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Em clima de favoritismo, Nunes repete tática de Covas contra Boulos

Ricardo Nunes se posicionou como candidato de “centro direita”, classificando o rival como representante da “extrema esquerda”

atualizado

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Tarcísio e Nunes - Metrópoles
1 de 1 Tarcísio e Nunes - Metrópoles - Foto: Ettore Chiereguini/Especial Metrópoles

São Paulo — Confirmado na liderança do primeiro turno das eleições deste ano na capital paulista, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) repetiu, em seu discurso de vitória, a estratégia usada por Bruno Covas em 2020 contra Guilherme Boulos (PSol) e se posicionou como candidato de “centro direita”, classificando o rival como representante da “extrema esquerda”. Com a expectativa de atrair votos dos eleitores que escolheram Pablo Marçal (PRTB) no primeiro turno, o clima entre os aliados era de favoritismo para o segundo turno.

Nunes afirmou que é “natural” que os eleitores de Marçal migrem para ele e que é preciso “entender o momento em que estamos vivendo”. Ele destacou a necessidade de uma união contra o “extremismo” e a “desordem” que, em sua avaliação, seriam trazidos por Boulos.

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O candidato à prefeitura de São Paulo Ricardo Nunes (MDB) durante pronunciamento após divulgação do resultado do primeiro turno das eleições de São Paulo, no Edifício Joelma, região central da cidade de São Paulo.
Tarcísio de Freitas e Ricardo Nunes
O candidato à prefeitura Ricardo Nunes (MDB) vota em sua seção eleitoral na zona 246
Ricardo Nunes (MDB)
Candidato à reeleição, Ricardo Nunes vota na zona sul
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Ricardo Nunes beija sua mulher Regina

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O candidato à prefeitura de São Paulo Ricardo Nunes (MDB) durante pronunciamento após divulgação do resultado do primeiro turno das eleições de São Paulo, no Edifício Joelma, região central da cidade de São Paulo.

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Tarcísio de Freitas e Ricardo Nunes

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O candidato à prefeitura Ricardo Nunes (MDB) vota em sua seção eleitoral na zona 246

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Candidato à reeleição, Ricardo Nunes vota na zona sul

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O candidato à prefeitura Ricardo Nunes (MDB) vota em sua seção eleitoral na zona 246

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Nunes vota em São Paulo

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Nunes durante campanha

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Ricardo Nunes

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Ricardo Nunes

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Nunes durante palestra na Federação Israelita de SP

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O prefeito RIcardo Nunes

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Nunes, Eduardo Bolsonaro e Coronel Mello Araújo

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Ricardo Nunes (MDB) e Eduardo de Moraes (PL)

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O prefeito Ricardo Nunes em campanha

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Nunes e Tarcísio em campanha

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No sábado, antes da votação, quando havia chances de disputar um segundo turno contra Marçal, o prefeito foi enfático ao dizer que não iria compor “com bandido” em busca de apoio político. Na noite deste domingo, no entanto, declarou esperar que Marçal “tenha aprendido” com seus erros durante a campanha e concordou com a afirmação feita por uma jornalista de que “apoio não se nega”.

A disputa contra Boulos era o confronto desejado por todos os aliados do prefeito para o segundo turno. O entendimento do grupo, baseado em pesquisas internas, é que Nunes superará o adversário com folga na etapa final. Por isso, a vitória parcial foi celebrada como uma prévia da vitória definitiva.

Em 2020, quando disputou o segundo turno contra Boulos, Bruno Covas rejeitou buscar apoio de Jair Bolsonaro (PL) e se posicionou como candidato de centro-direita, classificando Boulos como representante da extrema-esquerda. Embora uma série de outros fatores tenham contribuído para a vitória de Covas, que já enfrentava o câncer que o vitimaria, os aliados atribuem essa estratégia como um dos fatores de sucesso.

Neste ano, embora Nunes já tenha garantido o apoio formal de Bolsonaro, a presença do ex-presidente não é mais considerada fundamental para a campanha, uma vez que não haverá outro candidato de direita no segundo turno contra Boulos, segundo seus aliados. Ao citar Bolsonaro em seu discurso, Nunes o colocou entre outros dirigentes partidários que o apoiam, reservando o destaque para o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

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