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Superar o julgamento é o caminho para prosperar e evoluir

Imagina que felicidade não precisar mais julgar e simplesmente aceitar as situações? Não haverá sofrimento, seremos plenos

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1 de 1 julgar 2 - Foto: Reprodução

Embora o julgamento seja um instinto natural do ser humano – estamos toda hora julgando alguém, alguma situação ou nós mesmos –, o excesso dele pode nos prejudicar. E muito. Nós, seres humanos, temos a mania de tentar achar explicação e resposta para tudo, em vez de apenas observar, sem julgamentos.

Acredito que o pior julgamento seja em relação a outras pessoas. Ao nos julgarmos, temos ao menos a chance de nos percebermos e, se for o caso, nos perdoarmos. Já no caso do julgamento alheio – além de não fazermos ideia do que a pessoa passou, sentiu e viveu até ali, para fazer o que quer que seja –, também estaremos assumindo um papel de juiz que não é nosso. Muito pelo contrário: o nosso papel, assumindo a ideia de unicidade e, portanto, aceitando que eu sou você, é o de oferecer apoio e uma palavra de conforto, se for o caso.

Fico imaginando quão triste deve ser a vida de quem vive julgando outras pessoas. Especialmente aqueles que têm muito definido o que é certo, errado, bem e mal. Essas pessoas devem cultivar maus sentimentos e estar frequentemente entrando em baixa vibração.

Existe o certo, o errado, o bem ou o mal de cada um, de acordo com suas verdades internas. O que é certo para mim pode não ser para você – e, quando temos a consciência disso, o sentido do julgamento cai por terra.

O curioso é que as pessoas mais julgadoras são as que menos reservam um tempinho para perceber a si mesmas. Normalmente, elas acham que já sabem tudo, que tudo aprenderam, e têm suas verdades absolutas bem definidas.

O julgamento próprio também é perigoso, e tenho a impressão que está ligado a alguma crença limitante relacionada à autoestima. Por isso, a importância do autoconhecimento e da meditação, em que você passa a observar de onde e por que aparecem tais julgamentos e quais sentimentos e emoções vêm à tona, para depois aceitá-los apenas como meros sentimentos e emoções inerentes à condição humana.

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Todos nós temos muitos defeitos, todos estamos aqui lutando para evoluir, vencer o ego, acertar, ser feliz. Acontece que estamos em diferentes níveis de evolução – uns na frete, outros atrás – ou, talvez, só não tenhamos os mesmos gostos e preferências.

O importante é ter em mente que somos todos seres humanos e estamos na mesma jornada evolutiva – e olha que louco: viemos da mesma energia. Portanto, somos todos um.

Quando tivermos essa consciência de unicidade, estaremos em outro patamar de evolução.

Enquanto isso, tente julgar menos as situações, leve a vida de forma mais leve, não aplique seus conceitos sobre certo, errado, bom ou mau aos outros. Simplesmente respeite opiniões e modos de vida que divergem dos seus.

Imagina que felicidade não precisar mais julgar e simplesmente aceitar as situações? Não haverá sofrimento, seremos plenos.

Vamos tentar?

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