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Donald Trump propõe aumento de gastos com defesa

Trump afirmou que pretende aumentar o número de soldados no exército para 540 mil, elevar os batalhões de fuzileiros navais para 36 e acrescentar 100 caças à Força Aérea, aumentando o total para 1.200

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JOHN LOCHER/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
TRUMP REALIZA COMÍCIO NOS EUA
1 de 1 TRUMP REALIZA COMÍCIO NOS EUA - Foto: JOHN LOCHER/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira (7/9) planos de eliminar os limites atuais no orçamento para a defesa e ampliar gastos com navios, aeronaves e tropas, além de fortalecer os sistemas de defesa antimíssil do país. “Hoje, estou aqui para falar sobre três palavras cruciais que deveriam estar sempre no centro de nossa política externa: paz através da força”, disse Trump.

O candidato não detalhou os valores de seu plano, mas antes teria de convencer o Congresso a rescindir os cortes obrigatórios nos gastos de defesa, conhecidos como “sequestro”. “Assim que assumir a presidência, vou pedir ao Congresso que elimine completamente o sequestro do setor de defesa e vou submeter um novo orçamento para recompor nossas forças militares, que estão empobrecidas”, disse.

Trump afirmou que pretende aumentar o número de soldados no exército para 540 mil, elevar os batalhões de fuzileiros navais para 36 e acrescentar 100 caças à Força Aérea, aumentando o total para 1.200. Ele disse também que pretende construir avançados sistemas de defesa antimíssil e modernizar cruzadores para que eles possuam sistemas de defesa antimísseis balísticos

Oficiais militares vêm alertando legisladores que os cortes de gastos podem afetar o tempo de resposta a uma ameaça. Democratas hesitam em eliminar os limites para os gastos de defesa sem uma contrapartida para gastos em programas sociais. O debate também criou uma divisão interna entre republicanos tradicionais e os conservadores do tea party que se opõem a aumentos de gastos.

Em seu discurso, Trump também criticou sua adversária democrata Hillary Clinton pela forma como ela lidou com a Líbia e o Oriente Médio quando era secretária de Estado. “Ao contrário da minha oponente, vou enfatizar na política externa a diplomacia, não a destruição”, disse, acrescentando que o legado de Hillary é “apenas de distúrbios, sofrimento e morte”.

A campanha de Hillary passou a semana atacando Trump por causa de questões militares. Na terça-feira, na Carolina do Norte, o companheiro de chapa de Hillary, o senador Tim Kaine, citou o candidato republicano pelo nome 61 vezes, chamando-o de “incompetente e emocionalmente inapto para servir como presidente”.

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