A fábula dos três macacos sábios e o ensinamento que ela nos traz
Conhecida como regra de ouro do Japão, a história nos ensina a não fazer o que não queremos atrair para a nossa vida. Que tal saber mais?
atualizado
Compartilhar notícia
Durante uma visita ao Templo Budista Zu Lai, em Cotia-SP, tive a oportunidade de conhecer, nesse domingo (27/1), a história dos três macacos sábios, conhecida como a regra de ouro no Japão.
Mizaru, Kikazaru e Iwazaru quer dizer, em japonês, Miru=olhar, kiku=ouvir, iu=falar e zaru=negar. Trata-se de um provérbio japonês advindo de uma lenda Tendai-budista, na qual, segundo o site Japão em Foco, os macacos são usados para representar o ciclo de vida do homem.
O provérbio “não veja o mal, não ouça o mal, não fale o mal” é conhecido, conforme dito anteriormente, como a regra de ouro, onde se encontram outros ensinamentos que ajudam a promover a harmonia entre as pessoas e basicamente significa: “Não faça aos outros aquilo que você não gostaria que fizessem a você”.
Mantenha a harmonia com seus semelhantes ao não espalhar o mal. Mantenha sua vida em paz ao não enxergar e não ouvir o mal.
Segundo a tradição budista, os gestos dos três macacos representam a divindade de seis braços Vajrakilaya, cujo principal ensinamento consiste justamente em não falar, ouvir e ver o mal, pois assim evitaremos qualquer mal.
É sabido ainda que a escultura dos três macacos simboliza paz e harmonia, protege o lar das energias ruins e pesadas, além de evitar que o mal se espalhe.
Interessante, não é? Vamos acolher a regra de ouro para nossas vidas?