Conheça dicas de como combater o melasma de forma eficiente
Apesar dessa disfunção da pigmentação da pele ainda não ter cura, pode ser tratada de forma eficaz
atualizado
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A gravidez é uma fase linda da vida. Entretanto, quem já passou por isso sabe que, além do ganho de peso, podem existir outros desconfortos no momento pós-gravidez. O melasma é um deles.
Para quem não sabe, o melasma nada mais é do que o surgimento de manchas escuras na pele. Normalmente as manchas aparecem no rosto, mas podem ocorrer em outras áreas expostas ao sol, como braços e colo. Apesar de ser mais comum de ocorrer em mulheres entre os 20 e 50 anos, o problema também pode afetar os homens.
Segundo o dermatologista queridinho das paulistas, Nuno Osório, os tons acastanhados de formato irregular são causados por uma disfunção da pigmentação da pele. Apesar de não se saber a causa, existem outros fatores de risco, além da gravidez, que contribuem para o quadro, como a exposição solar, o uso de anticoncepcionais, fatores hormonais, predisposição genética e até o uso de alguns cosméticos.
Para a agonia de muitas mulheres, infelizmente, ainda não há nenhum tratamento que erradique o problema. No entanto, diversos procedimentos prometem reduzir os sinais, sendo necessário que isso seja feito de forma combinada e pensado individualmente para cada tipo de pele.
Dentre os tratamentos mais usados, Nuno ressalta que uma rotina com o uso de medicamentos tópicos como cremes clareadores, antioxidantes (vitamina C e E, ácido ferúlico, extrato de café e outros), protetores solares e o peeling químico são os mais indicados.
Existe também a opção de medicação oral que funciona como filtro solar em forma de cápsula. “Ele contêm agentes que impedem a oxidação das células, causadas por radicais livres, que aceleram o envelhecimento da pele”, explica o profissional. O uso de lasers, como o Laser NdYAG 1064 e o Laser fracionado não ablativo, também são boas alternativas porque ajudam a destruir o pigmento que causa a mancha sem aumentar tanto a temperatura local ou danificar a epiderme.
Além disso, vale lembrar que a luteína também pode funcionar nesse caso. Não só ela está presente nos fotoprotetores orais, como pode ser encontrada em alimentos como o espinafre, ovo, frutas como mamão e laranja e outros.
Ela é uma boa aliada na prevenção do envelhecimento e auxilia no tratamento do melasma, mas assim como os outros antioxidantes orais, deve ser usado de maneira combinada com as outras opções de tratamento, para um resultado mais satisfatório.
Nuno Osório
O ideal é que a luteína sempre esteja associada ao uso dos outros protetores solares (o protetor químico e os protetores físicos como chapéus e barracas), sempre prestando atenção aos horários adequados para a exposição solar.