Maria Rita canta sucessos do samba no Net Live Brasília

Nesta sexta (6/5), Maria Rita apresenta o show “Samba de Maria”, às 21h, no Net Live Brasília. A apresentação é divida em dois momentos: na primeira parte, a cantora interpreta sucessos de Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz e de outros amigos. Na segunda, é a vez dela homenagear as vozes femininas do samba, como Alcione, Beth Carvalho, Elis Regina e Adriana Calcanhotto.

Confira o bate-papo de Maria Rita com o Metrópoles:

Por que um repertório totalmente dedicado do samba?
Primeiro porque eu canto samba desde o meu primeiro disco (“Maria Rita”, de 2003) e, em 2007, gravei o “Samba Meu”, um trabalho do qual tenho um orgulho danado. Segundo porque, em 2013, lancei o “Coração a Batucar”, outro disco mergulhado no samba, mas em outro momento da minha vida. E, em terceiro, minha nada sutil paixão ao nosso ritmo…

Qual é a sua relação com esse gênero musical?
Minha lembrança vem dos desfiles de carnaval, os quais assistia sozinha, sentada no chão, em frente à televisão, absolutamente hipnotizada, encantada com tanta cor, tanta alegria, tanto brilho. Mas, no início da adolescência, eu ouvia rádio popular no walkmanzinho que ganhei de Natal do meu pai… e por aí foi. O samba pode até ter entrado de maneira mais lenta, gradual cronologicamente falando. Porém, foi arrebatador desde sempre.

Quem são suas referências musicais no samba? Quem você ouve atualmente?
Fundo de Quintal todinho! Jorge Aragão, Arlindo Cruz, Zeca Pagodinho, Paulinho da Viola, Seu Monarco… Atualmente, escuto muito meus amigos Xande de Pilares e Diogo Nogueira mergulhando dramaticamente em Clara Nunes. O lance é que quanto mais você ouve, mais você percebe que não conhece nada.

Você pode citar algumas músicas que, com certeza, vão estar no repertório?
Claro! “Gira, Girou”, de Serginho Meriti, esse gênio; “Coração em Desalinho” e “O Que é O Amor”.

O show em Brasília terá músicas de discos anteriores?
Lógico. Se eu subir no palco e não cantar o que o público quer ouvir, melhor nem subir no palco. Especialmente em Brasília, que me recebe com um carinho ímpar desde o início da minha carreira. Mas não esqueçamos: é uma roda de samba!

Recentemente você participou da gravação do Sambabook em homenagem a Jorge Aragão, cantando “Do Fundo do Nosso Quintal”. Quais são os outros projetos para 2016?
Agora em maio, eu lanço o DVD do último show da turnê do “Coração a Batucar”, e sigo com o “Samba da Maria” e o show “Voz: Piano” (em que revisita sucessos da carreira, ao lado do pianista Tiago Costa).

Maria Rita canta o show “Samba de Maria”
Nesta sexta (6/5), às 21h, no Net Live (Setor de Hotéis e Turismo Norte, Trecho 2, Conjunto 5, Lote A; 3306-2030). Ingressos a R$ 140 (pista VIP promocional); R$ 130 (pista VIP, meia); R$ 100 (pista promocional) e R$ 90 (pista, meia). Valores sujeitos a alteração. À venda no site Bilheteria Digital e nos pontos de venda da Bilheteria Digital (Pátio Brasil, Liberty Mall e Alameda Shopping.). Não recomendado para menores de 16 anos.