Ataque terrorista no metrô de Londres provoca susto e deixa feridos
O serviço de ambulância informou que nenhum dos 23 feridos, aparentemente, está em risco de vida ou estado grave
atualizado
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Uma explosão foi registrada nesta sexta-feira (15/9) em um vagão do metrô de Londres. Houve correria, pânico e 23 pessoas ficaram feridas com queimaduras no rosto. A polícia trata o incidente como terrorismo.
A estação fica no bairro de Wimblendon. Pelo menos seis ambulâncias estão na região. A autoridade de transportes anunciou, na rede social Twitter, que a circulação está interrompida entre as estações de Wimbledon e Earls Court.
“Estamos atendendo a um incidente em Parsons Green. A estação foi fechada”, informou a Polícia de Transportes de Londres. Equipes especializadas em desarmar bombas estão neste momento em várias estações e trens do metrô de Londres em busca de pistas sobre uma explosão que causou pânico a passageiros mais cedo.O comissário adjunto da polícia metropolitana de Londres, Mark Rowley, informou que a explosão foi causada por um equipamento caseiro improvisado. A TV estatal britânica BBC informa que a detonação ocorreu por meio de um timer, um aparelho temporizador de contagem regressiva.
A polícia armada também está na Parsons Green (Fulham), onde o incidente teria começado. A estação faz parte da District Line, conhecida como linha verde, é uma das mais movimentadas da cidade e foi totalmente interrompida.
A corporação iniciou a retirada das pessoas de outras estações e determinou que os trens, que estavam em rota, parassem imediatamente. Passageiros foram retirados dos locais e muitos seguiram pelos trilhos do metrô até um local de saída.
Todos são obrigados a deixar o local e a manter uma distância mínima das estações da capital britânica. Houve relatos de que as pessoas se atropelaram para sair do primeiro local onde foi identificado o fogo, justamente por receio de se tratar de um atentado terrorista.
Após o incidente, surgiram imagens nas redes sociais que mostram serviços de emergência trabalhando no local. “Ainda não está claro, mas muito assustador — presença de polícia armada extremamente pesada agora #ParsonsGreen”, detalhou um usuário do Twitter, com fotos da explosão.
Still unclear but very scary – extremely heavy armed police presence now #ParsonsGreen pic.twitter.com/WkodyNsfk0
— Alex Littlefield (@A_Littlefield) 15 de setembro de 2017
Ele não foi o único. “Estou segura — tive que correr na estação #ParsonsGreen — muitos feridos. Não tenho certeza porque — fogo/explosão mencionado”, relatou a jovem Emma Stevie.
I’m safe – just had to run for my life at #ParsonsGreen station – huge stamped, lots injured. Not sure why – fire/explosion mentioned. pic.twitter.com/zRvRPWOuzA
— Emma (@EmmaStevie1) 15 de setembro de 2017
Na mídia, também publicaram uma foto do suposto recipiente que explodiu.
Work colleague was on district line train at Parsons Green when bag exploded #london pic.twitter.com/1yXOsFVAJ1
— Andy Webb (@andyjohnw) 15 de setembro de 2017
Pandemonium in #ParsonsGreen pic.twitter.com/1S1q9WecWJ
— Henry (@HenryStreeten) 15 de setembro de 2017
Além de buscar imagens das câmeras de vigilância local sobre quem teria deixado uma mochila dentro de uma sacola de supermercado no local, apontada como o início da explosão, a polícia também pede que testemunhas deem seus depoimentos ou apresentem fotos feitas no local e que possam ajudar nas investigações. Este, se confirmado, será o terceiro ataque terrorista na cidade em 2017 — o quarto no Reino Unido.
Repúdio
O prefeito da capital inglesa, Sadiq Khan, condenou a explosão e assegurou que, “como Londres demonstrou tantas vezes antes, o terrorismo não intimidará nem vencerá”. “A nossa cidade condena inteiramente esses indivíduos que tentam usar o terror para nos fazer dano e destroçar nossa forma de vida”, declarou o político, ressaltando que os londrinos precisam manter a calma e permanecer em alerta.
“Estou em contato direto com a Polícia Metropolitana, o governo e outros serviços de emergência que estão no local. Esta tarde irei à reunião do comitê de emergência com a primeira-ministra Theresa May”, finalizou. (Com informações das agências Estado e Ansa Brasil)