metropoles.com

Leia a crítica, ouça o disco: Gwen Stefani, Mayer Hawthorne e M83

Nesta semana, damos ênfase a lançamentos de pop, soul e música eletrônica

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução/Facebook
Gwen Stefani
1 de 1 Gwen Stefani - Foto: Reprodução/Facebook

Em mais uma coluna semanal sobre discos internacionais, desbravamos lançamentos de pop, soul e eletrônico. Recém-divorciada, Gwen Stefani volta a gravar um disco solo após dez anos no confessional “This Is What the Truth Feels Like”. O soulman Mayer Hawthorne chega ao quarto álbum em “Man About Town”. A banda indie eletrônica M83 abraça o pop de vez no CD “Junk”. Leia e ouça:

Interscope/Divulgação

Gwen Stefani – “This Is What the Truth Feels Like”
Nada como um disco de “separação”, o famoso “breakup album”, para tentar soar relevante novamente. Há dez anos sem gravar material solo, a vocalista do No Doubt revela uma crônica sobre o divórcio de Gavin Rossdale e tenta sarar as feridas ao se deixar apaixonar mais uma vez. As duas principais músicas, “Used To Love You” e “Make Me Like You”, praticamente sintetizam esses sentimentos.

Apesar da honestidade, não deixa de ser um trabalho confortável e bem formatadinho em certos padrões do pop atual – sim, estamos falando de Taylor Swift e de suas canções sobre coração partido. Quando o momento for de adeus, prefira sempre o clássico “Blood On the Tracks” (1975), de Bob Dylan, ou o igualmente cortante “Sea Change” (2002), de Beck.

Avaliação: Regular

 

Vagrant/Divulgação

Mayer Hawthorne – “Man About Town”
O DJ e produtor surgiu para o mundo do chamado “soul de olhos azuis” (blue-eyed soul) com as canções certeiras de seu primeiro disco, “A Strange Arrangement” (2009). Nunca chegou a estourar, mas deixou os moderados hits “Just Ain’t Gonna Work Out” e “Maybe So, Maybe No” no ouvido dos nostálgicos.

Pela quarta vez, o carismático e bem vestido soulman revisita sons dos anos 1960 e 1980 em mais uma coleção de canções de amor e dor. A distância de três anos para o último álbum, “Where Does This Door Go” (2013), sinaliza um breve retorno aos timbres mais cristalinos de “Arrangement” e “How Do You Do” (2011). Fora um ou outro acerto, como “Cosmic Love”, Hawthorne entrega um revival agradável, competente e apenas derivativo de outros tempos.

Avaliação: Regular

 

Naive/Mute/Divulgação

M83 – “Junk”
Antes de entrar em estúdio para gravar o sétimo disco de estúdio, a banda francesa de eletrônico teve uma baixa importante: Morgan Kibby, vocalista e tecladista, saiu do grupo. Em seu lugar, Anthony Gonzalez, líder do quinteto, recrutou Kaela Sinclair pela internet. O álbum parece revelar bem esse espírito transitório: recorre ao new wave oitentista para, segundo Gonzalez, homenagear programas de TV daquela década e dos anos 1970.

“Junk”, de fato, sugere uma estrutura livre, à maneira de um álbum de fotografias inventado a partir de memórias confusas. Cada canção parece funcionar como uma vinheta de abertura de um programa fictício, com algumas faixas (“Walkway Blues”) funcionando melhor do que outras (“Time Wind”, parceria com Beck). Tanto saudosismo só parece mesmo dar certo na bonita melancolia de “For the Kids”.

Avaliação: Regular

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comEntretenimento

Você quer ficar por dentro das notícias de entretenimento mais importantes e receber notificações em tempo real?