Haiti: governo diz que primeira-dama sobreviveu e pode ser levada a Miami
Inicialmente, o primeiro-ministro interino do país informou que Martine Moïse havia morrido. Mas novo comunicado diz que ela está viva
atualizado
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Autoridades haitianas confirmaram no início da tarde desta quarta-feira (7/7) que a primeira-dama do país, Martine Marie Etienne Joseph Moïse, de 47 anos, está viva.
Ela foi vítima de um atentado, o mesmo que matou o presidente haitiano, Jovenel Moïse, de 53 anos.
Inicialmente, médicos e o primeiro-ministro interino do país, Claude Joseph, disseram à imprensa local que Martine tinha sido socorrida, mas não sobreviveu aos ferimentos. A informação foi corrigida logo depois.
O assassinato de Jovenel Moïse ocorre sob forte crise política no país mais pobre das Américas. Um bando invadiu a casa do casal, na capital Porto Príncipe, às 2h da madrugada desta quarta-feira (horário de Brasília).
Em nota, o diretor de comunicação da Embaixada da República Dominicana no Haiti, José Luis Soto, declara que Martine ainda está viva e pode ser levada aos Estados Unidos ou à República Dominicana para tratamento médico.
O embaixador do Haiti em Santo Domingo, Smith Augustin Place, disse que a primeira-dama haitiana não morreu. Segundo Smith, a primeira-dama apresenta “sinais vitais estáveis”.
O embaixador do Haiti nos Estados Unidos, Bocchit Edmond, reiteirou a versão. “Ela está estável, mas em condições críticas”, destacou o embaixador a repórteres em um evento virtual. “Esforços estão sendo feitos agora para levá-la a Miami para ser tratada”, emendou. (Com informações de agência internacionais)