Comunidade judaica em São Paulo realiza eventos em memória às vítimas do holocausto
Criada em 2005 pela ONU, a data marca o dia em que tropas soviéticas libertaram o campo de extermínio de Auschwitz, na Polônia, em 27 de janeiro 1945
atualizado
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A Federação Israelita do Estado de São Paulo e a Congregação Israelita Paulista (CIP), promovem na segunda-feira, 25, às 18h30, um ato solene em memória às vítimas do Holocausto na sede da CIP.
Além de lideranças judaicas e de sobreviventes do Holocausto, estarão presentes autoridades religiosas, comunitárias e políticas como o prefeito Fernando Haddad, além dos cônsules de vários países.
Na entidade também será realizada a exposição “Memórias do Holocausto”, com fotos, documentos e objetos cedidos pelo Museu Judaico de São Paulo, que também faz a curadoria da mostra.Já na quarta-feira, a Confederação Israelita do Brasil (Conib) promoverá, às 19 horas, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Brasília, cerimônia pelo Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, solenidade instituída pelas Nações Unidas.
Além da homenagem aos seis milhões de judeus assassinados, serão lembrados especialmente Ben Abraham e Aleksander Laks, que morreram em 2015. Estarão presentes sobreviventes do Holocausto, representantes de outras comunidades vítimas do nazismo e de perseguições e autoridades federais, estaduais e municipais.
A solenidade tem também por objetivo ligar a lembrança histórica do genocídio nazista à promoção dos direitos humanos. Neste ano, o tema escolhido pela Conib é o combate à intolerância.
A data, criada em 2005 pela Assembleia Geral da ONU, marca o dia em que tropas soviéticas libertaram o campo de extermínio de Auschwitz, na Polônia, em 27 de janeiro de 1945. A ONU, em resolução apoiada pelo Brasil, pede aos países-membros que elaborem programas de educação sobre o Holocausto e “condena sem reservas todas as manifestações de intolerância religiosa, de incentivo ao ódio, de perseguição ou de violência contra pessoas ou comunidades por motivos étnicos ou religiosos e rejeita qualquer negação do Holocausto como fato histórico”.