UnB participa de debate sobre mudança no acervo bibliográfico nacional
Até hoje, a Biblioteca Nacional, localizada no Rio de Janeiro, é a única instituição que pode guardar todas publicações produzidas no país
atualizado
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O acervo bibliográfico brasileiro sofre com a defasagem da legislação que regulamenta o depósito geral do Brasil. Até hoje, a Biblioteca Nacional, localizada no Rio de Janeiro, é a única instituição que pode guardar todas publicações (de livros a propagandas) produzidas no país. O mecanismo lota a instituição de obras e ainda dificulta o registro feito por parte de escritores e publicitários que se encontram fora da capital carioca.
Com o objetivo de solucionar este problema, o Departamento de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (DLLLB) do Ministério da Cultura (MinC) organizou um grupo de trabalho que deve começar a se reunir ainda neste mês. Entre as instituições confirmadas estão a Fundação Bibliotecas Nacional (FBN), o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) e a Câmara Brasileira do Livro (CBL).
Brasília também ganha protagonismo no debate ao ter a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) e a Universidade de Brasília (UnB) no grupo. A UnB será a única unidade acadêmica a fazer parte do processo.Entre as propostas de alteração da lei do depósito geral está a de descentralizar o acervo, permitindo que as capitais do país possam resguardar o material produzido em seus estados (em Brasília, a BNB seria responsável por este trabalho), e também a previsão de um acervo digital, que aliviaria os espaços destinados a futuras produções.