Listamos motivos para você conhecer e amar Hong Kong
Na ilha chinesa, os turistas podem encontrar praias, montanhas, cachoeiras, mais de mil arranha-céus, entre outros atrativos
atualizado
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Estive pela primeira vez em Hong Kong em maio deste ano e me encantei por essa região administrativa especial chinesa, independente, mega capitalista e dona das primeiras posições no ranking mundial em várias categorias: qualidade de vida, corrupção quase inexistente, metro quadrado mais caro, destino mais visitado, maior PIB per capita, para citar algumas.
Achei incrível o fato de, na mesma cidade, poder encontrar praias, montanhas, cachoeiras, mais de mil arranha-céus, 7 milhões de pessoas, uma Disney e várias culturas. Uma mistura de Londres, por ter sido governada pelos britânicos até 1997, e a cosmopolita NYC, com prédios altíssimos, além de uma vegetação e clima que lembram muito o Brasil.É ou não é a cidade perfeita? Se assim como eu, você também é curioso(a), irá se surpreender com estas informações:
— O nome Hong Kong nasceu de um apelido vindo de seu principal produto de exportação na era colonial, o Agarwood, madeira resinosa, escura e perfumada usada em incensos e perfumes;
— Hong Kong é formada por 263 ilhas, algumas delas inabitadas e inacessíveis;
— Existem apenas um pouco mais de 380 mil automóveis para uma população de 7,3 milhões de pessoas;
— Achou pouco? A cidade possui um dos sistemas de transporte público mais eficientes e sofisticados do mundo e estima-se que mais de 90% da população utilizem, diariamente, as várias opções: metrô, ônibus, ferries, bondinhos e até escadas rolantes gigantescas;
— É a cidade que abriga o maior número de 7-Eleven por metro quadrado no mundo. Em um único quarteirão, é possível encontrar cinco unidades da famosa loja de conveniência americana, onde você pode pagar contas, recarregar celular, enviar e pegar encomendas, comprar tíquetes de museus e muito mais;
— Em um único dia, é possível fazer uma trilha nas montanhas, mergulhar com golfinhos, passear de lancha pelas ilhas e ainda curtir uma noite típica de uma cidade cosmopolita. Isso se dá pelo tamanho e também porque 40% da cidade são formados por parques e reservas nacionais. Vinte minutos de carro é o bastante para ir locomover de um local a outro;
— Para quem adora garimpar peças vintages, a ilha é considerada a meca desse tipo de comércio. Aliás, de qualquer tipo de comércio;
— Em Hong Kong você não precisa andar com dinheiro. O cartão Octopus é aceito em lanchonetes, lojas de conveniência, transportes públicos, supermercados e em máquinas de vendas;
— Conceitos como feng shui são levados muito a sério, com projetos de construção caros e contratação de consultores especializados. Objetos como os espelhos Baguá são utilizados como símbolo de proteção e em vários edifícios frequentemente falta o quarto piso, devido à sua semelhança com a palavra “morrer” no idioma chinês. Eles acreditam que traz azar, ao contrário do número 8 (prosperidade e abundância);
— A maioria dos restaurantes funciona até as 2h. Muitas lojas não fecham antes da meia-noite;
— É possível ir ao cinema na sessão das 3h30 e as festas costumam começar bem tarde;
— A culinária é surpreendente e abundante, sendo possível encontrar o melhor da cozinha local e mundial — há cerca de um restaurante para cada 600 pessoas. É inclusive o lugar que possui o maior número de estabelecimentos com estrelas Michelin a preços acessíveis;
— Em uma cidade em que os edifícios podem ter mais de 50 andares, o bambu é o material mais seguro, eficiente, versátil e ecológico usado para andaimes. Ele é leve, porém resistente o suficiente para suportar toneladas;
— Ao contrário do que a maioria pensa, a língua oficial não é o mandarim e, sim, o cantonês, seguido do inglês;
— E, por fim, a cidade comemora duas viradas de ano. Isso porque eles aderiram a ambos os calendários: lunar e solar.
Precisa de outros motivos para amar Hong Kong? A cada dia me surpreendo mais e não vejo a hora de viver tudo o que essa cidade tem a oferecer.
* Bela Lima publica esta coluna às terças e sextas-feiras