Egito diz que reivindicação do Estado Islâmico na queda de avião é propaganda
Tanto o Cairo quanto Moscou descartam a reivindicação do braço do EI no Sinai. Companhia aérea afirma que Airbus 321 caiu devido a fatores “externos”
atualizado
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O presidente do Egito, Abdel-Fattah el-Sissi, disse nesta terça-feira (3/11) que a segurança na Península do Sinai está sob total controle e que as alegações por parte do Estado Islâmico, ao afirmar que o grupo foi o responsável por derrubar o avião russo, fazem parte de uma propaganda que visa danificar a imagem do país e “fortalecer” os militantes.
Em uma entrevista à BBC, el-Sissi também reiterou sua afirmação de que a causa do acidente só poderá ser conhecida daqui uns meses e que até então elas não devem ser especuladas.Logo a após a queda da aeronave da companhia Metrojet, que voava do balneário egípcio de Sharm el Sheikh para a Rússia com 224 pessoas a bordo, o Estado Islâmico anunciou em seu Twitter que o grupo havia derrubado o avião para vingar os bombardeios russos contra seus militantes, em apoio ao presidente sírio Bashar al-Assad.
No entanto, o grupo não forneceu qualquer evidência que comprove sua alegação e os militantes no norte do Sinai não possuem equipamentos para abater aviões comerciais ou jatos de guerra.
Tanto o Cairo quanto Moscou descartam a reivindicação do braço do Estado Islâmico no Sinai. Já a companhia aérea disse que o Airbus 321 caiu devido a fatores “externos” e que a desintegração da aeronave no ar não aconteceu por “nenhuma falha técnica ou erro de pilotagem”.