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Líder no 1º turno, Nunes diz ser representação contra extrema esquerda

Prefeito sinaliza para eleitorado de “centro” e “direita” e afirma que Boulos representa a “extrema esquerda” que vai “retroceder avanços”

atualizado

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1 de 1 Imagem colorida mostra Ricardo Nunes sorrindo - Metrópoles - Foto: Ettore Chiereguini/Especial Metrópoles

São Paulo — Primeiro colocado do primeiro turno das eleições 2024 em São Paulo, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) afirmou que sua candidatura é a “representação” contra a “extrema esquerda” em uma provocação ao seu adversário Guilherme Boulos (PSOL). Ele fez um pronunciamento ao lado de aliados como o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o secretário estadual de governo, Gilberto Kassab (PSD).

Em seu discurso, o candidato à reeleição afirmou ser a diferença entre a “ordem e a desordem”, o “bom diálogo e o radicalismo”, a “boa gestão” e a “interrogação”, sem citar nomes de adversários. Depois, quando abertas as perguntas para jornalistas, subiu o tom sobre Boulos, contra quem disputará o segundo turno.

Afirmou que sua candidatura é “a representação do centro e da direita, que é o que representamos contra a extrema esquerda” e que “o eleitor da direita vai se identificar com a nossa candidatura”. “Temos um candidato da extrema esquerda que fala que todos os avanços que a gente fez ele vai retroceder”, completou.

Nunes afirmou esperar que o voto de direita naturalmente migre para a sua candidatura, com agradecimento ao apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas também buscou reafirmar que é um candidato mais ao centro.

Com 99,88% das urnas apuradas, Nunes tinha 29,48% dos votos, enquanto Boulos somava 29,07%. Os dois desbancaram o influenciador Pablo Marçal (PRTB), que marcava 28,14%, em terceiro lugar, na disputa para prefeito da capital paulista mais acirrada desde 1985, ano da primeira eleição direta pós ditadura militar.

A deputada federal Tabata Amaral (PSB) ficou em quarto, com 9,91%, enquanto que o apresentador José Luiz Datena (PSDB) não conseguiu ultrapassar a marca dos 2% — tinha 1,84% —, no pior desempenho de um tucano na história das eleições paulistanas. Atrás dele, Marina Helena (Novo) somava 1,38%.

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