Crítica: “A Qualquer Custo” é faroeste urbano sobre dívida de família
Indicado ao Oscar de melhor filme, “A Qualquer Custo” acompanha dois irmãos que assaltam bancos para quitar dívida
atualizado
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“A Qualquer Custo” revela, aos poucos, várias marcas gestuais e narrativas que adoramos ver no gênero faroeste. É ambientado no Texas, reúne dois irmãos problemáticos, uma dívida a ser paga, roubos a banco e um veterano agente policial prestes a se aposentar.
Em termos simples, trata-se de um neo-Western por atualizar o Velho Oeste dentro de uma atmosfera genuinamente contemporânea. Toby (Chris Pine) e Tanner (Ben Foster, sempre em personas descontroladas) arquitetam assaltos a banco para pagar uma dívida de família relativa a um rancho deixado como herança pela mãe.
Um competente faroeste urbano
E assim, de um jeito comedido, Mackenzie também acompanha os policiais que seguem os ladrões. Jeff Bridges, sempre preciso na fala e no gesto, faz Marcus Hamilton, agente veterano flertando com a aposentadoria. Alberto Parker (Gil Birmingham), de ascendência indígena, é um homem da lei igualmente calejado.
“A Qualquer Custo” assume essa releitura das tradições sem deixar de lado uma abordagem bem atual: a violência é catapultada por uma dívida imobiliária e, do outro lado, um homem branco e um índio unem forças para encontrar os assaltantes. Um bom faroeste urbano que vai na contramão da nostalgia e prefere o equilíbrio de forças tão adversárias quanto equivalentes.
Avaliação: Bom
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