Metrô quer terminais de autoatendimento para evitar novos prejuízos
Empresa quer evitar a liberação de catracas quando há falta de funcionários. Entre janeiro e abril, prejuízo com a prática foi de R$ 1,8 mi
atualizado
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Após perder quase R$ 1,8 milhão entre janeiro e abril deste ano devido à liberação de catracas por falta de funcionários, o Metrô-DF espera ter encontrado uma solução para o problema: a empresa abriu, na sexta-feira (4/11), licitação para contratar terminais de autoatendimento para as 24 estações espalhadas pelo Distrito Federal.
A medida é uma forma de contornar o déficit no quadro de servidores. Hoje, seriam necessários mais 300 funcionários para suprir a demanda, segundo estimativa da empresa. A última nomeação de selecionados em concurso público ocorreu em 2014, quando 30 pessoas passaram a integrar a equipe. Como o GDF alega que os cofres públicos não comportam novas contratações, o Metrô-DF espera que a aquisição dos equipamentos amenize a carência de pessoal.
De acordo com o diretor Financeiro e Comercial do Metrô-DF, Gilberto Pompílio, a previsão é que o processo licitatório seja finalizado em dezembro, e que o funcionamento do sistema comece no início de 2017. O projeto indica que as compras poderão ser feitas tanto em dinheiro quanto por cartão de débito.
Pompílio também enfatiza que a venda nos guichês não sofrerá alteração ou redução. “O objetivo é dar agilidade à compra e diminuir as filas e o tempo de espera dos passageiros no momento da aquisição dos bilhetes.”
As empresas interessadas em participar do pregão eletrônico podem acessar o edital pelos sites do Metrô e de compras governamentais. Neste último, de domínio do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, é necessário fazer pré-cadastro. As propostas têm de ser encaminhadas até as 9h de 5 de dezembro. (Com informações da Agência Brasília)