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Tocha Olímpica chega a Brasília na preparação para os Jogos do Rio

Chama desembarcou no DF às 7h25 desta terça-feira (3/5) e, ao longo do dia, percorreu 105km, passando por várias regiões administrativas e monumentos da capital federal

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Revezamento da Tocha Olimpica para os Jogos Rio 2016
1 de 1 Revezamento da Tocha Olimpica para os Jogos Rio 2016 - Foto: Andre Mourao/Rio2016

Após uma maratona que começou às 7h25, com o desembarque em Brasília, cerca de 16 horas de deslocamento por diversos pontos turísticos e regiões administrativas ao longo de 105km, a chama que simboliza os Jogos do Rio 2016 acendeu a Pira Olímpica montada na Esplanada dos Ministérios.

A terça-feira (3/5) foi de festa. Enquanto a população parava para acompanhar a passagem da tocha, os atletas que conduziam o artefato se emocionavam a cada passo, que deixa o Brasil mais perto da abertura dos Jogos do Rio-2016, dia 5 de agosto.

O fogo Olímpico
Mas a festa do esporte também teve espaço para protesto. À noite, no palco que recebeu a pira olímpica, na Esplanada dos Ministério, ao lado do Museu da República, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) foi vaiado, mesmo ao lado da visita ilustre: Graça Marshall, viúva de Nelson Mandela. A plateia vaiou o governador, e parte dos manifestantes gritou: “Não vai ter golpe”, em alusão ao processo de impeachment em tramitação no Congresso Nacional.

Ativismo político à parte, a secretária de Esportes do DF, Leila Barros, acendeu a pira Olímpica na Esplanada dos Ministérios e decretou o fim da jornada da chama em Brasília. Amanhã, ela continua a viagem por outras 326 cidades, incluindo o destino final: o Rio de Janeiro.

Símbolo maior dos Jogos Rio-2016, a chama olímpica desembarcou na capital federal às 7h25, no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek. Coube a Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), conduzir o fogo na chegada à capital federal. O governador Rodrigo Rollemberg e o ministro do Esporte, Ricardo Leyser, receberam a chama.

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André Borges/Agência Brasilia


Dilma

Em carro fechado, a tocha seguiu para o Palácio do Planalto. No local, foi recebida pela presidente Dilma Rousseff. “Sabemos das dificuldades políticas que existem em nosso país hoje. O Brasil será capaz de, mesmo vivendo um período difícil, criar as condições para recepcionar todos os atletas e os visitantes estrangeiros”, disse a presidente. Por volta das 10h, a tocha desceu a rampa do palácio nas mãos da jogadora de vôlei Fabiana Claudino, dando início ao revezamento pela cidade.

 

O comboio da organização seguiu, então, para o Lago Paranoá. Com a tocha nas mãos, o sargento do Batalhão de Operações Especiais (Bope) Manoel Messias desceu de rapel a Ponte JK e desembarcou em uma lancha. Uma das embarcações que teve acesso ao espelho d’água e acompanhou o deslocamento da chama foi um catamarã que levou 45 convidados do Iate Clube. Entre eles, estavam a secretária de Esportes do DF, Leila Barros; o Comodoro do Iate, Edison Garcia; e Tânia e Edgar Rondina, pais do velejador Felipe Rondina, que participou do revezamento.

“Carregar a tocha é uma sensação indescritível, principalmente aqui no lago Paranoá que é onde eu alcanço as minhas maiores felicidades”, disse o esportista brasiliense que estuda educação física na Universidade de Brasília, é vice-campeão brasileiro de snip e campeão brasileiro junior classe star. No Pontão do Lago Sul, o triatleta Leandro Macedo recebeu a peça e, acompanhado crianças, seguiu em comboio até o estádio nacional.

Rapel no estádio Mané Garrincha
O militar Haudson Alves sobrevoou a arena em um helicóptero e desceu de rapel com a tocha no centro do campo. Lá, transmitiu o fogo olímpico para o o zagueiro pentacampeão mundial de futebol Lúcio.

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Fogo sobre as águas

No Complexo Aquático Cláudio Coutinho, foi a vez do saltador Hugo Parisi ter a honra de carregar o instrumento. O nadador Ícaro Ludgero atravessou os 50 metros da piscina com a tocha na mão. Ato que foi repetido no Parque Nacional de Brasília.

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Joaquim Cruz recebe o símbolo em Taguatinga

Após passar pelo SIA, o comboio chegou por volta das 16h em Taguatinga, onde foi recebida por milhares de moradores da região. Nascido na cidade, o campeão olímpico Joaquim Cruz recebeu a chama visivelmente emocionado. “Esse é o nosso momento. É o momento do povo brasileiro e do esporte”, contou, com lágrimas nos olhos. O comboio seguiu pelas avenidas Comercial e Samdu Sul, em direção à fábrica da Coca-Cola, marca patrocinadora dos Jogos Olímpicos.

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Riacho Fundo
A tocha chegou ao Centro Olímpico do Riacho Fundo por volta das 18h30. A aparição da chama na cidade atrasou cerca de duas horas. Segundo a PM, cerca de 4 mil pessoas estavam no local.

Igrejinha e a fé
Prevista para chegar na Igrejinha da 308 Sul às 17h50, a tocha olímpica só deus as caras por lá às 20h20. Cerca de 1 mil pessoas aguardavam em frente ao monumento com azulejos de Athos Bulcão. Antes do evento olímpico começar, houve a missa e a procissão para Nossa Senhora de Fátima. A parada foi a última antes de voltar à Esplanada dos Ministérios para encerrar a maratona.

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