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Jovem conta como é viver com doença que a deixa excitada o tempo todo

“Não é divertido estar excitada todo o tempo. Parece que você está prestes a ter um orgasmo e depois a sensação não passa”, disse ela

atualizado

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Reprodução/ BBC
jovem distúrbio excitada
1 de 1 jovem distúrbio excitada - Foto: Reprodução/ BBC

A vida da americana Amanda McLaughlin, de 23 anos, é de uma excitação constante. Porém, isso não tem nada a ver com animação ou prazer. Diagnosticada com Distúrbio de Excitação Genital Persistente (DEGP), ela está sexualmente estimulada o tempo inteiro, o que a impede de fazer as tarefas mais básicas do dia a dia.

“Não é divertido estar excitada todo o tempo. Parece que você está prestes a ter um orgasmo e depois a sensação não passa”, contou, em entrevista à BBC. A doença, que causa dor persistente nas pernas, região pélvica e genial, além de inconvenientes psicológicos, começou a se manifestar há 10 anos, mas só quando fez 19 é que descobriram o que realmente ela tinha.

Até isso acontecer, a família tratava a mulher como uma libertina, como alguém que não controlava os próprios desejos. “Eu duvidei dela completamente. Eu ainda me sinto culpada”, disse a mãe da jovem, Victoria. Atualmente, as pessoas ao redor de Amanda, inclusive seu noivo, Jojo, tentam apoiá-la e procuram formas de diminuir os efeitos do problema.

“Ele nunca me julgou uma única vez, ele nunca me fez sentir mal a respeito do trabalho. Foi amor à primeira vista”, garante, lembrando que a doença também a impede de trabalhar. O distúrbio, inclusive, faz com que ela raramente saia de casa, já que está sempre sentindo dores — a jovem toma 30 medicamentos diários para diminui-las.

Para tentar aplacá-las, Amanda também se vale de sexo: ela pede para transar com o marido quase todos os dias. “Algumas vezes eu choro e peço para ele transar comigo apenas para aliviar um pouco da pressão que tenho lá embaixo”, garante.

Pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, estão ajudando a tratar Amanda. “Por ser um diagnóstico tão raro e por existir poucas pesquisas, não sabemos exatamente as causas. Suspeitamos que existam várias. Mas tenho esperança que podemos ajudar o organismo dela a funcionar melhor”, afirmou Priyanka Gupta, professor assistente de neurologia da instituição.

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