Perigo nas alturas. Criança é flagrada no parapeito de janela em prédio do Guará II. Veja vídeo
Conselho Tutelar notificou a família. A avó disse aos conselheiros que a neta de apenas 1 ano foi visitá-la e reconheceu que houve um descuido
atualizado
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O vídeo de uma criança andando no parapeito da janela do terceiro andar de um prédio na Área Especial 2, do Guará II, chamou a atenção nas redes sociais e foi parar no Conselho Tutelar da cidade. O flagrante foi feito por um vizinho. Na gravação de 48 segundos, que assiste às imagens fica apreensivo com a movimentação do bebê que vai de um lado para o outro até ser resgatado por uma pessoa de dentro do apartamento.
Um morador do prédio, que preferiu não se identificar, disse ao Metrópoles que a criança é neta da proprietária do apartamento. Segundo ele, a avó da criança mora no local há cerca de cinco anos.
Outro morador, que também não quis se identificar, afirmou que o apartamento tem tela de proteção na janela e que a administração do condomínio, que conta com três torres, colocará avisos nos elevadores alertando para a importância de ter cuidado com as janelas dos quartos e dos banheiros.
Integrantes do Conselho Tutelar visitaram o apartamento em que a criança estava nesse domingo (14/2). Conversaram com a avó da criança. Ela informou que a neta de apenas 1 ano foi visitá-la e reconheceu que houve um descuido.
O conselho tomou conhecimento do caso por meio das redes sociais. Porém, a informação de que o caso teria sido em Campo Grande (MS) atrasou um pouco a ação dos conselheiros.
A família levou advertências verbais e será acompanhada por profissionais. Apesar do susto, os conselheiros não encontraram indícios de maus-tratos.
Um dos conselheiros, Leonardo Urcini, explicou à reportagem que o caso será levado para a Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA) para verificar se cabe adotar outras medidas legais.
“É importante deixar claro que a família foi orientada e que o caso sirva de alerta para os pais e responsáveis que moram em apartamento. Mas é importante também que a sociedade não opte por punir essas mulheres para não desestruturar o seio familiar”, disse o conselheiro.
O conselheiro destacou, ainda, que a família da criança vai registrar ocorrência na Delegacia de Polícia para tentar identificar e processar quem fez o vídeo e postou nas redes sociais, por expor o bebê. O Metrópoles tentou contato com os familiares, mas ainda não teve resposta.