O pior da Netflix: 10 bombas com as quais não vale a pena perder tempo
Quem não já se sentiu perdido diante do amplo cardápio do serviço de streaming? Fazemos aqui uma seleção de filmes que você pude pular sem nenhum peso na consciência
atualizado
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Desbravar o catálogo da Netflix não é muito diferente de zapear na televisão a cabo: há atrações imperdíveis e uma porção de coisas esquecíveis, com as quais não vale perder tempo. Claro, o gosto pessoal se impõe na hora de escolher o que assistir: interessados em comédias escrachadas ou filmes de terror, por exemplo, podem ser mais tolerantes ou exigentes.
Abaixo, sem pegar no pé de nenhum gênero em específico, selecionamos 10 bombas disponíveis na Netflix. Tem de tudo: de sátiras de filmes de sucesso a ambiciosos blockbusters que deram muito errado. Veja por sua conta e risco:“Elektra” (2005)
Depois do sucesso discreto de “Demolidor” (2003), estrelado por Ben Affleck, a Fox ignorou as críticas negativas e tentou continuar a franquia de super-herói com este spin-off sobre a assassina Elektra. Infeliz ideia.
“Uma Comédia Nada Romântica” (2006)
A década de 2000 sofreu com a herança deixada por “Todo Mundo em Pânico” (2000): todo ano surgiam duas ou três paródias de sucessos da época. Este aqui ataca “Kill Bill”, “Casamento Grego”, “O Senhor dos Anéis” e outros títulos. Vale o alerta: a modinha continua até hoje.
“Espartalhões” (2008)
Roteiristas da franquia “Todo Mundo em Pânico”, Jason Friedberg e Aaron Seltzer repetiram a fórmula diversas vezes, como no recente “Super Velozes, Mega Furiosos” (2015). “Espartalhões” se resume a tirar sarro de “300” (2006).
“Super-Herói – O Filme” (2008)
Apesar da filiação nominal com o clássico “Apertem os Cintos… O Piloto Sumiu!” (1980) – David Zucker produz, Leslie Nielsen atua –, o filme não passa de um caça-níquel que recicla piadas de “Todo Mundo em Pânico” para atacar os clichês de super-heróis.
“Cowboys & Aliens” (2011)
Diretor do recente “Mogli – O Menino Lobo” e de “Homem de Ferro” (2008 e 2010), Jon Favreau derrapou feio ao querer misturar invasão alienígena com filme de faroeste. Dele, prefira “Chef” (2014), também na Netflix.
“Para Maiores” (2013, foto no alto)
A ideia é boa. A ideia. Um produtor narra absurdas histórias estreladas por astros de Hollywood, como Halle Berry e Hugh Jackman: no total, 13 curtas-metragens. Um filme que se vende como a comédia mais corajosa e destemida de todos os tempos, mas que não tenta nada além de meras caricaturas.
“Jobs” (2013)
Um registro unilateral e deslumbrado sobre os primeiros anos de carreira do criador da Apple, aqui vivido por Ashton Kutcher. O reverenciado empreendedor ganhou uma cinebiografia mais aceitável no recente “Steve Jobs”, com Michael Fassbender indicado ao Oscar pela performance.
“Se Beber, Não Entre no Jogo” (2014)
Mais um do subgênero mockbuster (mistura óbvia entre blockbuster e o verbo mock, zombar em inglês), lançado diretamente no mercado de home video (streaming e DVD/Blu-ray). A trama basicamente junta “Se Beber, Não Case” com “Jogos Vorazes”.
“Sem Retorno” (2015)
Ryan Reynolds conseguiu reviver a carreira com “Deadpool”. Mas, aqui e ali, ainda estrela projetos terríveis: antes eram as comédias românticas; hoje em dia, thrillers genéricos. Em “Sem Retorno”, ele faz um jovem cuja consciência foi substituída pela de um magnata (Ben Kingsley) dos negócios imobiliários.
“Zerando a Vida” (2016)
Filme original da Netflix e o segundo de quatro projetos de Adam Sandler para o serviço de streaming – “Ridiculous 6” foi o primeiro. O ator basicamente repete as patetices de “Gente Grande”, “Este é o Meu Garoto” e outras comédias estreladas por ele: dois homens fingem suas próprias mortes para recomeçarem na vida.