo. Foi proibido de subir no palanque e escorraçado de lá.</p>
<p>Ao ver Datena fragilizado por seu mau desempenho nos debates, sentiu gosto de sangue e novamente o provocou no debate do dia 15. Foi o dia da cadeirada, quando Marçal posou de vítima e encenou uma saída às pressas do palco dentro de uma ambulância.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
<p>A sua e a rejeição a Datena cresceram. Marçal prometeu apresentar-se doravante com sua versão mais branda, ao gosto do público que lhe cobrava moderação. Acabou expulso, e um dos seus assessores deu um soco na cara do marqueteiro do MDB.</p>
<p>É como a história da rã que pegou carona com um escorpião para atravessar um rio. Ela acreditou que não seria picada porque, se fosse, os dois morreriam afogados. O escorpião a picou assim mesmo. É da natureza do escorpião, e de Marçal, picar.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-mediadobrasil-ad-23178790038" class="div-gpt-mediadobrasil-ad-23178790038"></div></div>
<p>Se você gosta de ver um escorpião em plena atividade, terá pelo menos mais três chances, anote:</p>
<p>* TV Record: 28 de setembro, às 21h</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-3"></div></div>
<p>* UOL/Folha de S.Paulo: 30 de setembro, às 10h</p>
<p>* TV Globo: 3 de outubro, às 22h</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-4"></div></div>
<p>Mantenha-se distante dele para não ser envenenado.</p>


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