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Blog com notícias, comentários, charges e enquetes sobre o que acontece na política brasileira. Por <strong>Ricardo Noblat</strong> e equipe

Blog do Noblat

6 9 2024

Charge do Aroeira

<p style="font-weight: 400;">Que candidato teria mais chances de derrotar Lula na eleição presidencial de 2026?  Respostas  de leitores:<br />
Bolsonaro &#8211; 15%<br />
Pablo Marçal &#8211; 18%<br />
Ronaldo Caiado &#8211; 15%<br />
Tarcísio de Freitas &#8211;<strong> 53%</strong></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-enquetes-quadrado-1"></div></div>
</p>

Lula em reunião com escolas que foram destaque no Ideb

Lula-ideb

O adversário de Lula

<p><i>“Repudio com absoluta veemência as mentiras que estão sendo assacadas contra mim. Repudio tais acusações com a força do amor e do respeito que tenho pela minha esposa e pela minha amada filha”.</i> (<b>Silvio Almeida</b>, ministro dos Direitos Humanos, acusado de assédio sexual)</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-frases-do-dia-quadrado-1"></div></div>
</p>

PF O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida

Silvio Almeida

Frase do dia

Guga Noblat

<p style="font-weight: 400;">O ministro Alexandre de Moraes determinou abertura de uma investigação contra Elon Musk, dono do X, e uma multa diária de R$ 100 mil por perfil, caso a plataforma desobedeça qualquer ordem judicial dentro do inquérito que apura a existência de milícias digitais. Moraes fez certo ou errado? Respostas de 4.115 leitores:<br />
Certo &#8211;<strong> 73,7%<br />
</strong>Errado &#8211; 26,3%</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-enquetes-quadrado-1"></div></div>
</p>

O empresário Elon Musk, dono do Twitter, e o ministro do STF Alexandre de Moraes

<p>Getty Images/Maja Hitij; Nelson Jr./SCO/STF</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div>
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Elon Musk e Alexandre de Moraes

Por que Alexandre de Moraes deveria sair da rede social de Elon Musk

Bolsonaro une-se a Elon Musk contra o ministro Alexandre de Moraes

Musk diz que “ditador” Moraes tem Lula “na coleira”

Musk sobe tom, chama Moraes de “ditador brutal” e pede sua deposição

Alexandre de Moraes x Elon Musk

Alexandre de Moraes x Elon Musk | Metrópoles

Da Redação

<p style="font-weight: 400;">Sempre tive ar condicionado em casa, mas ultimamente tenho-me sentido ainda mais encalorado do que é costume, levando-me a duvidar do aparelho.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Mas afinal o aparelho estava bom e eu é que estava avariado. Decidi comprar termômetros aqui para casa, para ver até que ponto é que o meu termóstato interior estava desafinado.</p>
<p style="font-weight: 400;">Há muita gente que não sabe que a temperatura ideal para o conforto masculino (20 ou 21 graus) é diferente daquela que determina o conforto feminino, que é 24 ou 25 graus.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Destes graus de diferença — que são uma média planetária — nascem diariamente biliões de discussões, sempre em torno da questão de estar frio ou estar calor.</p>
<p style="font-weight: 400;">São estas as temperaturas que permitem ao ser humano não pensar na temperatura e poder pensar, sei lá, noutras coisas. Para mais, durante o ano inteiro, seja qual for o tempo que está lá fora.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Mal espalhei os termômetros pela casa, senti-me logo desmentido. Bem que tentei imaginar que estivessem todos feitos uns com os outros, para me enganar, convencendo-me de que não estava o calor que eu sentia.</p>
<p style="font-weight: 400;">Mas contra seis termômetros — com uma margem de erro máxima de 1 grau — é impossível marrar.</p><div class=""><div id="teads-ad-1"></div><script type="text/javascript" class="teads" async="true" src="//a.teads.tv/page/68267/tag"></script> </div>
<p style="font-weight: 400;">De um dia para outro, deixei de usar o ar condicionado. Deixei de ter calor. Foram os números dos termômetros que me acalmaram. Desafiaram-me a continuar a ser histérico. E eu desisti imediatamente.</p>
<p style="font-weight: 400;">O ser humano precisa de números. Precisa de medir. Ir contra os números é ir contra a natureza humana. Por muito que gostemos de discutir se está frio ou calor, ou se vamos depressa ou devagar, ou se ganhamos muito ou pouco, ou se somos altos ou baixos, gordos ou magros, novos ou velhos, há um limite para essas tagarelices: são os números.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-mediadobrasil-ad-23178790038" class="div-gpt-mediadobrasil-ad-23178790038"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Os números constituem o limite da tagarelice.</p>
<p style="font-weight: 400;">A matemática pode ser difícil para a grande maioria das pessoas, mas para uma minoria considerável (que se pode medir e avaliar) é um prazer essencial.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Os números não são mágicos: nós é que somos ilusionistas.</p>
<p style="font-weight: 400;">
<p style="font-weight: 400;">(<em>Transcrito do</em> <strong>PÚBLICO</strong>)</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-4"></div></div>
</p>

Matemática

Medir em vez de discutir (Por Miguel Esteves Cardoso)

<p style="font-weight: 400;">A violência nos Estados Unidos provém de dois fatores: do individualismo, na presença do excesso de armas e diferenças de níveis econômicos e oportunidades; e do lastro de uma história de guerras, na formação da nação e em outros países.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Os Estados Unidos têm uma longa tradição de guerras. No século XIX, os Estados Unidos participaram de 56 guerras; no século XX, 27; neste século XXI, 6.</p>
<p style="font-weight: 400;">Segundo o <em>World Population Review</em>, os Estados Unidos contam com 393 milhões de armas, acima dos 333 milhões de sua população. Com 4,3% da população mundial, os Estados Unidos contam com 42% das armas existentes.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">O <em>individualismo,</em> nas teorias de Adam Smith, considerado como benéfico às sociedades, gerou a disfunção social, nos termos da <em>anomia</em> de Durkheim, na quebra dos laços tradicionais. Os Estados Unidos apresentam um PIB de US$ 27,5 trilhões, com renda per capita de US$ 65.000,00. Segundo artigo de Paul Krugman no <em>New York Times</em>, os 50% mais pobres dos Estados Unidos, embora se situem nos 5% mais altos da distribuição da renda mundial, sentem-se ofuscados pela disparidade americana, em <em>status</em> e no poder de compra. A revolta na sociedade se instala.</p>
<p style="font-weight: 400;">Segundo dados das <em>Nações Unidas</em>, os Estados Unidos apresentam índice de 5,0 assassinatos para 100.000 habitantes ano, para média mundial de 5,8. O índice americano é certamente muito inferior ao da Venezuela com 35: México 29,1; Colômbia 25,3; e Brasil 22,8.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">É equivalente ao da Argentina, com 5,3. Mas muito acima do Canadá com 1,8; Europa 2,8; China 0,5; e Japão 0,3.</p>
<p style="font-weight: 400;">Na violência política, os Estados Unidos contam com 16 atentados contra Presidentes em sua história; 6 assassinatos consumados; o primeiro, de Abraham Lincoln, o “<em>pai da nação</em>”; o último, de John Kennedy, que tanto nos aterrorizou. E, recentemente, o atentado contra Trump, candidato, inadmissível para um grande país, alicerçado que é em valores democráticos e no voto.</p><div class=""><div id="teads-ad-1"></div><script type="text/javascript" class="teads" async="true" src="//a.teads.tv/page/68267/tag"></script> </div>
<p style="font-weight: 400;">Os <em>mass shootings</em> são definidos, no conceito do <em>National Institute of Justice</em>, em quatro ou mais óbitos ocorridos em cada atentado. Segundo o site <em>Statista</em>, em 1982-1992 ocorreram 14 <em>mass shootings</em> nos Estados Unidos; 19 em 1992-2002; 29 em 2002-2012; 77 em 2012-2022; em tendência crescente no país. Os <em>mass</em> <em>shootings</em> caracterizam a violência dos que se sentem ultrajados contra a ordem dos bem-sucedidos. Os Estados Unidos contam com 73% dos <em>mass shootings</em> mundiais.</p>
<p style="font-weight: 400;">Não há o que segure os Estados Unidos, em suas virtudes e problemas.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-mediadobrasil-ad-23178790038" class="div-gpt-mediadobrasil-ad-23178790038"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">
<p style="font-weight: 400;"><em>Ricardo Guedes é Ph.D. em Ciências Políticas pela Universidade de Chicago</em></p>
<div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div></p>

Imagem colorida mostra policiais após tiroteio na Universidade Michigan State, nos Estados Unidos - Metrópoles

A polícia é vista no local em Lake Lansing Road, onde um corpo é visto na beira da estrada horas depois de pelo menos 5 pessoas ficarem feridas no campus da Universidade de Michigan State, nos Estados Unidos: pelo menos três morreram após homem de 43 anos abrir fogo

A violência nos Estados Unidos (por Ricardo Guedes) 

<p>Décadas atrás, muitas pessoas morriam por ficarem dentro de um automóvel ligado, numa garagem fechada. A venenosa descarga dos motores à combustão, e a ignorância sobre seus efeitos, eram as causas. Hoje, como o perigo é amplamente conhecido, só por acidente alguém morre nessas condições. Porém, milhões morrem anualmente no espaço fechado que constitui o planeta Terra. A ignorância é uma das causas dessa mortalidade, mas a principal é a ganância, que insiste em práticas que dão conforto a alguns e matam muitos, ameaçando matar números crescentes.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p>Claro, numa garagem, um só carro ligado já é mortal; no planeta, hoje são estimados 1,5 bilhão, além de outras atividades que injetam gases venenosos no ar que respiramos. As consequências são semelhantes. E o problema não se restringe ao ar.</p>
<p>Relatório publicado na revista New Scientist em 14/08/24 informa sobre o estado atual dos oceanos que é crítico, provocando dinâmicas nunca observadas em milhões de anos: explosão de algas, branqueamento de corais, perda de gelo nos polos, queda abrupta na quantidade de fitoplânctons (essenciais para absorver o carbono na atmosfera e alimentar a fauna marinha), redução drástica dos estoques de espécies comerciais, alteração de correntes marinhas e muito mais, caminhando para que a massa de detritos plásticos supere a dos animais marinhos! Tudo isso decorre da ganância dos que já são os mais ricos entre os humanos  e que  coloca os oceanos – que cobrem ¾ da superfície do planeta– em situação crítica. E ainda há quem negue a existência das mudanças climáticas!</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p>Se falarmos da água doce, o problema não é menor. Para ficarmos só no Brasil, nos últimos anos o espelho d’água no território foi reduzido em 17%, e a quantidade de rios, lagoas e aquíferos cujo líquido se torna não potável, cresce rapidamente. As secas e os incêndios na Amazônia, no cerrado e no pantanal rivalizam, em horror, com as enchentes no RGS, no Paquistão e na Líbia. No planeta, os gritos de alerta aumentam de volume, ora pela falta, ora pelo excesso de água. Tantos gritos de horror deveriam provocar mudanças no modo de vida e de produção, mas são pouco ouvidos: a ganância de alguns os cala!</p>
<p>Ou seja, nosso modo de vida e de produzir as coisas que caracterizam o viver nesse atual século – para alguns, não para todos os humanos – já contaminou o ar e a água. E o solo?</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p>Segundo estimativa da FAO, 34% dos solos em todo o mundo estão degradados biológica, química ou fisicamente. E a proporção cresce, entre outros fatores, em razão da camada superficial que assoreia os rios, drenada por chuvas cada vez mais fortes, levando junto químicos venenosos.</p>
<p>Assim, nossos confortos, e o trabalho para produzi-los, já contaminaram ar, água e solo. Basta? Não, pois também nossos corpos, e mesmo o de fetos, também estão cheios de plásticos e de químicos, injetados em nós pelas empresas que produzem arremedos de alimentos vendidos como tal, com a complacência e apoio de políticos e outros. Tudo na velha e cada vez mais perigosa corrida rumo ao “desenvolvimento”, uma das mais graves fake news em circulação.</p><div class=""><div id="teads-ad-1"></div><script type="text/javascript" class="teads" async="true" src="//a.teads.tv/page/68267/tag"></script> </div>
</p>

Catástrofe-no-RS-acende-alerta-para-mudanças-climáticas-em-Brasília

Carro ligado na garagem fechada (Por Eduardo Silva)

<p style="font-weight: 400;">Sempre achei que os jornalistas se destacam por sua arrogância.<br />
Pensamos que sabemos tudo. Temos opinião a respeito de tudo.<br />
E nos irritamos com facilidade quando discordam do que dizemos ou escrevemos.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">A propósito, existe até uma piada: médico pensa que é Deus; jornalista tem certeza.</p>
<p style="font-weight: 400;">Mas a não ser que a maioria dos que aqui postam comentários seja jornalista disfarçado, percebo que a arrogância, o autoritarismo e a dificuldade de levar em conta opiniões diferentes não são marcas exclusivamente nossas. Nem nos distinguem de fato.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Não é preciso, por elegância, perder a vida &#8211; sequer uma discussão.<br />
Mas um pouco de elegância não faz mal a ninguém. Pelo contrário.</p>
<p style="font-weight: 400;">
<p style="font-weight: 400;">(Publicado aqui em 6 de agosto de 2004)</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-2"></div></div>
</p>

Pilha de jornais, imagem ilustrativa -- Metrópoles

Jornais

Médico acha que é Deus. Jornalista, tem certeza

<p style="font-weight: 400;">O presidente Itamar Franco ensinou aos que o sucederam a como lidar com ministros acusados de desvio de conduta. Ele afastou do cargo de chefe da Casa Civil um dos seus maiores amigos, acusado de corrupção. Meses depois, uma vez que a acusação não se sustentou por falta de provas, devolveu-lhe o cargo.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">No seu primeiro governo, Dilma Rousseff ganhou fama e aumentou sua aprovação popular na condição de “a faxineira” do Palácio do Planalto. Nos nove meses iniciais,  ela afastou sete ministros, todos suspeitos de corrupção. Com isso, atritou-se com o Congresso que a derrubaria na metade do seu segundo mandato.</p>
<p style="font-weight: 400;">Com 20 dias de governo e pelo mesmo motivo, Michel Temer foi obrigado a forçar a demissão de dois ministros: Romero Jucá, do Planejamento, e Fabiano Silveira, da Transparência. Ambos foram gravados pelo empresário Sérgio Machado fazendo críticas pesadas à Operação Lava-Jato. “É preciso estancar a sangria”, disse Jucá.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Temer seria gravado pelo empresário Joesley Batista dizendo: &#8220;É preciso manter isso aí”. Referia-se ao comentário feito por Batista sobre a ajuda que ele dava ao deputado Eduardo Cunha, cassado pela Câmara por corrupção e preso pela Lava-Jato. Duas vezes denunciado pela Justiça, Temer escapou de ser cassado.</p>
<p style="font-weight: 400;">Lula tem um problema para resolver depois que a organização Me Too Brasil acusou, ontem, o ministro Silvio Almeida, dos Direitos Humanos, de assédio sexual. A organização não indicou o nome das denunciantes. O ministro emitiu uma nota e gravou um vídeo em que refuta “com veemência” a acusação.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Uma das denunciantes teria sido Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial e irmã da vereadora assassinada no Rio Marielle Franco. Procurada por jornalistas, Anielle negou-se a confirmar ou a desmentir o caso de assédio. Se não foi assediada por Almeida, por que Anielle simplesmente não diz que não foi?</p>
<p style="font-weight: 400;">Se não quer arcar com mais um desgaste à sua imagem, só restam a Lula dois caminhos: ou força Almeida a se afastar do cargo ou o afasta do cargo e nomeia um interino até que tudo seja esclarecido. É a receita de Itamar que continua atual. É o zelo com o decoro público demonstrado por Dilma.</p><div class=""><div id="teads-ad-1"></div><script type="text/javascript" class="teads" async="true" src="//a.teads.tv/page/68267/tag"></script> </div>
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Magno Malta Homem negro de cabelo raspado segura microfone com a mão esquerda; ele veste camisa branca e blazer azul claro - Metrópoles

Magno Malta ministro silvio de almeida

Mire-se, Lula, em Itamar Franco ou em Dilma Rousseff e aja rápido

<p style="font-weight: 400;">Pablo Marçal (PRTB), o controverso coach sem escrúpulos à direita da extrema-direita de Bolsonaro, esperava por esses dias ultrapassar seus adversários em todas as pesquisas eleitorais.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Não conseguiu, segundo revelou a pesquisa Datafolha de ontem. Hoje é dia de mais uma pesquisa, a da Quaest. Ela poderá mostrar se Marçal de fato perdeu o fôlego ou se continuará crescendo.</p>
<p style="font-weight: 400;">Cada instituto de pesquisa tem seu modo de aferir a realidade. Não dá para comparar pesquisas de um com pesquisas de outro. Mesmo assim, se vistas em conjunto, elas sugerem tendências.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Os programas de propaganda eleitoral dos candidatos no rádio e na televisão completaram uma semana. Marçal não tem direito a eles porque seu partido não atende aos requisitos da lei.</p>
<p style="font-weight: 400;">Há uma semana que os demais candidatos a prefeito de São Paulo batem duramente em Marçal, que ignora suas críticas. Em 2018, Bolsonaro teve um tempo mínimo de rádio e televisão.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Mas aí ele foi esfaqueado em Juiz de Fora. A cobertura jornalística do fato compensou com folga a propaganda eleitoral que lhe faltou. Bolsonaro deu-se até ao luxo de faltar a debates.</p>
<p style="font-weight: 400;">Marçal não perderá a chance de ir a debates. São ocasiões que ele aproveita para fazer recortes de suas falas e das dos outros, postando-os nas redes. Isso, contudo, por si só não basta.</p><div class=""><div id="teads-ad-1"></div><script type="text/javascript" class="teads" async="true" src="//a.teads.tv/page/68267/tag"></script> </div>
<p style="font-weight: 400;">Na pesquisa Datafolha de 23 de agosto, Marçal deu um salto de sete pontos. Nesta agora, só de um ponto. Guilherme Boulos ficou onde estava (23%) e Ricardo Nunes finalmente reagiu.</p>
<p style="font-weight: 400;">Os três estão tecnicamente empatados, mas num eventual segundo turno, Nunes e Boulos venceriam Marçal e Nunes venceria Boulos. Portanto, é Nunes que tem o que comemorar. Ele diz:</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-mediadobrasil-ad-23178790038" class="div-gpt-mediadobrasil-ad-23178790038"></div></div>
<p style="font-weight: 400;"><em>“Em todos os cenários sou eu que ganho com tranquilidade da esquerda, da extrema-esquerda, então serei eu o candidato que vai ganhar as eleições. O Datafolha mostra isso”.</em></p>
<p style="font-weight: 400;">Mostra mais: Nunes lidera com 28% a intenção de voto dos eleitores pobres, contra 19% de Boulos e 17% de Marçal. A rejeição a Nunes caiu, a de Marçal aumentou, a de Boulos não se mexeu.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-3"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">José Luiz Datena vai ladeira abaixo. Há duas pesquisas, com 14%, ele empatava com Marçal.  No Datafolha, caiu para 7%. Tabata Amaral subiu um pontinho, de 8% para 9%. Não deverá ir longe.</p>
<p style="font-weight: 400;">Atente para o seguinte: no país onde se pergunta aos eleitores “se a eleição fosse hoje em quem você votaria?”, a eleição só será daqui a 30 dias. Já vi errarem pesquisas feitas no dia da eleição.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-4"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Bolsonaro está zonzo. Garantiu que apoiaria Nunes, mas ao ver Marçal avançar, recuou e lhe prometeu apoio. Como Marçal parece ter estancado, Bolsonaro poderá voltar ao colo de Nunes.</p>
<p style="font-weight: 400;">Repito o que já escrevi: ganhe ou perca, Marçal já ganhou. Vença quem vencer, Bolsonaro já perdeu. Quase 50% dos que votaram nele em 2022 dizem que votarão em Marçal para prefeito.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>


Ricardo Nunes, Pablo Marçal e Guilherme Boulos; pesquisa aponta empate técnico

Marçal empaca, Nunes reage e Boulos deve se preocupar

Imagem ilustrativa de pessoa segurando telefone com aplicativos - Metrópoles

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Os jovens e a escravidão das redes sociais no Brasil (por Juan Arias)

<p>Christopher Clark, professor de Cambridge, na obra “Os Sonâmbulos, como eclodiu a 1ª Guerra Mundial”, descreve de forma primorosa como os líderes políticos se comportaram como sonâmbulos à vista de uma intricada combinação de eventos e tomaram decisões insensatas que resultaram naquele brutal conflito.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p>Guardadas as devidas proporções, percebe-se no Brasil de hoje um forte contingente de sonâmbulos, aos quais se juntam negacionistas, aloprados e outros tipos igualmente pouco virtuosos.</p>
<p>Em “As Microrrupturas Institucionais”, artigo veiculado em 02.11.2017, externei meu temor ante evidências de desequilíbrios institucionais no País, notadamente nas relações entre os Poderes. Desde então, o quadro tão somente se agravou, sem que se enxergue qualquer esforço para estabilizar essas relações. Ao contrário, festeja-se cotidianamente a estabilidade das instituições e, nessa marcha do autoengano, as crises vão se sucedendo em frequência e intensidade crescentes.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p>A esses desequilíbrios se juntam outros, como o fiscal. Pouca atenção se dá ao persistente crescimento da dívida pública, à continuada retração dos investimentos públicos e à explosão dos gastos previdenciários e de assistência social.</p>
<p>O remédio recorrente é aumentar impostos, como se a carga tributária pudesse crescer ilimitadamente sem inibir investimentos privados, que já suportam a tragédia da insegurança jurídica.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p>É chocante que haja surpresa com as iniciativas de contribuintes para escapar do aumento de tributos por força da reforma da tributação de consumo, instituída pela Emenda Constitucional nº 132.</p>
<p>Não foram poucos os que advertiram que a opção por uma reforma disruptiva, em lugar de uma reforma estratégica e prudente, iria gerar embates e danos evitáveis, pois parlamentos abrigam invariavelmente conflitos de razão e de interesse. Prevaleceu, todavia, o sonambulismo ante agendas ocultas e projeções pouco críveis.</p><div class=""><div id="teads-ad-1"></div><script type="text/javascript" class="teads" async="true" src="//a.teads.tv/page/68267/tag"></script> </div>
<p>Infelizmente, isso é apenas o começo. Os conflitos federativos e os questionamentos judiciais, que costumam ser frequentes e grandiosos, ainda não se fazem presentes.</p>
<p>A esse contexto pouco animador se acrescentam a participação cada vez maior do crime organizado na política e nos negócios, a disseminação do tráfico e do consumo de drogas, a corrupção sistêmica na administração pública, a degradação da representação popular, a ineficácia das políticas de enfrentamento da pobreza e das desigualdades, a universalização da jogatina que pune sobretudo os mais pobres etc. O sonambulismo persiste. Até quando?</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-mediadobrasil-ad-23178790038" class="div-gpt-mediadobrasil-ad-23178790038"></div></div>
<p>&nbsp;</p>
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Sonâmbulos (por Everardo Maciel)

<p>São Paulo poderá entrar para a história como a primeira metrópole global a eleger um “prefeito nem-nem”. O perfil socioeconômico da chamada <em>geração nem-nem</em> já é bem conhecido. São aqueles jovens que ‘nem’ estão estudando e ‘nem’ estão trabalhando. O Brasil tem a segunda maior proporção de jovens ‘nem-nem’, entre 37 países analisados pela OCDE, atrás apenas da África do Sul.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p>Porém, o que o Padre Anchieta não imaginava é que a cidadela que ele fundou no século XVI poderia em 2024 escolher um prefeito que ‘nem’ estudou e ‘nem’ vai trabalhar. Essa é a impressão que se tem de alguns candidatos quando se assiste à campanha eleitoral paulistana.</p>
<p>Justiça seja feita a Tábata Amaral, que estudou astrofísica e ciências políticas em Havard, e a Guilherme Boulos, diplomado em filosofia pela USP. Os demais pretendentes de Sampa insistem em passar deliberadamente uma inusitada impressão de que ‘nem’ aprenderam nada de importante na vida até hoje e ‘nem’ estão a fim de fazer nada de útil daqui pra frente (e isso aprece angariar admiração!).</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p>Se servir de esperança ao eleitor sensato, ainda dá tempo de os candidatos (que tiverem interesse) tirarem o atraso do aprendizado. Para isso, bastaria gastarem uma horinha que seja para folhear o inquietante livro do economista turco Nouriel Roubini, “<em>Mega-Ameaças: 10 Perigosas Tendências que Ameaçam o Nosso Futuro e Como Sobreviver a Elas</em>”.</p>
<p>Desse modo, poderiam entender que gestão pública não é brincadeira e exige gente responsável no comando. Notariam, também, que não dá mais tempo de alugar o ouvido do eleitor com baixaria e besteirol, em troca de ‘<em>likes’</em> no Instagram ou engajamento no Youtube (prefeitura não é lugar de obter fama e fortuna).</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p>Roubini não é um futurólogo, tampouco um <em>coach</em> de futilidades nas redes sociais. É um analista econômico visionário, professor da Universidade de Nova York, que foi Conselheiro na Casa Branca e no Tesouro Nacional dos EUA. Previu anteriormente, por exemplo, a crise global de 2008, com riqueza de detalhes e argumentos.</p>
<p>As 10 mega-ameaças vão muito além da previsão isolada do caos climático ou de uma guerra nuclear. O livro de Roubini alerta para o entrelaçamento de fenômenos econômicos, geopolíticos, ambientais, tecnológicos, demográficos e outros relacionados com a saúde, emprego e segurança, que o autor costura brilhantemente usando o cordão financeiro global. Tudo está interligado e não há mais como evitar, porque “já estamos enterrados até o pescoço”.</p><div class=""><div id="teads-ad-1"></div><script type="text/javascript" class="teads" async="true" src="//a.teads.tv/page/68267/tag"></script> </div>
<p>São Paulo não passará ilesa por essas ocorrências transnacionais. Com 12 milhões de habitantes, concentra 10% do PIB brasileiro, e opera um orçamento público municipal perto de R$120 bilhões, sendo a maior economia urbana da América Latina. É um centro dinâmico em si, além de ser um entroncamento financeiro global, e tem se mostrado altamente vulnerável aos efeitos das migrações em massa, do desemprego estrutural, da mudança climática e do crime organizado (fenômenos globais mencionados pelo economista turco). Espanta que seus candidatos ‘nem-nem’ não demonstrem ‘nem’ consciência do que tudo isso representa, ‘nem’ capacidade de administrar as transformações em curso.</p>
<p>As 10 mega-ameaças que Roubini aponta, se forem somadas a uma 11ª, a eleição de um prefeito ‘nem-nem’, deixariam até Mario de Andrade sem adjetivos para classificar a Paulicéia, porque desvairada vai ser pouco para traduzir o estrago humano, econômico e estrutural resultante (e seus desdobramentos Brasil afora).</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-mediadobrasil-ad-23178790038" class="div-gpt-mediadobrasil-ad-23178790038"></div></div>
<p>&nbsp;</p>
<p><strong><em>Felipe Sampaio: </em></strong><em>foi secretário-executivo de segurança urbana do Recife; cofundador do Centro Soberania e Clima; dirigiu a área de estatísticas no ministério da Justiça; chefiou a assessoria do ministro da Defesa; ocupa a chefia de gabinete da secretaria-executiva no Ministério da Microempresa.</em></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
</p>

Alexandre de Moraes x Elon Musk

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