Carrie Fisher, a princesa Leia de “Star Wars”, morre aos 60 anos

A atriz norte-americana Carrie Fisher, que vivia a princesa Leia na franquia “Star Wars”, morreu aos 60 anos. Ela estava internada após sofrer um ataque cardíaco durante uma viagem de avião de Londres até Los Angeles.

O porta-voz da família da atriz, Simon Halls, confirmou a morte à revista “People“. “É com muita tristeza que Billie Lourd confirma que sua mãe morreu. Toda a família agradece aos pensamentos positivos e as orações”, diz o comunicado.

Fisher estava internada desde a última sexta-feira (23/12), quando sofreu uma parada cardíaca durante o voo. A atriz tinha ido à capital inglesa para a turnê de lançamento do livro “The Pincess Diarist”. Na obra, ela revelou que teve um caso com Harrison Ford durante as filmagens dos primeiros filmes de “Guerra nas Estrelas”.

A atriz ganhou fama internacional ao viver a Princesa Leia, uma das líderes da rebelião contra o Império, na franquia “Guerra nas Estrelas”. Ela esteve presente nos três primeiros filmes da série: “Star Wars”, “O Império Contra-Ataca” e “O Retorno de Jedi”. Em 2015, Carrie Fisher voltou à saga estrelando “Star Wars: O Despertar da Força”.

Bipolaridade

Carrie Fisher foi diagnosticada com transtorno bipolar — doença definida por alterações de humor, que variam de momentos depressivos a episódios de euforia. A atriz sempre falou abertamente sobre a condição que a levou ao vício em medicamentos e cocaína.

Em 2008, ela escreveu o livro de memórias “Wishful Drinkin”, no qual revela detalhes sobre a doença e o vício em drogas. A obra virou uma série homônima filmada pela HBO e protagonizada pela própria atriz. Nas páginas do livro e no seriado, ela contou que passou por tratamentos com choques elétricos. Além disso, Fisher assumiu o incômodo em ver seu rosto estampado em todos os produtos de marketing da saga “Star Wars”. “A cada vez que me olho no espelho, sinto que tenho que mandar algumas cópias para ele (George Lucas)”, escreveu.

A atriz também publicou os livros “Postcards From The Edge” (1987), Surrender The Pink (1990), Delusions Of Grandma (1993) e “The Best Awful” (2004). Dramas pessoais e a vivência da fama aparecem de alguma forma nas páginas das obras.