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O que é movimento “Segunda Sem Carne” e como aderir a ele

Campanha “Segunda sem Carne” convida a repensar a ingestão de proteína animal. Veja como participar e impactos da ação no meio ambiente

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pessoas cozinhando vegetais e outros alimentos - Metrópoles
1 de 1 pessoas cozinhando vegetais e outros alimentos - Metrópoles - Foto: iStock

O hábito de comer carne vermelha todos os dias pode fazer mal à saúde. Estudos recentes mostram que seu consumo diário aumenta as chances de doenças cardiovasculares. O problema, como quase tudo na vida, é o excesso, principalmente de gordura ou carne processada, como salsicha, linguiça e salame.

Dietas sem carne são estimuladas pela Associação Dietética Americana e Nutricionistas do Canadá, pelo American Institute for Cancer Research, American Heart Association, FDA (Food and Drug Administration), Universidade de Loma Linda, Departamento de Agricultura dos Estados Unidos e Clínica Mayo.

É carnívoro de carteirinha e não consegue se imaginar sem o alimento? Calma, que tal tentar ficar sem a proteína animal um dia da semana e ver no que dá? É isso que propõe o movimento “Segunda Sem Carne“. Os principais motivos são citados no slogan da campanha:

Pelas pessoas – O principal ponto defendido pelo movimento é a questão da fome mundial. Grande parte dos grãos produzidos no mundo vai para a alimentação de animais, incluindo 60% do milho e da cevada e até 97% do farelo de soja.

Sendo que, a maioria desses produtos animais é consumida pelos povos mais ricos. Em um planeta com um bilhão de pessoas passando fome, as carnes demandam recursos escassos como água e terras agriculturáveis – que poderiam ser usados diretamente para alimentação humana. As péssimas condições de trabalho do ramo agropecuário também são citadas pelo movimento.

Pelos animais – Obviamente, tudo começa no vegetarianismo e no direito dos animais. Atualmente, são mortos cerca de 70 bilhões de animais terrestres por ano no mundo (sem contar os animais aquáticos) para alimentar os seres humanos.

O movimento defende que, uma alimentação sem ingredientes de origem animal é ética, saudável e sustentável. Assim como nós, os demais animais devem poder viver livres, juntos aos membros de sua espécie.

Pelo planeta – Há mais de sete bilhões de pessoas na Terra e, para produzir carne para essa população, é preciso criar bilhões de animais que consomem água, comida e recursos energéticos, demandam espaço, produzem grande quantidade de excrementos, contaminam os mananciais, causam erosão e geram poluição atmosférica. De acordo com o Governo Federal,  a pecuária é responsável pela maior parte do desmatamento na Amazônia Legal.

Divulgação

Se uma pessoa substituir o consumo da carne por fontes proteicas vegetais por apenas um dia da semana , atinge-se o mesmo impacto positivo (em termos de mudanças climáticas) que comprar toda a comida da semana de fornecedores locais.

Existente em 35 países, como nos Estados Unidos e no Reino Unido (onde é encabeçada pelo ex-Beatle Paul McCartney) e apoiada por inúmeros líderes internacionais, a campanha chegou ao Brasil em 2009, quando foi lançada em São Paulo, em uma parceria da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) com a Secretaria do Verde e Meio Ambiente (SVMA) da prefeitura.

Em 2013, com publicação no Diário Oficial do DF, o Distrito Federal também aderiu à campanha mundial. A Lei nº 5.027/2013 institui a comemoração anual da data na primeira segunda-feira do mês de outubro.

A parte prática do movimento
Becky Striepe, do site Care2, fez uma lista com 25 fontes de proteína vegetal. Entre as boas opções: lentilhas, edamame, tofu, arroz branco e integral (sim, eles têm proteínas), brócolis cozido, sementes de girassol, quinoa, espinafre cozido, abacate, pão integral, linhaça, chia, feijão preto e caju.

Gostou da ideia e pretende aderir? Para facilitar o trabalho, reunimos algumas sugestões em Brasília. Você pode ver cinco pratos sem carne servidos em restaurantes sofisticados da cidade. Os 10 melhores restaurantes naturais, segundo o Metrópoles. Também tem o primeiro hot-dog totalmente vegano do país.

Gosta de churrasco? Veja cinco receitas para fazer um vegetariano. O chef Junior Durski ensinou a fazer o hambúrger vegetariano do Madero. Alguns fast foods, como o Burger King, também disponibilizam versões sem carne. Recentemente, o DF recebeu o primeiro açougue vegetariano.


“Há alguma coisa no menu que não seja carne?” 

Nas redes sociais também é possível encontrar uma variedade de perfis que ensinam receitinhas vegetarianas:

Youtube

Instagram

Almocin de hoje tem feijão, “virado” de jiló, abóbora, arroz e salada de lentilha. ??

Uma publicação compartilhada por Bruna Matos (@virandovegana) em

I typically piece together my lunch by roasting some veggies, adding some protein, adding some spice, and making a delicious sauce to go with it. This ✨ROASTED VEGGIE, QUINOA, MEXICAN BOWL✨ topped with my Sweet Jalapeno Lemon Cream Sauce is just that and the perfect healthy tasty quick meal! ??Recipe on the blog! . . . #foodandwine #foodgawker #beautifulcuisines #yahoofood #thekitchn #veganfoodporn #forksoverknives #whatveganseat #vegansofig #glutenfreefood #plantbased #poweredbyplants #eatclean #bestofvegan #veganfood#dairyfree #crueltyfree #healthyeating #veganfoodspot @thefeedfeed @food52 #vegan #TODAYfood #veganfoodshare #f52grams #feedfeed #buzzfeast #huffposttaste #huffpostgram #lifeandthyme

Uma publicação compartilhada por Anjali Lalani (@vegetariangastronomy) em

Veja os famosos que são adeptos do movimento:

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João Vicente
Reynaldo Gianecchini
Yasmin Brunet
Marcos Palmeiras
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Cléo Pires

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João Vicente

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Reynaldo Gianecchini

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Yasmin Brunet

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Marcos Palmeiras

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Paul McCartney

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Esta é a segunda vez que a polícia pega o funkeiro com substâncias ilícitas

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Bela Gil

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Yoko Ono

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Ellen Oléria

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Murilo Rosa e Fernanda Tavares

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Zélia Duncan e Leilane Neubarth

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Raimundos

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