Público entra sem ser revistado em filas de acesso ao Parque Olímpico
Para o diretor de comunicação do Rio 2016, existe “um risco”, mas não uma preocupação em relação às bolsas e mochilas checadas porque a equipe responsável pela revista possui “bastante experiência”
atualizado
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Filas longas marcaram o acesso ao Parque Olímpico na manhã deste sábado (6/8). De acordo com o G1, devido ao atraso na entrada das pessoas que adquiriram os ingressos para assistir aos eventos, a fiscalização de malas, bolsas e bagagens acabou sendo prejudicada, levando muitos a não serem revistados.
Segundo o diretor de comunicação do Rio 2016, Mário Andrada, não existe uma preocupação em relação às bagagens que não foram checadas, porque a equipe responsável pela revista possui “bastante experiência em notar coisas que possam representar algum tipo de risco”.
“Passa sem uma checagem física, mas as pessoas notam o que está ali, algum tipo de coisa. É óbvio que pequenos objetos que não estão incluídos na lista podem acabar passando, mas não são nenhuma ameaça à segurança do público ou do evento”, informou o diretor ao G1.
Andrada ainda afirmou que tanto a segurança do público quanto a do evento não serão comprometidas, mas ao ser questionado se essa percepção de segurança não aumentava os riscos, Andrada foi categórico ao dizer que “o risco é administrado. Tudo tem risco. Viver é um risco”.
Outros pontos abordados pelos jornalistas foi sobre os “Mag and Bags” (pontos de revista com raio x e detector de metal), que apresentaram problemas ou não funcionaram devido à falta de adaptadores para as tomadas. Andrada respondeu que “a falta de integração faz com que ou as máquinas não sejam ligadas adequadamente, ou consertadas na velocidade que precisam ser” e disse que primeiramente iria “resolver o problema, depois investigar”.