Manifestantes se reúnem em Taguatinga para protestar contra reajuste
O ato foi tímido e reuniu apenas cerca de 50 pessoas. Praça do Relógio teve forte policiamento
atualizado
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Cerca de 50 pessoas se reuniram, no início da noite desta quinta-feira (5/6), para protestar contra o aumento das tarifas do transporte público do Distrito Federal. O ato começou na Praça do Relógio, em Taguatinga, e seguiu para ruas nas proximidades. Por volta das 20h, parte da Avenida Central foi fechada pelos manifestantes, sendo liberada logo depois, com o fim da mobilização.
O que chamou a atenção é que havia muitos policiais militares para o pequeno público presente na manifestação. Segundo a corporação, 38 PMs foram escalados, incluindo a cavalaria, além de 32 ficarem de prontidão no Batalhão de Choque.
Com gritos de guerra contrários aos aumentos propostos pelo Governo do Distrito Federal (GDF) e exigindo a manutenção e ampliação da gratuidade das passagens, os manifestantes criticaram muito o governador Rodrigo Rollemberg e disseram ainda temer pelo aumento do desemprego com mais essa medida. “Impressionante fazer isso com o cidadão que já vem sofrendo tanto com toda essa crise e falta de dinheiro”, reclamou o educador Abder Paz, 28 anos.
O ato em Taguatinga ocorre um dia após 250 pessoas marcharem pelo centro de Brasília contra o reajuste das passagens. Na quarta (4), a cavalaria da Polícia Militar chegou a avançar sobre os manifestantes. A mobilização, que teve atos pontuais de vandalismo e confrontos com a PM, terminou com seis detidos e cinco pessoas que precisaram de atendimento médico.