Série de atentados a bomba na Síria matam ao menos 38 pessoas
Ocorreram explosões na cidade costeira de Tartus, na cidade central de Homs, nos subúrbios da capital Damasco e na cidade de Hasakah, no nordeste do país
atualizado
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Ao menos 38 pessoas foram mortas em uma série de atentados dentro do território do governo na Síria, informou a mídia estatal nesta segunda-feira (5/9). O Observatório Sírio de Direitos Humanos com sede na Grã-Bretanha, e que mantém uma rede de contatos dentro do país, relatou 47 mortos. Em locais de conflitos, os números tendem a ser diferentes.
De acordo com a agência de notícias Sana, ocorreram explosões na cidade costeira de Tartus, na cidade central de Homs, nos subúrbios da capital Damasco e na cidade de Hasakah, no nordeste do país. Os atacantes detonaram duas bombas na entrada da cidade de Tartus, considerada uma fortaleza do governo, ao longo da estrada costeira internacional, disse a agência, matando 30 pessoas.
Homs
O governador da província de Homs disse que um carro-bomba atingiu um posto de controle militar na capital da província, Homs, matando dois soldados e ferindo outros quatro, um criticamente. A cidade, a terceira maior da Síria, está em grande parte sob controle do governo, com apenas um bairro ainda sob controle da oposição. A bomba desta segunda-feira explodiu no bairro de Bab Tadmor em poder do governo, disse Sana. O Observatório disse que quatro soldados foram mortos.
Um dos autores do ataque detonou sua motocicleta na cidade de Hasakah, no nordeste, e matou ao menos cinco pessoas, informou a agência. As forças militares do governo se retiraram da cidade, em agosto, depois de batalhas de rua com a força de autodefesa autônoma curda na região, a YPG. O YPG e seu braço político, o PYD, herdaram o controle da cidade, embora a força policial do estado tenha permanecido. O Observatório disse que a explosão matou três membros da força policial curda, o Asayesh, e dois civis.
Sana também relatou uma explosão no subúrbio de Sabbourah, na capital Damasco, matando uma pessoa. Não houve reivindicação imediata de responsabilidade pelas explosões. O grupo Estado Islâmico reivindicou os duplos atentados suicidas nas cidades costeiras de Tartus e Jableh em maio, que matou mais de 160 pessoas.