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Cameron adverte que saída do Reino Unido da UE tem consequências desconhecidas

Decisão sobre saída ou permanência no bloco deve ser tomada após referendo no dia 23 de junho

atualizado

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primeiro-ministro David Cameron
1 de 1 primeiro-ministro David Cameron - Foto: Georgina Coupe/Crown Copyright

A votação para decidir se o Reino Unido continuará na União Europeia (UE) será uma “decisão final” com consequências desconhecidas, advertiu primeiro-ministro do país nesta segunda-feira (22/2) em discurso no Parlamento, em meio a uma forte queda da libra nos mercados de câmbio.

Em seu discurso aos legisladores na Câmara, Cameron disse que o referendo do dia 23 de junho é “decisão democrática direta: ficar ou sair”. O trabalho de Cameron seguirá árduo, uma vez que terá que convencer os legisladores conservadores que diante de um acordo, o melhor a fazer é permanecer no bloco.

Ele tentou acabar com as dúvidas sobre permanência na UE entre muitos de seus legisladores conservadores, dizendo que isso seria um “grande salto para o desconhecido”, que poderia prejudicar a economia e a segurança da Grã-Bretanha.

“Deixar a UE poderia nos fazer sentir soberano por um breve momento, mas estaremos melhor se permanecermos”, disse o premiê. O banco UBS aponta que a probabilidade de uma saída do Reino Unido da União Europeia é de 30%.

No sábado (20) à noite, depois de 30 horas ininterruptas de negociações, os 28 países da União Europeia chegaram a um acordo para atender às exigências do Reino Unido com o intuito de incentivar sua permanência do país no bloco.

O acordo prevê as medidas principais que Cameron estimava. Entre elas, cortes em benefícios para filhos de imigrantes que vivem no exterior – aplicável imediatamente para os que chegarem agora e, a partir de 2020, para os 34 mil requerentes já existentes.

O acordo prevê também emendas em tratados da UE para deixar claro que o requisito feito aos países-membros de buscarem uma união cada vez mais próxima entre si “não se aplica ao Reino Unido”.

Além disso, o acordo dispõe de uma “parada de emergência” em benefícios concedidos a trabalhadores que pode ser aplicada por sete anos – menos do que os 13 anos propostos por Cameron, no entanto e mais do que o proposto por outros países. Este mecanismo pararia o ajuda aos imigrantes caso os serviços públicos britânicos se vejam sobrecarregados ou caso a segurança social britânica esteja ameaçada ou seja objeto de reiterados abusos. E por fim, o acordo prevê a autorização para que o Reino Unido tome medidas de segurança de emergência para proteger Londres. Fonte: Associated Press

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