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Segundo governo da Grécia, passaporte encontrado com terrorista de Paris é de refugiado sírio

Informações preliminares dão conta de que o suspeito teria entrado no país em outubro. Em Bruxelas, polícia caça terroristas

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1 de 1 EKB_terrorismo_Foto_Elizabeth_Koechlin_14112015_0012 - Foto: Elizabeth Koechlin Bertrand/ Fotos Públicas

Os investigadores franceses encontraram um passaporte sírio e outro egípcio junto dos corpos dos supostos terroristas do Stade de France, um dos locais dos atentados que abalaram Paris na sexta-feira (13/11) à noite e fizeram pelo menos 153 mortos e cerca de 80 feridos graves. O passaporte sírio pertence a um homem que entrou e passou pela Grécia como refugiado, informa o jornal Diário de Notícias, de Portugal.

“O dono do passaporte passou pela ilha grega de Leros em 3 de outubro deste ano, onde foi identificado de acordo com as regras europeias”, disse Nikos Toscas. Embora esta informação pareça indicar que o atacante entrou na Europa apenas em outubro, com refugiados sírios, não há confirmação de que o dono do passaporte seja realmente o terrorista.

Outro dos atacantes era conhecido da polícia e dos serviços de informações. O corpo foi identificado pelos investigadores como um dos supostos terroristas da sala de espetáculos Bataclan, graças às impressões digitais, segundo fontes da investigação citadas pela agência France Presse, a rádio Europe 1 e o jornal Libération. Segundo a Europe 1, trata-se de um homem de 30 anos natural de Courcouronnes, a cerca de 35 quilómetros de Paris, conhecido da polícia e dos serviços de informações por ligações ao ‘jihadismo’.

Outra linha de investigação se desenrola na Bélgica. Três dos oito terroristas seriam moradores de um bairro de Bruxelas, Molenbeek, que foi este sábado (14) alvo de buscas pela polícia belga. Aliás, o ministro da Justiça belga já anunciou detenções relacionadas com os atentados.

Os atentados foram reivindicados pelo grupo Estado Islâmico, que identificou a França como sendo um dos seus principais alvos. Segundo o comunicado do EI, “um grupo de soldados do califado” tomou como alvo “a capital das abominações e das perversões”. Oito “irmãos” com explosivos e armas automáticas tomaram de assalto locais “escolhidos cuidadosamente”, diz a mensagem. O jornal Le Figaro nota, no entanto, que as informações dadas não estão corretas, uma vez que não houve qualquer ataque no 18º bairro de Paris. Informações do DN de Portugal

 

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