Djavan desembarca em Brasília com a turnê do show “Vidas pra Contar”
Além das músicas do disco mais recente, o artista alagoano canta sucessos de 40 anos de carreira
atualizado
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O show de “Vidas pra Contar”, disco mais recente do cantor Djavan, chega a Brasília neste sábado (2/4), em única sessão no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Lançado em novembro do ano passado, o álbum tem forte pegada pop e letras que remetem à memória afetiva e musical do artista alagoano.
“É um CD que fala das vidas em geral. Canto o amor, o homem no atual momento político e há momentos biográficos. Em ‘Dona do Horizonte’ falo sobre minha mãe. Nunca tinha feito isso em música”, diz Djavan.
Foi a matriarca da família quem deu os primeiros incentivos para Djavan cantar. “Ela era muito musical. Cantava em casa e me dizia para cantar também. Sempre elogiava minha voz”, lembra. Essas lembranças estão na letra da canção, que resgata algumas referências musicais do artista.
Logo cresci/Minha mãe ali/Dona do horizonte/Me fez ouvir/Dalva de Oliveira/E Ângela Maria/todo dia/Deusas que adorava/Tinha prazer/Em me levar pra ver/Luiz Gonzaga cantar
trecho da música “Dona do Horizonte”
“Era muito comum ver Luiz Gonzaga se apresentar nas praças públicas de Maceió. Desde os 12 anos, eu ouvia música de todos os tipos. Por isso minhas influências são tão amplas, de jazz e Beatles até a música flamenca. Mas claro que a sonoridade nordestina tem um lugar especial no meio de tudo isso. Ary Lobo, Zé Dantas e Marinês sempre estiveram presentes na minha vida”, comenta o artista alagoano, que homenageia esses artistas em “Vida Nordestina”.
Além dos hitsDjavan promete um show completo em Brasília. Além das músicas de “Vidas pra Contar“, “Eu te Devoro”, “Oceano”, “Flor de Lis” e “Linha do Equador”, entre outros hits, estarão no set list.
“Também interpreto canções que não são clássicos, como ‘Miragem’ e ‘Me Leva’. Sempre quero cantar outras músicas. Ficar só com os hits é muito cômodo. Preciso mostrar o que está sendo feito agora. Meu público é muito heterogêneo e o repertório também precisa ser. Quero o máximo da interatividade da plateia”.
Música brasileira
Em 2016, completam-se 40 anos do lançamento de “A Voz, o Violão, a Música de Djavan”, LP de estreia do cantor. Nessas quatro décadas, a música brasileira mudou bastante. Apesar de ouvir pouca música contemporânea (por causa da correria do dia a dia e da agenda lotada), Djavan se diz esperançoso ao observar o atual cenário.
“A música brasileira sempre foi diversificada. Porém, hoje, as mídias e as redes sociais são capazes de projetar qualquer artista. O que não é bom vai se diluir com a mesma facilidade com que apareceu. E tem muita gente boa fazendo um ótimo trabalho por aí”, comenta o artista que, a partir de julho, leva sua turnê para América Latina, Estados Unidos e Europa.
Dia 2/4, às 20h, no Auditório Master do Centro de Convenções Ulysses Guimarães (Eixo Monumental). Ingressos a R$ 220 (poltrona VIP), R$ 180 (poltrona VIP lateral), R$ 140 (especial) e R$ 100 (superior). Valores de meia-entrada, sujeitos a alteração. À venda no site Bilheteria Digital e na loja Bilheteria Digital (Liberty Mall, piso térreo). Não recomendado para menores de 16 anos.